Passei toda a tarde com os meus netos mas velhos...foi um teste a que me submeti porque é raro fazê-lo, estou com eles partes do dia, horas depois das aulas, mas quase nunca um dia inteiro. Ri-me imenso, afligi-me, ralhei-lhes, corri, enterneci-me, ajudei a subir a árvores, joguei as escondidas, recordei cenas com eles, colei cromos na caderneta, ouvi-os falar do que não sei - sobre os Invisimals, por exº - passeámos, almoçámos e lanchámos juntos. Esta zona onde vivo é excelente para sair com miudos, é aberta, com passeios grandes e muitas flores. Ensinei-lhes os nomes de algumas, mas é mais difícil para eles aprenderem palavras como agapanto ou buganvília do que Transformer ou Gormitti!:). É tudo uma questão de motivação! Fomos ao Pingo Doce, onde eles nada me pediram, estão bem educados.Ajudaram-me com os sacos, o que não é pouco. Depois de colarmos muitos cromos, saímos de novo para o botânico, onde eles já conhecem todos os cantos à casa, parece que sempre viveram ali! Como sempre, tirei fotos ao lago de nenúfares e à casa, conseguindo sempre encontrar novos motivos de interesse. Poucos lugares exercem tanto fascínio em mim como este jardim...nunca pensei que pudesse vir a ter um local destes à minha porta. Sou mesmo privilegiada.
Vi no cartaz do lazer o que havia para gozar no S. João e a minha escolha recaíu no Concerto duma Banda no Palácio de Cristal. Tencionava ir sozinha, mas afinal toda a família me acompanhou o que me sensibilizou bastante. Ter os netos e os filhos comigo é sempre melhor que estar sozinha, mesmo que eles me inquietem por vezes com as suas pequenas birritas, nada de especial. Gosto deles, sempre, incondicionalmente. Quando chegámos ao Palácio era um arraial de gente, " muito povo" como diria uma tia do meu marido que era tipicamente portuense. Lembrou-me os parques ingleses onde todos se sentam ou deitam no chão, como se estivessem na praia.Só que aqui, muitos prefrem cadeirinhas de armar. Perdem a oportunidade de olhar o céu enquanto escutam música, o que é uma experiência fantástica, como expliquei ao meu neto mais velho. A banda já tocava o Capricho Italiano de Tchaikoswky, muito solene e majestoso. Os miudos cansaram-se depressa, mas foram para o parque de diversões, apinhado de crianças. O sol queimava, felimente havia sombra em muitos cantinhos do parque. Lembrei-me da minha filha, que tanto ama aquele local.
É claro que não resisti as fotografias, algumas da família, que estão lindas , mas não ponho aqui propositadamente, mas também de pessoas anónimas que por ali descansavam.Aprendi com o Woophy que os pormenores as vezes são mais curiosos que o simples trivial dum parque. Cada vez gosto mais de procurar esses pormenores.
A banda continuava a tocar, mas o reportório era demasiado erudito na minha opinião, seria mais interessante ouvir peças conhecidas do grande público, como os musicais, as marchas ou música portuguesa popular.
Viémos embora quando os miudos se cansaram e passámos pelo Fluvial onde vendiam farturas, iguaria que não dispenso no S. João. Trouxe seis para casa...e lá se vai a dieta por uma vez. Hoje nem pão tenho em casa, bem preciso de algo de doce, como a madama dos ferrero rocher. O Ambrósio dispenso.:)
Sonho de uma noite de verão....peça de Shakespeare e música de Mendelsohn que associamos ao solestício de verão, e também à noite mais quente do ano como a do S. João no Porto. Nem sempre está quente, hoje estava fresquinha, mas foi um dos S. Joões mais bonitos a que assisti. Nesta zona do Campo Alegre, há uma área só de vivendas, onde vivem famílias de classe alta. Muitas delas são já da minha geração ou mesmo da dos meus Pais. Pessoas com posses, cujos filhos vão para colégios desta zona, o Colégio Alemão, o Luso-Francês, o do Rosário ou Sra de Lurdes, todos eles bem posicionados no ranking de escolas do Porto. Gente que normalmente pensamos serem snobs e arrogantes. Os meus filhos andaram no Colégio Alemão de modo que conheci muitas famílias destas em eventos vários durante anos, embora não vivesse aqui. Hoje tive uma agradável surpresa. Os meus filhos sugeriram que fosse com eles a uma festa do bairro e eu disse que sim, sem saber bem para o que ia. Não me apetecia nada estar em casa sozinha esta noite, os meus netos também iam, devia ser divertido. E foi mesmo, as pessoas das várias casas, abriram as suas portas para a rua - uma rua pedonal onde se pode estar à vontade - e colocaram umas vinte mesas e muitas cadeiras com toalhas coloridas, balões, churrasco, aperitivos, bebidas etc. Um encanto para quem nunca viveu o verdadeiro espírito sanjoanino por diversas razões. Senti-me bem no meio de pessoas da minha idade, outras mais novas , uma colega que não via há muito e as suas filhas, uma jovem que foi minha aluna e que sorriu e recordou as minhas aulas, uns amigos do meu filho, a minha nora sempre bonita, dedicada e simples, os meus netos nas suas sete quintas, o pequenino entusiasmado com os balões e a festa. .. Lançaram-se vários balões para gáudio da pequenada....comeu-se muito bem, bebeu-se ainda melhor :) e conversou-se...numa festa onde metade das pessoas não se conheciam. É este o milagre do S. João no Porto, a festa mais bonita e a mais popular do ano.
Tenho andado a brincar no Facebook.É um prazer verdadeiro, genuino, espontâneo e imediato. Todos os dias sei algo dos meus filhos que não moram aqui, comunico com eles, sei que músicas ouvem, o que fazem, o que os alegra...nem preciso de os ouvir.
Comunico, em segundos, com sobrinhos que não vejo desde o Natal, sei que hoje um dos casais faz 10 anos de casados, um outro, que adora gelados Santini vai dando conta dos novos sabores, sei que acabam de ter um bébé minutos depois de a criança ter nascido, os que receberam prémios ou reabilitaram uma casa em Coimbra...
Falo com amigos que são sensíveis à música como eu...encontro os fotografos do Woophy todos os dias numa página fechada do FB dedicada a fotografia, que contém diálogos verdadeiramente únicos entre nós a toda a hora, sinto-me acompanhada por jovens e velhos, da China à Austrália...ou mesmo daqui do Porto. Noutra página fechada, chamada New Colour Photo, todos os dias as cores mudam e as fotos têm de obedecer à cor determinada. Hoje é o amarelo. Vemos uma panóplia de fotos que são publicadas em album para deleite dos nossos olhos. Há muita gente a fotografar.
Ainda não descobri nenhuma página dedicada à pintura , mas há-a com certeza.
Entretanto oiço no Mezzo, um músico a dizer esta frase:"O meu pai infectou-nos a todos com a doença da música"...frase expressiva sobre o que se passou comigo, em criança, e por sua vez com os meus filhos e netos por tabela. O meu ex- não gostava de música, durante anos não a ouvia ou mesmo repelia-a, o que me afastou dele mais do que possam pensar. Não concebo a vida sem ela -neste momento oiço a Sinfonia nº 35 de Mozart tocada por uma orquestra de instrumentos antigos....harmonia e precisão...mozartianas. E agora, uns minutos mais tarde toca o famoso András Schiff o maravilhoso concerto K466, que tanto me fez chorar quando vi o Amadeus, o filme mais triste e genial de que me lembro.
Véspera de S. João, anda não sei o que vou fazer. Talvez sair com os meus filhos e netos mais velhos,aqui no bairro, talvez fique em casa a ver TV...tout est possible...para já, não me sinto nada só.
