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domingo, 1 de janeiro de 2012

Caixinhas de surpresas - 2012

Continuo a usar o laptop da minha filha e já estou a habituar-me de novo ao Windows, que em certos aspectos, é mais prático que o Apple, embora o último seja muito mais belo e as fotos apareçam muito mais nítidas e atraentes.

Amanhã vou levá-lo a arranjar, só espero que tenha conserto e que essa seja paga pela garantia, Faz agora precisamente dois anos que o comprei...

Nestes dias, tendo passado por várias lojas de chineses - as que todos condenam,mas a maioria frequenta, por razões económicas, e não só - encontrei lá no meio da confusão, umas caixinhas de madeira clarinha dos mais variados tamanhos e feitios, que fizeram os meus encantos.
Já no ano passado tinha pintado algumas simples para oferecer, mas este ano sofistiquei ainda mais o aproveitamento dos objectos, dando-lhes um cunho especial.
Eis aqui algumas das que já fiz este ano, penso que ficaram mimosas...e o custo é quase nulo...:)

Algumas têm vidro para meter fotografia, outras têm divisórias por dentro para colocar bijuteria ou outras coisas, não têm brilho, a madeira é linda e lisa, adapta-se a qualquer estilo e podem-se sofisticar ainda mais...

Gosto muito da palavra BOX que significa caixa em inglês ( ou outras coisas, como TV, por exemplo). BOX é para mim uma palavra mágica, nunca se sabe qual o conteúdo duma caixa. Espero que estas agradem a quem as vou oferecer.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Serralves forever

É um local magnífico....mesmo em dia de chuva miudinha, daquela que molha os tolos e os que o não são tanto! O parque agradeceu, revelando-se no seu verde mais vibrante!
A minha filha faz anos e quis festejá-los indo ao museu. No ano passado fomos ao Sea Life e há dois anos à Feira do Artesanato. Almoçámos juntos em família, mas depois o resto da tarde é sempre dela e minha já há anos. Não é preciso muita gente, ambas temos gostos parecido ,amamos a beleza e sobretudo, o silêncio. O meu neto compôs o ramalhete.

A exposição OFF THE WALL é interessante, uma série de estruturas em madeira que convidam os visitantes a entrarem no jogo - tipo parque infantil - rodando em rodas gigantes, escorregando por ladeiras íngremes, subindo muros altos,  ou fazendo sobe e desce. É curioso como uma coisa banal se torna emocionante...
O resto das exposições não me entusiasmou, acho que usam e abusam dos vídeos, que aparentemente não nos mostram nada de muito atractivo, corpos nus, mexendo-se para cá e para lá...mas sem a magia duma dança como a de Pina Bausch, por exemplo. As fotografias expostas eram tristonhas, tudo a preto e branco, não lhes dei demasiada atenção pois tinha levado o meu neto e ele é ainda demasiado novinho para as apreciar, ao contrário da primeira exposição, que ele já tinha visto e adorou.
Não deu para passear no parque, apesar de ter pago bilhete para tal. A chuva molhava a sério, contentámo-nos em admirar o parque pelas janelas imensas que tornam aquele espaço magnífico. Na loja, comprei uma recordaçãozinha para o meu neto - um chapéu de chuva enorme a dizer Serralves -  e uma prenda para a minha filha...just a symbol.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dreams



Hoje fiz um quadro em MDF. Para quem não sabe o que é, explico.É uma placa de madeira fina, cortada para ser trabalhada. Neste caso para ser pintada.Já tinha usado este material num workshop do atelier, mas nessa altura cobri-a de gesso e depois moldei o gesso, de modo que a tinta não tocou directamente na madeira.
Hoje usei impasto para dar alguma espessura à madeira, mas só o coloquei nalguns locais, havendo partes que não ficaram cobertas. Usei tintas muito líquidas , azul, verde, roxo, castanho e além do pincel, trabalhei com utensílios que nunca usei na vida: esfregão de arame ( faz uns efeitos espantosos na madeira), esponja verde para enxaguar e alisar e uma espátula.

