sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tons outonais

Hoje passeei um pouco no jardim antes de ir ver a exposição citada.
Tinha de esperar meia hora, de modo que dei uma volta grande e conversei com os jardineiros que estavam numa grande azáfama , a apnhar as folhas (?) das áleas por onde se passa...adoro passar por cima delas e ouvir o
restolhar, mas , como choveu, tornam-se perigosas...o cheiro das plantas é incr´vel depois de dois dias de chuva intensa, é mesmo inebriante e puro. Até custa a acreditar que dum lado e doutro do jardim passam carros, autocarros e camionetas a toda a hora. Não fora o barulho dos mesmos, estaríamos num pequena floresta tropical, um microcosmos,
onde há de tudo, desde os abetos dos países nórdicos, donde provinha a família Andresen até aos cactos do deserto, enormes a lembrar o faroeste. Fotografei alguns troncos de árvores especialmente para o meu amigo Paulo,
que gosta tanto delas...as folhas já estavam todas a mudar de cor e o ambiente era de paz. A minha filha faz todos os dias meditação no Hyde Park de Leeds ou
no common em frente da sua casa. Hoje imbuí-me desse espírito e procurei evadir-me totalmente dos problemas que me rodeiam. Fez-me bem.