Hoje voltei a pintar...já não o fazia há mais de um mês, não me tem apetecido...e não andava inspirada. Sentia a falta de trabalho manual e até pensei em passar roupa a ferro, tenho algumas peças que necessitam desesperadamente de carinho, mas o cesto não exerceu nenhum apelo em mim e decidi pegar numa tela pequena, quadrada, com apenas 20cm. Usei 5 cores diferentes e tentei que a paisagem sugerisse a calheta, a estrada onde vivo na praia da Luz e donde se avista o mar profundo, azul, verde, com rochas incrustradas, como se pode ver no curto video que fiz lá.
Este quadro vai ser oferecido ao meu irmão mais novo,ele aprecia o local e a pintura. Fica aqui uma foto do quadro...e o video.
Recebi hoje do meu irmão um mail sobre a 3ª idade nos EUA.
Terminava assim:
Life is short!
Break the rules!
Forgive quickly!
Love truly, Laugh uncontrollably.
And never regret
Anything that made you smile.
The best things in life are free until the government finds out and taxes em'.
A vida é curta! Quebre regras! Perdoe rapidamente! Ame a sério, ria desalmadamente. E nunca se arrependa de algo que a/o fez sorrir. As coisas melhores da vida são grátis até que o Estado as descubra e o/a obrigue a pagar impostos.
Estava menos bonita que o habitual, muito seca e ensolarada, passei por zonas bem feias e que me fazem lembrar aqueles filmes neo-realistas portugueses, Zona J, por exemplo. Tenho pena de nunca ver a parte mais bonita da cidade. Mesmo o parque expo está menos resplandecente, tudo parece sequioso. A estação do Oriente continua a atrair e a repelir-me. Betão e mais betão....por baixo duma abóbada monumental e esplendida. Uma feira do livro apetitosa, apetecia-me sentar ali e folhear aqueles livros todos. À vinda - o comboio atrasou-se uma hora pelo caminho -ouvi música lindíssima dum compositor português, que há muito amo: Rodrigo Leão. Costumava compor e tocar com os Madredeus, mas a sua música era por vezes ofuscada pela voz (que eu não apreciava muito) de Teresa Salgueiro. Quando começou a sua carreira a solo, gravou CDs de música instrumental excelente. É uma música diferente do faduncho ou canção pimba portuguesa, talvez um pouco repetitiva às vezes ou minimalista - faz lembrar os Wim Mertens, os Yann Tiersen, os Glass, embora esses colossos sejam mundialmente conhecidos e Rodrigo Leão não tanto.
Eis o que encontrei na Wikipedia sobre o compositor:
A solo começa a explorar a combinação das suas composições clássicas-modernas com formas de canção e instrumentação mais tradicional, com a presença de Lula Pena ou Adriana Calcanhotto, no CD Alma Mater e correspondente digressão. Entre os seus convidados constam-se ainda Sónia Tavares e Nuno Gonçalves dos The Gift, e Rui Reininho dos GNR, que participou na gravação do seu álbum ao vivo intitulado Pasión. Quer o disco Alma Mater quer o próprio músico receberam dois importantes títulos de reconhecimento público, o de Disco do Ano (Pémios DN+) e o de Artista do Ano (Prémios Blitz).
Em 2004 editou Cinema, considerado pelo editor da revista americana Billboard um dos melhores discos editados nesse ano. Neste trabalho participaram Beth Gibbons e Ryuichi Sakamoto, entre outros.
Em 2006 lança um olhar retrospectivo sobre a sua carreira com O Mundo [1993-2006], acrescentando seis canções inéditas.
Em 2007 compõe a banda sonora original da série documental Portugal, Um Retrato Social, dirigida por António Barreto para a RTP. Baseada nos 18 temas do disco, surge a digressão nacional Os Portugueses.
