Fui hoje ver o há muito desejado filme de Terrence Malick, The Tree of Life, filme ganhador da Palma de Ouro do Festival de Cannes 2011, e não fiquei decepcionada com a experiência.
Fui sozinha que é uma das coisas que mais gosto. Detesto as pipocas e as coca-colas, o barulho e muita gente. À tarde tenho direito a desconto de senior e silêncio. O melhor dos mundos.
O filme é difícil de descrever. Fez-me lembrar 2001, Odisseia no Espaço, com música clássica lindíssima, imagens cósmicas extraordinárias, misticismo, diálogos com Deus ou com um ser superior, uma família que pouco falam, mas cujos rostos marcam o filme do princípio ao fim. Há uma certa inquietude que se cruza com a beleza espectacular das imagens da Natureza e apazigua o conflito.
Um filme que pode não agradar a todos, lento, pausado, filosófico. Um realizador que já fez vários filmes carismáticos como A Barreira Invisível - um dos melhores filmes de guerra que jamais vi, Days of Heaven, filme sobre emigração para os EUA e outros.
Saí do cinema feliz em paz.
Fica aqui o trailer do filme: