domingo, 25 de novembro de 2012

3 da manhã com Jackson Pollock

Há muito que queria ver este filme e descobri-o hoje no videoclube ZON por 99 centimos...

Comecei a ve-lo pela 1 da manhã, o filme tem duas horas que vi non-stop.

É a vida dramática dum dos maiores pintores americanos, indiscutivelmente. Nasceu em 1912 e faleceu em 1956.

Expressionista, cubista, influenciado por Picasso e Miró, mas adquirindo um estilo muito próprio que se confunde com o emaranhado da sua personalidade semi-psicótica, com uma força e inspiração extraordinárias, que a sua grande Mulher Lee Krasner sustentou e abraçou.

Sem ela, ele não teria sido ninguém...ela amava-o incondicionalmente.
Este filme lembrou-me o filme Bright Star, a vida do poeta Keats.

Gosto desta pintura desalinhada, adorei ver no filme como ele a pintava, tela no chão pincel a pingar sobre o linho branco, traços até onde o braço chegava.

Não me canso de admirar os pintores que levam uma vida de miséria, mas continuam a persistir na Arte contra tudo e contra todos. Sozinhos... ou com alguém que acredita perdidamente no seu talento.

Fez-me bem ver o filme, ainda que bastante trágico e com um fim verídico mas assustador. O álcool leva às maiores loucuras, ainda mais do que as drogas e outros desvios.





Vi quadros dele no MOMA de NY. Quem me dera lá voltar. É um dos locais mais apetecíveis da Big Apple, a par dos teatros e pontes!