Em 2008-2009 divide com Sérgio Godinho a responsabilidade da banda sonora da série de televisão Equador, que contém temas originais e temas pertencentes a trabalhos anteriores (Alma Mater, O Mundo [1993-2006], Portugal, Um Retrato Social) ou a sair nesse ano (A Mãe).
Fica aqui um exemplo desta música que me embalou durante toda a viagem de volta ao Porto. Este excerto é mais internacional do que outras, mas eu gosto muito dela.
Fiquei deslumbrada com a cor do rio Douro, às seis da tarde do dia mais longo do ano. Esta cidade é linda.
Já tenho recebido algumas dicas ou censuras leves sobre a minha actividade bloguística, sobretudo no que se refere à minha abertura, expressão de emoções ou opiniões mais sinceras sobre temas mais intimistas. Há pessoas que consideram os blogues meros exercícios narcisistas ou voyeuristas, necessidade íntima de feedback emocional ou carinhos online. Não nego que talvez haja uma percentagem de tudo isto na motivação que me levou a abrir o blogue, mas falta aqui o factor principal. Gosto do que faço, acho útil para quem me lê, não prejudico ninguém directamente e sobretudo, divulgo os meus hobbies principais: a pintura, a fotografia e a música. Será que poderia divulgá-los no Facebook ou no Twitter? Talvez, mas não era a mesma coisa :)). A minha Mãe escrevia bastante e por vezes lia-me algumas das suas croniquetas sobre viagens, episódios a que assistira, recordações, etc. Quando faleceu, nada disso sobreviveu, não sei o que aconteceu aos seus cadernos e memórias. O meu Avô tinha diários que a minha Avó guardou quando ele faleceu em 1963, passaram depois para a minha Mãe, mas neste momento também não sei onde páram e tenho pena, pois teria um enorme prazer em ler a sua escrita, sempre deliciosa. Felizmente também deixou livros, ainda que históricos e não tão íntimos. O meu irmão escreve muito, já teve dois blogues, publica livros quase todos os anos. Já recebeu críticas excelentes e outras menos boas, mas isso não o pára e ainda bem.
Já pensei em fechar este espaço para não ferir susceptibilidades familiares ou correr riscos, mas gosto do desafio e não me faz qualquer efeito depressivo saber que causo alguma fricção em pessoas da família ou anónimas. Procuro não criar atritos, mas para já , continuarei a ser sincera e a exprimir o que me vai na alma, sem receio de que na terrível net haja inimigos encapotados ou alguém que me dê importância demasiada.
Gostaria de deixar este legado aos meus netos, não vou imprimir nada disto, mas tudo ficará no ciberespaço quando eu desistir de escrever.Esse dia virá certamente... quando é que não sei.
Para animar estas cogitações, coloquei aqui algumas fotografias que tirei ontem no Botânico, local que faz parte das minhas vivências mais felizes nesta cidade.
O dia estava lindo, cheirava a maresia aqui na minha varanda, tinha de ir à Foz. Os meus netos estavam ocupados, os filhos também, de modo que podia decidir como queria passar umas boas horas sozinha. Apanhei o autocarro mal cheguei à paragem . O 204 leva-me quase sem parar até à Rua do Farol, a 5m do mar. Espectacular.Havia um ventinho de norte que afastava as pessoas da varanda e as recolhia ao calor do café. Resolvi sentar-me cá fora, apesar da temperatura menos quente, e não me arrependi. Estava calor q.b. e o ventinho tornava tudo mais agradável. A praia estava cheia e diverti-me a ver cenas várias como se estivesse sentada na plateia do Lusomundo. Tirei mais de 50 fotos naquelas horas junto ao mar, são fotos anónimas, mas por isso mesmo, mais interessantes. Pelas 5, ao chegar de autocarro -cheio de velhotes rabujentos - fui ao Botânico tomar um chá e comer um brownie na nova esplanada da Casa Andresen. Um ambiente fabuloso, o café tem uma janela que me chamou logo a atenção e que é uma autêntica obra de arte . Através dela pode-se ver o jardim "aos quadradinhos", pois é cheia de losangos que recortam e emolduram as manchas verdes lá de fora. O empregado surpreendeu-se com o meu pedido para fotografar a janela. Descubro sempre cantinhos novos neste jardim e este ano com a Expo Darwin, a animação é enorme. Vêem-se muitas famílias espalhadas pelos diversos recantos, crianças felizes, mães a explicar o que se vê na expo. As flores vão murchando e florescendo num ciclo ininterrupto de Abril até Outubro. Há plantas que surgem de repente e que nunca tinha visto, como uma parreira que sobe pelos pilares do alpendre junto ao jardim de nenufares. Os agapantos estão no seu auge, mares lilazes e brancos, aqui e ali. Uma beleza. Para terminar a tarde, os meus netos vieram para minha casa ver um filme comovente sobre a amizade de um urso polar e de uma foca. Dei-lhes de jantar e eles estavam felizes.
