Imaginem um parque muito maior do que Serralves ou Parque da Cidade ou o Jardim Botanico a perder de vista, todo verde, com montes e vales, um lago enorme no meio, cascatas e pontezinhas, lagos de nenufares, cordeirinhos a pastarem e no meio as esculturas monumentais de Henry Moore e outros, ali para a eternidade. Estivemos a a andar durante duas horas e deitadas na relva durante uma meia hora e a Vida era Bela. Comprei um livro sobre Moore, 7o filho de um mineiro aqui do Yorkshire, que jurou que os seus filhos nao haviam de seguir o mesmo destino. Moore morreu ha vinte anos e as esculturas perdurarao milhares de anos, tal e a sua forca e qualidade. Lembrei-me muito do meu professor Domingos, um escultor fantastico, que havia de adorar este parque.
Amanha vou a Sheffield. Entretanto tb vi um filme muito bom chamado Remember Me, que vai ai no Porto. Vale a pena ver.
Estava um dia radioso e tirei fotos lindas, as que vao aqui sao so para aperitivar.
Ca estou num cybercafe a escrever-vos umas linhitas que o tempo e pouco e o cafe esta cheio de pessoas de todas as racas e credos. Nao ha tils , nem cedilhas, desculpem. Hoje fomos comprar bilhetes para o teatro que se estreia amanha. E uma versao nova do Conde de Monte Cristo, meio musical, meiapeca. Estamos muito interessadas em ve-o. De resto tempos passeado pelas ruas da cidade, sempre tao animadas e cheias de gente, lojas de tudo quanto ha / livrarias, roupas, flores, sapatos, tecnologias....galerias lindissimas. No meio da Birggate / rua pedonal tinham posto um palco para jovens talentos. Uma adolescente com pouco mais de dez anos cantava ( nem de proposito: Somewhere over the rainbow ) doFeiticeio de Oz. lembrei/me logo do meu netinho a tocar o mesmo no seu violino e deu/me vontade de chorar. Tinha uma vozinha linda ( futura Sarah Brightman ou Susan Boyle :)))
Passeamos pelo parque onde existe um rinque so para skates/bikers. Fazem coisas malucas e e um prazer sentar nos bancos a olhar para aquelas figuras a deslizar dum canto para o outro, sem cuidado nenhum, sem caneleiras, nem capacetes, feitos superherois. Constato cada vez mais a delicadeza de toda a gente...nao se sai do autocarro sem dizer adeus e agradecer ao condutor, tods sao prestaveis, sorridentes, amaveis. percxebo porque e que a minha filha tanto ama esta cidade.
Nao posso por aqui fotografias pois levaria muito tempo a procura/las, mas ponho depois....
Agora vou tomarum cuppa tea e comer umas panquecas...
Estarei nas terras de Sua Majestade, voltando aos locais que tanto amo , o norte, Leeds, cidade com 700 mil habitantes, em grande expansão universitária, situada no West Yorkshire, onde se podem admiraras paisagens mais belas da região norte.
Já tenho os meus planos feitos, dia a dia, ida a Manchester e a Sheffield para visitar amigos da minha filha, passeio de comboio pela velha linha de Carlyle, que desliza sobre pontes com breathtaing views.
O blogue ficará em stand-by até à volta, a não ser que haja internet grátis no hotel:))
Não sei se hoje já beijaram alguém. Espero que sim, embora o beijo hoje não signifique mais do um beijo noutro qualquer dia. É bom beijar, sobretudo as crianças, mesmo quando elas não apreciam lá muito as beijoquices dos adultos. Dá-me especial prazer beijar os meus netos espontaneamente.
Na Arte, foram inúmeros os artistas que pintaram cenas de beijos. No cinema houve beijos célebres como o de Gone with the wind, que deixou os intervenientes e os espectadores sem fôlego.
Eis aqui alguns quados célebres: Hayez- The Kiss
Toulouse Lautrec - Le baiser Roy Lichtenstein - The Kiss
Klimt- The kiss
Deixo-vos também cenas do filme mais romântico dos anos 40. "As Time goes by " pela voz de Frank Sinatra.
Recebi um PP do meu irmão mais velho com fotografias de esculturas espantosas em ferro, criadas por este artista francês, que desconhecia. As peças são leves e nunca se diria que eram moldadas em ferro. Nascido em Nice, o escultor começou em criança a trabalhar materiais diversos. Em 1963, aprendeu a soldar o ferro, expondo obras em muitas regiões de França e noutros países.
Cito da sua homepage que vale a pena visitar:http://www.jpaugier.fr/
Le sculpteur trouve son inspiration dans de vieux outils ou des objets de fer qu’il transforme par assemblage en personnages ou animaux en mouvement. Il sauve ainsi de l’oubli, de l’inutilité, de la destruction, ceux qui étaient promis au rebut ou à la fonte. Son travail les transfigure pour leur donner une autre vie, celle d’une oeuvre d’art.
La femme, le couple, la maternité, les fables et les contes, la mythologie et les sujets religieux constituent ses thèmes favoris. On reconnaît à son oeuvre quatre ”vertus cardinales” : la grâce, le mouvement, la tendresse et l’humour.
L’art de Jean-Pierre Augier est fait d’harmonie, d’équilibre, de pureté linéaire et de perfection formelle.
Son oeuvre exprime le bonheur, mais un bonheur mérité par le travail, le courage, le talent, les vertus quotidiennes. Elle nous invite à porter un regard serein sur les hommes, la nature et les choses.
É um trabalho espantoso e aparentemente muito simples.
Toda la noche he dormido contigo junto al mar, en la isla. Salvaje y dulce eras entre el placer y el sueño, entre el fuego y el agua.
Tal vez muy tarde nuestros sueños se unieron en lo alto o en el fondo, arriba como ramas que un mismo viento mueve, abajo como rojas raíces que se tocan.
Tal vez tu sueño se separó del mío y por el mar oscuro me buscaba como antes cuando aún no existías, cuando sin divisarte navegué por tu lado, y tus ojos buscaban lo que ahora —pan, vino, amor y cólera— te doy a manos llenas porque tú eres la copa que esperaba los dones de mi vida.
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He dormido contigo toda la noche mientras la oscura tierra gira con vivos y con muertos, y al despertar de pronto en medio de la sombra mi brazo rodeaba tu cintura. Ni la noche, ni el sueño pudieron separarnos.
He dormido contigo y al despertar tu boca salida de tu sueño me dio el sabor de tierra, de agua marina, de algas, del fondo de tu vida, y recibí tu beso mojado por la aurora como si me llegara del mar que nos rodea.
Está um dia maravilhoso de verão. Daqui da minha janela da sala, só vejo as árvores dum verde pálido, tremelicando com a brisa, mais diria a aragem que, de vez em quando, se faz sentir. A minha varanda é virada a sul, o sol bate nela durante quase todo o dia e a tijoleira fica quente como brasa. As plantas, uma yucca já velhinha, que passou por Braga durante tres anos, uma ficus benjamina com a idade do casamento do meu filho - dez anos - e uma ficus decora que me foi legada pelos antigos habitantes deste apartamento acolhem-se desta soalheira, implorando por mais água. As florinhas que plantei recentemente parecem agradadas com a nova morada, mimosas e coloridas. As cadeiras de palha, muito antigas e acizentadas da humidade já desistiram de ver alguém sentar-se nelas e conformaram-se com o facto de serem apenas decorativas. O barulho da rua, que é quase uma avenida, os autocarros para cima e para baixo, tornam-se incomodativos e dentro da sala ou na cozinha banhada de sol está-se melhor. A vista é a mesma e há silêncio. A torre da casa dos Andresen, agora propriedade da FCUP ergue-se altaneira.As janelas foram todas pintadas e os vidros estão transparentes como há muito não acontecia. Dali podem-se ver o jardim botânico completo, o rio e o mar no momento em que se abraçam junto ao molhe construído recentemente.É espectacular, mas só se pode lá entrar com licença do porteiro.
Estive a pintar, ou antes a modificar um quadro que já tinha pintado há tempos...não sei se ficará assim, de vez em quando mudo tudo.... acrílico sobre tela
E música? Hoje é mais o silêncio....mas há pouco estive a ouvir árias do musical "Les Miserables", um hino à liberdade e à revolução, próprias deste mês de Abril. Vai aqui o maravilhoso : Do you hear the people sing?, cantado em concerto no 10º Aniversário do início do musical em Londres