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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A era Chopin

Já gostei mais deste compositor, que é eterno, talvez aquele que todos os melómanos consideram único no que se refere a música de piano. Não há pianista que não toque uma valsa, uma balada, um nocturno ou estudo. O grande Sokolov, que ouvi aqui na Casa da Músca, tocou várias peças inolvidáveis.


O que noto ao ouvir programas no MEZZO, como agora,  é que há pianistas que tornam esta musica empolgante, romântica, comovente...outros que batucam as notas todas - e são tantas - sem alma, tornando as peças monótonas e vulgares. O intérprete é essencial em Chopin.

 Qundo era pequena, lembro-me da minha Mãe tocar Chopin depois do almoço, quando havia mais silêncio na casa. O sol entrava pela janela da sala, aberta para a varanda no verão, o ambiente era tão calmo e belo...recordo a grande Valsa brilhante e os Estudos. Subitamente, ela deixou de tocar piano, não sei quando foi, talvez estivesse cansada de nos ouvir matraquear durante as aulas ou talvez porque o piano foi irradiado para uma sala no r/c onde fazíamos as nossas brincadeiras e que dava directamente para o jardim. Nunca percebi porque é que ela não mais tocou.

Quando mudámos de casa em 71, o piano foi para o meu quarto e da minha irmã, que era a grande pianista na altura, fez exames no Conservatório e era considerada a "musical" da família, sem nenhuma razão especial, quanto a mim. Todos nós gostávamos de música, ouvíamos da manhã até á noite, íamos a concertos, óperas, etc.  O facto de não tocar nenhum instrumento, não significa que se não aprecie música com alma ou que se vibre menos com as melodias. Ainda hoje vou ver concertos com o meu filho à Casa da Música e só tenho pena que o reportório não seja mais interessante.
Ainda agora vi um anúncio com o 2º andamento do concerto nº 23 de Mozart, que é excepcional, e que coloco aqui para se ver beleza, mesmo na publicidade.
Chopin é já um pouco História, passado, algo que me fica na memória....esta melodia de Mozart, que o meu Pai adorava, ainda me faz virem as lágrimas aos olhos.

Chopin

Já gostei mais deste compositor, que é eterno, talvez aquele que todos os melómanos consideram único no que se refere a música de piano. Não há pianista que não toque uma valsa, uma balada, um nocturno ou estudo. O garnde Sokolov, que ouvi aqui na Casa da Músca, tocou várias peças inolvidáveis.

O que noto ao ouvir programas no MEZZO, como agora,  é que há pianistas que tornam esta musica empolgante, romântica, comovente...outros que batucam as notas todas - e são tantas - sem alma, tornando as peças monótonas e vulgares. O performer é essencial em Chopin.

Qundo era pequena, lembro-me da minha Mãe tocar chopin depois do almoço, quando havia mais silêncio na casa. O sol entrava pela janela da sala, aberta para a varanda no verão, o ambiente era tão calmo e belo...recordo a grande valsa brilhante e os estudos. Subitamente, ela deixou de tocar piano, não sei quando foi, talvez estivesse cansada de nos ouvir matraquear durante as aulas ou talvez porque o piano foi irradiado para uma sala no r/c onde fazíamos as nossas brincadeiras e que dava directamente para o jardim. Nunca percebi porque é que ela não mais tocou.
Quando mudámos de casa em 71, o piano foi para o meu quarto e da minha irmã, que era a grande painista na altura, fez exames no Conservatório e era considerada a musical da família, sem nenhuma razão especial, quanto a mim. Todos nós gostávamos de música, ouvíamos da manhã atá á noite, íamos a concertos, óperas, etc.  O facto de não tocar não significa que se não aprecie música com alma.

Ainda agora vi um anúncio com o 2º andamento do concerto nº 23 de Mozart, que é excepcional, e que coloco aqui para se ver beleza, mesmo na publicidade.

Chopin é já um pouco História, passado, algo que me fica na memória....esta melodia de Mozart, que o meu Pai adorava, ainda me faz virem as lágrimas aos olhos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um serão com Chopin



É espantoso como a Música nos leva a recuar por vezes anos e anos, fazendo-nos regressar à infância e às doces recordações familiares...

O MEZZO ( mais uma vez) brindou-nos com duas horas de Chopin....piano tocado por dedos que mais parecem duendes dançando sobre as teclas,
numa alternância entre o tímido, o furibundo, o plangente, o revoltado, o romântico, o persistente, o entrelaçado e o suave...

Chopin é tudo, são teclas a falar.



Recordo a minha Mãe, a sala da nossa casa, a janela com as cortinas a esvoaçar, o piano encostado à parede, os seus dedos a dançar sobre as teclas. Era muito pequena, mas adorava sentar-me ao pé e ouvi-la tocar. Não o fazia todos os dias, só de vez em quando e por isso era tão saboroso.

Ouvi agora os Estudos, as Mazurkas, os Prelúdios, as Valsas, só faltam os Nocturnos para o serão ser completo. E feliz, embora nostálgico.