Estava excitada com o concerto da Pauta, duas horas e meia de música interpretada por jovens dos 3 aos 18 anos, entre os quais os meus netos. Casa da Música repleta, lindíssima, com o sol a entrar pelo lado poente e a iluminar todos os dourados dum modo especial. Foi entusiasmante e mais uma prova de empenhamento e de amor à Música.Depois jantei em casa dos meus filhos, uma opípara refeição rodeada de pessoas queridas.
Acordei há pouco, lá fora está um dia glorioso, da minha janela só se vê verde, árvores de todas as tonalidades, folhas que se agitam suavemente, sol a jorros.
Subitamente sinto saudades da Inglaterra. Por um momento, vem-me o cheiro da erva cortada que exala dos parques de Leeds. Queria estar lá com a minha filha, deitadas no chão a olhar para o céu, como naquela foto de 2005, que ainda hoje me faz arrepios porque tanta coisa sucedeu horas depois....
Queria voltar ao Yorkshire Sculpture Park, onde passei um dos dias mais bonitos da minha vida em 2010, rodeada de esculturas quase vivas, espalhadas pelo parque, vegetação verde, luxuriante e romantica, como nos filmes da BBC.
A vida oferece momentos muitos belos a quem os sabe apreciar...nem sempre quero, nem sempre sei...ando como uma gaivota semi-perdida entre o mar e o céu, em busca de algo que não encontro. Um amigo meu dizia-me que eu tinha fases de restlessness, que significa inquietação, ansiedade. É exactamente como me sinto hoje.
Oiço às duas da manhã uma entrevista com Saramago, levada a cabo pela RTPN. O entrevistador, José Rodrigues dos Santos, interroga-o com inteligência, perguntas pertinentes e interessantes. Sigo com atenção todo o programa do princípio ao fim e pergunto-me como é possível transmitirem uma conversa destas - a todos os níveis superior - a esta hora. Quem estará a ver uma estação da cabo neste momento?
Na SICN transmitem outro programa que é tecnicamente uma perfeição: 60 minutos, pequenos casos verídicos relatados e apresentados primorosamente por Mário Crespo, histórias que captam a nossa atenção do princípio ao fim, tal o interesse humano e social que contém.
Não consigo perceber porque é que o teleespectador é considerado tão estúpido das 8 em diante até à meia noite. Os programas dos 4 canais são mediocres ou maus. Só quando os telespectadores decidem ir para a cama, pois têm de trabalhar no dia seguinte, é que os canais se tornam inteligentes...como se fosse necessário ser noctívago para se ser culturalmente interessado ou curioso.
Não consigo deitar-me cedo e já o tentei muitas vezes, acreditem. Estas horas passadas a ver programas inteligentes permitem-me acreditar que a Tv pode ser uma óptima companhia para quem está sozinho...mas é uma péssima companhia à hora apelidada de nobre; de nobreza nada tem mas pobreza com certeza.