sexta-feira, 29 de junho de 2012

Será que existe?

Hoje em conversa com um Amigo que me telefonou e com quem adorei conversar - ele talvez não tenha gostado tanto! - disse-lhe algo que é importante e que talvez reflicta a minha maneira de ver a Vida. Fiquei a pensar nisto depois de desligarmos.

Já passei por momentos terríveis, desesperantes mesmo, e nunca me lembrei de ir a uma Igreja  rezar, pedir a Deus que tudo passasse e se resolvesse, que acabasse com a minha miséria - no sentido inglês da palavra misery - o meu tormento. Nesses momentos, só confiava em mim, na minha cpacidade de dar a volta.... nunca em Deus! Dizia para mim, vais conseguir, as coisas vão melhorar, tens que lutar, ir onde for preciso! Chorei muitas lágrimas, mas como a Scarlet O'Hara de Gone with the Wind, pensava: Tomorrow is another day!

                               O luar na Praia da Luz - 2010


Curiosamente quando tudo parecia mais calmo, a bonança voltava, a Paz interior instalava-se de novo em mim, ficava esperançosa, desejosa de viver e sentia necessidade de agradecer a alguém as benesses que me eram dedicadas.
Era então que me lembrava de Deus....e chegava a dizer aos meus filhos: Afinal Deus existe!

Quadrinhos especiais

Há uns tempos comecei a fazer quadrinhos em tela, tipo azulejo, mas com textura, por pura diversão, pois não achava que viessem a ser obras de arte, conquanto cada um deles fosse especial.

Tendo vindo cá a casa a minha amiga Adelaide Pereira do Vivacidade, ela apreciou muito os ditos quadrinhos e pediu-me que os expusesse no centro em Setembro numa colectiva que já está marcada. Acedi porque os acho originais, não porque pretenda vender seja o que for, dado que nunca vendi nada nestas minhas expos, só tenho oferecido quadros ultimamente.

Ontem resolvi fotografá-los um por um. Eis aqui aqueles que gosto mais.
Puz um no cabeçalho do blogue como devem ter verificado.









quinta-feira, 28 de junho de 2012

Route 66 - Today it's my birthday


Faço hoje anos!

Sinto-me FELIZ, VIVA, CHEIA DE ENERGIA E VONTADE DE FAZER COISAS.

Obrigada  por estarem aí!  

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Lotaria

Não tivémos sorte. Este jogo não provou quem jogava melhor. Foi apenas uma teia de aranha, toca e foge, pontapé prá frente. Não gostei, foi um jogo sem história, a não ser a dos penalties. Bola na barra não é falhanço, é pura falta de sorte.



Fica aqui uma música dos Beach House, uma banda que me apaixona neste momento. Já passou a loucura...amanhã já são outros!

Il Trovatore

Já há algum tempo que não ouvia o Brava. Tenho andado muito ocupada com o meu projecto e estou a trabalhar horas a fio. Está ficar como quero e ando entusiasmada, chegando a perguntar-me o que faria se não tivesse isto em mãos.

Hoje resolvi ouvir música a sério e há duas horas que estou a assistir a uma ópera que nunca vi ao vivo: O Trovador de Verdi.

A música é envolvente, harmoniosa, plangente, desesperada. Penetra nos nossos sentimentos e faz-nos sentir humanos e vulneráveis, cria uma ambiente doloroso e empolgante simultaneamente. Se não fossem as palmas que interrompem constantemente o curso da tragédia, sentir-me-ia ainda mais envolvida.

Como em todas as óperas de Verdi, coros e muitos duetos acompanhados duma orquestra espectacular que não abafa as vozes, transmitindo uma paleta de sentimentos, que enche o ecran dum modo sublime e o extravasa.

O ritmo é alucinante.

Piedade, imploração, desprezo, indignação, castigo, amor maternal até à morte, chantagem, promessas, morte, crueldade, traição, tudo isto num trecho de 10 minutos.

Vozes magníficas....até a mim me apeteceria cantar, tivera eu fôlego para isso.

Os cenários modernos tornam os espectáculos ainda mais dramáticos.

Fica aqui um excerto, o mais conhecido, que infelizmente a publicidade veio a chamar seu.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Porto Cool

O Porto é uma das únicas cidades do país onde se respira em tempo de estio profundo.

Adoro viver aqui no Verão, abre-se a janela e o ar é quase sempre fresco, cheira a mar, não há sol abrasador, mas uma neblina que cobre a paisagem urbana e que nos protege dos reflexos do astro-rei.

Hoje esteve um dia meio abafado, mas saí à rua e estava agradável, de modo que mais uma vez fui ao Botânico para testar a minha máquina nova..e gostei dos resultados. Os passarinhos cantavam que nem doidos, numa saudável e impressionante concorrência com o ruído horroroso da VCI.

O jacarandá, filho único deste jardim, estava cheio, lindo, luminoso. No Porto não há muitos, mas os que há são frondosos, por vezes isolados no meio do nada...





   Havia cogumelos apesar do tempo seco, abrigadinhos junto a um tronco cortado, muito amigos. E pela primeira vez vi daquelas rosinhas de S. Teresinha, que dantes se viam em todo o lado com um odor inebriante. Junho também é tempo de agapantos, as flores favoritas do meu Pai que as tinha em todo o lado.









Sinto-me refrescada depois dum passeio a pé por entre estas plantas tão especiais para mim e para muitos que agora visitam o jardim. Todas as cidades deviam ter jardins destes espalhados por entre os prédios para impedir que a nossa vista mergulhe no betão inexoravelmente.

Viva a minha Lumix! Cada vez gosto mais dela:)


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Americanices


Resolvi ir ao cinema, já há quase um mês que não o fazia e apetecia-me sair de casa com a minha filha. Mais valia ter ido à Foz embora estivesse calor de rachar e eu me dê mal com o sol assim tão forte.
Escolhemos um filme que, desculpem, é uma pepineira daquelas que nem na TV se aguentam. Sabem o que é estar em cada minuto a prever o que se vai passar a seguir? Não há direito de gozarem connosco dessa maneira. Só dei 3 euros pelas duas horas  que ali passei, mas gostei mais dos anúncios prévios aos quais tirei fotos  ( só para experimentar a minha máquina) do que do filme propriamente dito.
Dinheiro deitado à rua. Clichés + clichés+ clichés. O nome do filme em inglês é The lucky one, mas deviam-nos ter avisado que nós éramos os unlucky ones, levados pelo romantismo da história de Nicholas Sparks. Byyeekkk!

Retornado do Iraque que vem à procura de uma mulher cuja foto encontrou por acaso no cenário de guerra e da qual escapou por milagre....o resto já se prevê, com um conflitozinho à mistura para apimentar a delico-doçura de um romance de cordel. A criancinha que toca violino - fez-me lembrar o meu neto pois tinha oito anos como ele- o pai brutamontes que o quer levar - enfim, não vos conto mais para não tirar o suspense que já não é nenhum.


Passei pela Loja do Gato Preto, donde trouxe flores secas e fiz uma jarra para alegrar a sala. Foi o que me deu mais prazer para além da companhia da minha filha que está por tudo, gosta de cinema e não se rala nada de ver americanices:))

Olho para as flores ....valeu a pena sair!