sábado, 1 de outubro de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MUSICA

Que dizer. Sem ela não existiria....pelo menos, espiritualmente. Ela é a  alegria, o impulso,a comoção, a expressão mais pura e mais  universal de todos os sentimentos e sensações humanas. Ela é a expressão da Natureza, dos seus sons inimagináveis, a tradução desses sons em forma acessível a qualquer pessoa de qualquer idade.

Ontem o meu filho esteve aqui a fazer-me uma instalação sonora. Comprei esta aparelhagem há uns dois anos e nunca a usei, por maravilhosa que fosse. Não conseguia ligar tanto fio, nem entender-me com os comandos. Comprei uns cabos que ligam directamente o meu MAC a aparelhagem e ao plasma e consigo ver séries, filmes, música downloaded com dolby surrounding, o efeito é mesmo o de um home cinema, impressionante.

É assim que vou festejar este dia da música, ouvindo o Mezzo em estereo.....

Aqui fica um dos excertos mais belos de Bach, que ouvi recentemente em Londres. Aqui o interprete é o controverso Nigel Kennedy, com uma das mais lindas versões que conheço deste concerto para violino.

DIA INTERNACIONAL DA MUSICA

Que dizer. Sem ela não existiria....pelo menos, espiritualmente. Ela é a  alegria, o impulso,a comoção, a expressão mais pura e mais  universal de todos os sentimentos e sensações humanas. Ela é a expressão da Natureza, dos seus sons inimagináveis, a tradução desses sons em forma acessível a qualquer pessoa de qualquer idade.

Ontem o meu filho esteve aqui a fazer-me uma instalação sonora. Comprei esta aparelhagem há uns dois anos e nunca a usei, por maravilhosa que fosse. Não conseguia ligar tanto fio, nem entender-me com os comandos. Comprei uns cabos que ligam directamente o meu MAC a aparelhagem e ao plasma e consigo ver séries, filmes, música downloaded com dolby surrounding, o efeito é mesmo o de um home cinema, impressionante.

É assim que vou festejar este dia da música, ouvindo o Mezzo em estereo.....

Aqui fica um dos excertos mais belos de Bach, que ouvi recentemente em Londres. Aqui o interprete é o controverso Nigel Kennedy, com uma das mais lindas versões que conheço deste concerto para violino.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Midnight in Paris

Na generalidade, os filmes de Woody Allen apelam à inteligência, à cultura, ao sentido de humor às vezes um pouco sarcástico, mas fino e extremamente típico de Allen. São filmes intelectualmente superiores e fica mal dizer que não se aprecia este tipo de filmes.

Há uns anos que o realizador não actua nos seus filmes, o que diminue, na minha opinião, a criatividade, peculariedade e até a empatia com os actores. Embora fosse fã de muitos dos seus filmes anteriores,não tenho apreciado muito os seus últimos filmes, não os vi todos, sequer. Acho-os chatos e vazios.

Ontem resolvi ir ver o último no Arrábida Shopping. Só paguei 3 euros, pois já tenho bilhete senior e a sala estava toda a minha disposição. Silêncio absoluto. Gostei.

O filme não me impressionou muito, fora as vistas de Paris by night and by day....Paris é sempre Paris, mesmo com chuva. A história é bem apanhada, mas deja vu - máquinas do tempo são velhas como o cinema - embora a reconstituição das épocas seja bem feita e as personagens tenham conteúdo. A ideia é patusca, mas não chega a captar o interesse dos espectadores, pois essas personagens entram e saem como as suas referências biográficas num abrir e fechar de olhos.
A concepção de que  outras épocas seriam hipoteticamente mais glamorosas do que o presente é muito duvidosa,
pois  sabemos que todas as épocas tiveram e têm pontos positivos e negativos. No fundo a personagem principal está apenas a fugir do seu futuro, que se afigura fútil, desinteressante e pouco produtivo profissionalmente. Foge da futura mulher e da sua família, não do presente em Paris.
Ao criar um alter-ego, por meio do actor Owen Wilson, Allen pretende devolver aos seu filme um elo essencial, que tem faltado nos anteriores, mas não consegue aquela densidade e credibilidade que a sua pessoa impôe quando actor.

