quinta-feira, 5 de maio de 2011

Macros - essas maravilhas fotográficas



Quem gosta de fotografia ambiciona sempre conseguir a máxima perfeição, a máxima nitidez na reprodução da realidade, mesmo a duas dimensões. No início, os produtores de máquina fotográficas digitais tinham grandes dificuldades em igualar as máquinas tradicionais e em proporcionar aos fotógrafos profissionais condições semelhantes para conseguir cópias fiéis do alvo.
Ainda me lembro de um fotógrafo que trabalhava comigo na Porto Editora afirmar que nunca se conseguiria atingir a perfeição em fotografias tiradas com máquinas digitais. Um amigo meu também me pediu a minha Canon antiga quando foi em lua-de-mel, pois não confiava na digital que possuía.
Entretanto anos passaram e não há ninguém que não use o digital, agora com a possibilidade de usar teleobjectivas gigantescas que possibilitam fotografias com milhares de pixeis e uma nitidez absoluta. E depois ainda há o photoshop que ajuda a conseguir o corte, a regulação da cor, sombras, calor, etc, para além de aplicar efeitos nunca antes vistos.

Quando comprei a minha Leica D-Lux, a conselho do meu amigo Miguel, que é perito em fotografia, disseram-me que era o melhor que se fazia em máquinas digitais compactas. Comprei-a numa lojinha escondida perto do Harvard Square em Boston. Foi difícil encontrar uma loja que vendesse Leicas e segundo o vendedor esta era a última que tinha. Fiquei entusiasmada com a ideia de ter uma Leica, o meu Pai tinha tido uma e as fotografias eram do outro mundo. Essa máquina ficou para o meu irmão que já não a usa, escusado será dizer.

Confesso que uso a Leica sem grande estudo das instruções, com o automático ou em modos diferentes conforme seja noite, dia, contra-luz, praia, neve, etc. Tudo isso está especificado e pode regular-se no ecran. Raramente usei o dispositivo macro, ou seja, fotografia o mais próximo possível, close-ups.
Ontem fiz o download das instruções da Leica e estive a estudar como é que se deve tirar fotos em close-up. E hoje fui para o Botânico experimentar. Não sei o que dirão os especialistas, mas acho que as fotos ficaram muito fiéis ao original. Acho que até gosto ainda mais de flores ao ver estes specimens. Por favor cliquem na colagem para as ver bem.

O jardim estava cheio de estudantes e de sol. Desta vez não ouvi música limitei-me a passear como todos os mortais. Nem sequer ouvi os passarinhos, tal era a minha concentração na fotografia.

Cá estão elas...espero que gostem! Fiz uma colagem para poder incluir todas as fotos, mas cada uma é especial.