O resultado foi este, ainda sem verniz...é lindo ( na minha modesta opinião). Acho que vou fazer outro amanhã no atelier. Tenho de arranjar mais MDFs... e palha de aço!
se quiserem ver pormenores, cliquem na foto.
Chamei-lhe "dreams" porque tem um não sei quê de onírico.

domingo, 22 de agosto de 2010

A flora da ilha



Nos dias em que estive na Madeira, deleitei-me a admirar e a fotografar as plantas que por todo o lado medram na ilha.Já na Luz fico extasiada a olhar para a profusão de flores que crescem no Algarve sem pedir licença, desde que tenham água, sem a qual nada vinga. A diversidade de vegetação e de flores é tal, que se torna mesmo impossível saber as espécies, distingui-las, identificar as que são naturais ou colocadas lá pela mão humana. Tudo se confunde e harmoniza.


Hoje vi um programa na TVI 24 sobre percursos em Portugal e falavam da floresta laurissilva madeirense, património da humanidade, com séculos de florescência e única no mundo.
Infelizmente, parte dela ardeu este mês, por mão criminosa ou incúria. Faz dó e revolta.Não se pode substituir o que levou séculos a desenvolver-se. O betão acaba por substituir o ser vivo, numa zona que devia ser sagrada.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Há quem pinte aos 84 anos

Hoje no passeio que démos ao lado leste da ilha, parámos num miradouro donde se vê a ponta de S. Lourenço a extremidade mais longa da ilha, conhecida pelos seus rochedos alongados e de cores estranhas, que formam baiazinhas de azul.
Contou-nos o motorista que há uns tempos trouxera uma senhora americana de 84 anos a esse mesmo local escarpado e que ela lhe dissera para esperar por ela, se possível, até terminar a sua obra. O homem esperou quatro horas. Durante essas horas, a senhora que trouxera um cavalete, uma tela grande, bisnagas e pinceis pintou, pintou sem se cansar, nem parar. Todos os mirones que por ali passavam estavam embasbacados com a arte da obra, que , segundo o motorista, era uma cópia da paisagem maravilhosa que tinha em frente. Infelizmente, não sei quem é a pintora, nem vi a obra....mas posso mostrar-vos o que ela pintou. E deve ter valido mesmo a pena...

Quem me dera saber e poder pintar aos 84 anos!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

From Madeira with love



É impossível não gostar desta ilha...chegámos há tres horas e já estou de novo apaixonada por tudo...pelas vistas, pelo mar azul, tão azul que até parece irreal, pelas casas antigas - das quais o hotel que escolhi é um exemplo imperdível - pelas flores que nascem nos locais mais reconditos a nossos pés, pela comida bem cozinhada e servida, as piscinas que nunca faltam em redor...enfim, privilégios de quem se pode dar a estes luxos uma vez por ano.

Há 37 anos passei aqui a minha lua-de-mel e fui feliz.
Quis voltar com os meus dois filhos para lhes mostrar o sítio, tão diferente dos hoteis típicos do Funchal. Eis aqui umas fotos que tirei, levam muito tempo a descarregar, e a que dei um jeito mais romântico. Há 37 anos não havia fotos digitais, as minhas da lua de mel são a preto e branco e estão num album a lembrar os dias felizes.

Mas hoje estou feliz...apesar de tudo há muita coisa que o tempo não apaga...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Novas técnicas - II


Como prometi ontem, hoje vou explicar o que fizémos no segundo dia do nosso workshop. Tudo já estava preparado, uma folha grande branca e três cartões médios para cada uma. Uma espátula e uma tabuinha de madeira, mais ao menos do tamanho do cartão. Cada uma de nós tinha levado uns acrílicos, mas acabámos por usar os das outras quando precisámos, em grande harmonia.
Começa-se por por camadas de acrilico de cores diversas na face mais fina da tabuinha, podem ser em degradé, podem ser poucas ou muitas cores. Com a tabuinha, cuja face de acrilicos serve de pincel ou de espátula, desenham-se riscos no cartão, verticais, diagnais, em circulos, etc. Vão -se acrescentando cores ou movendo a tabuinha de modo a formar um desenho interessante e cores compatíveis. O efeito é muito variado, cada uma faz a sua pintura original. Pode-se dar verniz no fim, depois de secar.




CLIQUEM NAS FOTOS PARA APRECIAR MELHOR OS TRABALHOS!

No fim comemos uma tarte de chocolate de comer e chorar por mais, obra da nossa Geninha, que é uma cordon bleu, para alem de artista plástica!