Gostei de ver....mas não fiquei maravilhada.....

terça-feira, 27 de setembro de 2011

De novo o outono...e as bétulas

Quando frequentava a Paleta, o primeiro atelier, aprendi a trabalhar com pastel de óleo e fiz mais de trinta quadros, alguns de flores e árvores, pois a Natureza é o tema mais inspirador para quem está a começar.
Ao arrumar esses quadros, fiquei com uma certa nostalgia, houve quadros que ofereci no Natal de há três anos e que estão nas casas dos meus irmãos e sobrinhos e dos quais não ouvi falar nunca mais....infelizmente nunca me mandaram uma foto deles colocados na parede. Gostava de saber onde param....a culpa também é minha que raras vezes me desloco a Lisboa ou a Coimbra. Cada vez gosto mais de estar aqui nesta cidade e a sair, é para fora do país.


Um dos temas que mais aperfeiçoei foi o das bétulas, árvore que existe aqui no Jardim Botânico e que tem o tronco quase branco com sulcos negros, ao longe até parecem prateadas. Pintei uns seis quadros, que estiveram patentes ao público na expo do Vivacidade. São todos pintados a pastel.
Ontem resolvi voltar ao tema e fiz um quadrinho pequeno de que gosto, inspirado numa fotografia do outono. É mesmo figurativo e deu-me muito gosto a pintar. Não o fiz em pastel de óleo , mas em acrílico sobre tela.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Once upon a time

Antes de ter o blogue, dedicava-me muito a pintura em pastel de óleo, tendo até adquirido os melhores pasteis que conheço - os Sennelier - que me trouxeram de Paris e depois de Boston. Fiz muitas e muitas pinturas, algumas foram emolduradas para a exposição em Lisboa e depois na Utopia, outras foram guardadas numa pasta, que hoje voltei a ver.




É curioso como estas obras me falam duma época diferente, uma fase que ultrapassei e que é em tudo diferente do tipo de quadros que hoje faço. Não tenho muita paciência para o pastel de óleo e comecei a pintar quase só em acrílico. Também faço pintura abstracta, mais espontânea, com MDF, que é a minha base favorita, nunca mais pintei em papel...




Fotografei algumas das pinturas que considero mais originais.

Uma foi inspirada num quadro que a minha mãe tinha duma árvore e de que eu gostava muito.
Também pintei o departamento do MIT ( Massachussets Institute of Technology), o célebre Stata Center, onde o meu filho trabalhou durante meses.
A outra pretende retratar casas de Cotswold, região lindíssima perto de Londres.



São pinturas um pouco rudimentares, mas que deram bastante trabalho, muito mais do que as que faço hoje em dia. Gosto delas....como se se tratassem de fotos antigas...

domingo, 25 de setembro de 2011

O Verão não nos quer deixar

 Tarde quente, soalheira, a desmentir todas as metereologias, que teimam em prever chuva nos horizontes do Porto. Nunca chove...e eles ameaçam com ela todos os dias, até chateia!

 Hoje esteve uma tarde de verão e passei quatro horas na Foz, onde o ambiente era estival. Muitos estrangeiros de mapa na mão a apanhar o mesmo autocarro que eu em direcção à Foz. Não esperei nem um minuto e ai estava o 204, azul e branco , as minhas cores favoritas.
Na varanda do café algumas cadeiras vazias, vantagem de ir cedo, quando todos estão a almoçar. Uma tosta mista e um gratiné de maçã, acompanhados de sumo de laranja e café...o meu almoço ideal. O livro da Susan Sontag, o IPOD com música barroca, o barulho ensurdecedor das ondas - até a minha filha as ouvia em Leeds!! - uma paisagem de sonho, grande espectáculo do mar do equinócio, da espuma , das rochas e das silhuetas passeando na praia.


Um verdadeiro sonho a dois passos de casa.
Tirei várias fotos e experimentei várias da espuma, que desenha verdadeiras obras de arte na areia.


Vejam bem....nenhum pintor consegue transmitir esta maravilha...
Cliquem nelas que vale a pena....