Nao gosto nada de escrever sem acentos, mas este PC é brasileiro e obedece
acordo ortográfico:)))
(isto já está ultrapassado, pois rectifiquei o texto).
Hoje quase morri...eu, uma photofreak ( dependente fotografica) perdi a minha maquina Leica.
Andei duas horas a ver lojinhas sem comprar grande coisa porque eles não tem visas e fui levantar dinheiro num supermercado que ficava no c...de Judas, desculpem, mas era mesmo. Andar neste piso de pedras enormes com chuva é pior que uma tortura da Idade Média.
Lá consegui levantar uns Reais - estava um guarda de metralhadora em punho a porta - mas a maquina funcionou! Ja há seis dias que nao levantava dinheiro, pois os bancos estiveram em greve e era dramático não o fazer, embora poupasse muito dinheiro.
Depois disso, fui logo ao atelier do meu amigo Luiz e adquiri uma tela muito curiosa, cuja foto colocarei aqui quando estiver no Porto. Nao foi barata , mas ficará como recordação do Brasil para sempre...
Quando cheguei ao hotel encharcada, apesar do chapéu de chuva, reparei que a máquina nao estava na carteira....!!! Só o estojo.
PÂNICO!!! Desatei num choro, mais derivado ( como se diz agora) da fraqueza pois eram 13 horas e não comia desde as 7, e o meu filho que, por acaso, estava aqui na pousada a trabalhar no laptop, ficou transtornado com a minha depressão e ofereceu-se logo para ir comigo comer primeiro e depois procurar a Leica. Isto pode-se chamar mesmo amor filial, pois ele está em stress com tanta conferência e responsabilidade.
Lembrei-me que as ultimas fotos tinham sido tiradas antes de começar a chover e de comprar um chapeu de chuva, quando parei numa loja de t-shirts para criança e estive a ver umas para os meus netos. Acabei por não as comprar pois a empregada disse que faria desconto se eu pagasse cash.
Mas... cadê a loja citada, como iria eu lembrar-me do local numa selva comercial que é Paraty, cheia de artesanato e ateliers?
Memorizei que ficava ao pé do banco ITAÚ, onde nao conseguira levantar o dinheiro há dois dias, e perguntei a uma senhora onde era o banco. Ela disse-me logo e em 5m chegamos lá. Entrei, perguntei pela máquina, a menina olhou três vezes para mim ( perguntei-me como é que alguém mais iria saber ou adivinhar que eu tinha deixado a minha querida camara naquela loja).Tive um sobressalto...e a rapariga, depois do suspense, disse finalmente: ESTÁ AQUI.
DEUS SEJA LOUVADO!
As minhas 200 fotos iriam todas para o galheiro e a máquina comprada nos EUA em 2008 morreria logo ali...se ela dissesse: NAO ENCONTREI!
Mas DEUS é grande e está em toda a parte... até em Paraty nos confins deste Brasil lindo.
O meu filho manteve-se cool, sabia que eu iria encontrá-la pois já perdi câmaras cinco vezes (com esta) e encontrei-as sempre. A primeira foi em Estocolmo, depois em York, mais tarde em Valongo, a quarta na Foz.
Comecou a dança quando comecei a namorar o meu futuro marido em 1965...poupo-vos a descrição de todos estes eventos:))
Vou terminar por agora, acho que não vou tirar mais a camara do estojo....isto foi mau demais!!:))
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
sábado, 5 de dezembro de 2009
Há horas felizes
Encontraram a minha LEICA!! Iuuuupppi!

Estava na loja em Valongo, tinha ficado em cima do balcão quando andei a ver onde se poriam os quadros e depois esquecei-me de a meter na carteira. Infelizmente, não me telefonaram a dizer que ela lá tinha ficado. Poupavam-me horas de ansiedade....telefonemas para as centrais, etc. Desculpo tudo porque montar uma loja dá muito trabalho e compreendo que não houvesse tempo para pensar em mais nada. Estou feliz, na próxima semana vou a Valongo buscá-la, olá se vou.
Nem quero acreditar...estava de rastos embora dissesse para comigo: não é o fim do mundo....pois não, mas sem Leica, a minha vida não era a mesma coisa :))))
Vai aqui mais uma foto para festejar....uma papolia singela, parece irreal de tão simples.

Estava na loja em Valongo, tinha ficado em cima do balcão quando andei a ver onde se poriam os quadros e depois esquecei-me de a meter na carteira. Infelizmente, não me telefonaram a dizer que ela lá tinha ficado. Poupavam-me horas de ansiedade....telefonemas para as centrais, etc. Desculpo tudo porque montar uma loja dá muito trabalho e compreendo que não houvesse tempo para pensar em mais nada. Estou feliz, na próxima semana vou a Valongo buscá-la, olá se vou.
Nem quero acreditar...estava de rastos embora dissesse para comigo: não é o fim do mundo....pois não, mas sem Leica, a minha vida não era a mesma coisa :))))
Vai aqui mais uma foto para festejar....uma papolia singela, parece irreal de tão simples.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Perda irreparável

Museu de Serralves- janela
Hoje perdi a minha máquina fotográfica Leica. Fui a Valongo ver a loja Stella Orion e levar os meus quadros para lá, estava entusiasmada com a loja, o passeio e com o shopping, vim de comboio para o Porto em 15m, saí em S. Bento , ainda passei pela loja de materiais de artes visuais em Sá da Bandeira para comprar telas e argamassa, apanhei um taxi,cheguei a casa e reparei que não tinha a máquina.

Homem do Leme - Foz
Estou inconsolável. Com ela tirei as melhores fotos de sempre ( minhas), já a tinha há mais de um ano, comprei-a em Boston, recordando o meu Pai que andava sempre com a sua Leica e a considerava a melhor do mundo. Era o meu pertence mais precioso, que me acompanhava todos os dias. Não tenho esperança de a encontrar. Deve ter caído no taxi que tomei para casa e não faço ideia quem era o condutor, não fiquei com recibo, estupidamente, porque vinha muito carregada e apressei-me a sair no Campo Alegre.
Ficam aqui algumas fotos que considero das melhores que tenho.Cliquem nelas pois vale a pena. Não sei quando tirarei outras assim.

Agapanto - pátio da minha casa.

Casa das Artes na Primavera

Praia dos Ingleses
Adeus Leica D-Lux....
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