Obrigada por uma bela tarde! A minha filha foi comigo e adorou!

Novas técnicas



A minha amiga Teresa Silva Vieira resolveu em boa hora dar umas aulinhas informais esta semana, reunindo algumas "artistas" na Utopia, para nos ensinar umas técnicas diferentes e muito excitantes - todas gostámos do que fizémos e na realidade foram pequenas obras primas (!!!) que prometem continuar.
A técnica consiste em impasto feito com gesso e cola para madeira, que é aplicada em madeira contraplacada com espátulas ou com a mãos, criando desenhos, formas e feitios abstractos ou figurativos, conforme nos aprouver. Cobre-se então toda a madeira com viochene de modo a ficar com a cor castanha escura. Essa cobertura deve ser muito líquida, deixando algumas rugosidades de cor branca ou castanho claro. Por fim podem-se aplicar outras cores, e modificar algumas formas, dado que o impasto ainda está maleável. Seca ao sol, aplica-se verniz para manter as tintas mais brilhantes.

Eis alguns dos quadros produzidos pelas artistas, todas elas do sexo feminino.







Este é o meu. Como o tinha em casa, tirei uma foto com mais cuidado.Ficou estranho, mas gosto muito da consistência da madeira, é uma mistura de escultura com pintura.

É excelente encontrar pessoas assim em Agosto, quando tudo está na praia. Conversa-se, ri-se muito, criam-se obras, aprende-se e agradece-se esta oportunidade de oiro. As obras seguintes serão apresentadas amanhã....

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sonho ou realidade?


Há 37 anos casei-me. Era Novembro e o meu marido estava na tropa, não podendo deslocar-se ao estrangeiro em lua de mel. Também não tínhamos dinheiro para ir muito longe. O casamento foi modesto, só família chegada, porque resolvi não casar pela Igreja para grande desgosto do meu Pai, que não compreendeu a minha decisão, influenciada pelo meu futuro esposo. Depois de uma fase de censura, o meu Pai disse-me que me ofereceria a lua de mel e foi assim que fomos parar a um dos locais mais românticos e bonitos da ilha da Madeira: a Quinta da Penha de França. Nunca mais esquecerei o cheiro a cera dos soalhos, os sofás forrados de cretone rosa velho e verde à inglesa, o quarto amplo a dar para o jardim. E as rosas e o champagne na mesa do quarto à nossa chegada. E não só...


Faz agora dez anos, o meu filho resolveu casar, antes de voltar para a Alemanha para continuar os seus trabalhos de doutoramento e aconselhou-se com uma amiga alemã sobre locais onde poderia ir passar a lua de mel. A pessoa em questão disse-lhe que tinha estado num hotel de charme maravilhoso e ele apressou-se a reservar quarto. Quando falou ao Pai no hotel que tinha escolhido, o meu marido disse-lhe espantado: Foi aí que nós passámos a nossa lua de mel. É muito especial. Muito bom, mesmo. Coincidência extraordinária, pois nós nunca lhe tínhamos falado nisso.

Ontem deu-me uma curta depressão depois de passar o serão com os meus netos; puz-me a pensar que vou ficar um mês com o oceano Atlântico a separar-nos...não conseguia dormir e resolvi fazer uma pesquisa sobre hoteis na Madeira. Pelo menos estarei no meio do Oceano e mais perto. Sem querer, fui dar ao site da Quinta, onde nunca mais voltara.
Nem hesitei. Vi qual a disponibilidade de quartos em Agosto, que era mesmo exígua, dado que não havia nada em muitos dias desse mês; depois duma hora a pesquisar e a comparar preços, consegui reservar cinco dias seguidos eram umas sete da manhã. Seguiu-se a tarefa de marcar os vôos. TAP - Take Another Plane , na gíria britanica -, sempre ela, a única com monopólio quase exclusivo dos voos para as ilhas , a par da SATA, que é ainda mais cara. Os vôos ficam mais caros que a estadia neste hotel de quatro estrelas....incrível! Lá se vai o subsídio de férias:))

Mas o sonho tornar-se-á realidade...dentro de tres semanas estarei com os meus filhos de novo neste local paradisíaco....vão ser umas férias curtinhas, mas passadas num sítio muito especial. Viva a família!