Fui ver.
Era a primeira sessão de estreia dum filme do qual esperava muito, dado que o realizador de Atonement e Pride and Prejudice, Joe Wright, não me é estranho, nem o compositor Dario Marinelli um desconhecido.
Uma história de paixão sem ela. Performances que não entram no nosso sistema, que não nos comovem, como comoveram noutros filmes. Não há aqui a Lara de Doutor Jivago, nem a Natasha de Guerra e Paz, nem sequer a infeliz Cecilia de Expiação.
Keira Knightley não respira nem transpira a Anna de Tolstoi. Não consegue ser dramática, nem infeliz.
Os cenários são originais, embora sem a grandiosidade , nem a vastidão das planícies russas, a música é envolvente, há pessoas, olhares e vestuário sumptuoso, mas falta qualquer coisa - uma chama - que nos empolgue, que nos faça sofrer, alguma paixão ardente nos olhos dos amantes, lágrimas convincentes, ódios e conflito.
Fica aqui a crítica de Jorge Mourinha do Publico, com quem concordo plenamente desta vez.
Um filme a ver, mas não a rever, na minha opinião.
Era a primeira sessão de estreia dum filme do qual esperava muito, dado que o realizador de Atonement e Pride and Prejudice, Joe Wright, não me é estranho, nem o compositor Dario Marinelli um desconhecido.
Uma história de paixão sem ela. Performances que não entram no nosso sistema, que não nos comovem, como comoveram noutros filmes. Não há aqui a Lara de Doutor Jivago, nem a Natasha de Guerra e Paz, nem sequer a infeliz Cecilia de Expiação.
Keira Knightley não respira nem transpira a Anna de Tolstoi. Não consegue ser dramática, nem infeliz.
Os cenários são originais, embora sem a grandiosidade , nem a vastidão das planícies russas, a música é envolvente, há pessoas, olhares e vestuário sumptuoso, mas falta qualquer coisa - uma chama - que nos empolgue, que nos faça sofrer, alguma paixão ardente nos olhos dos amantes, lágrimas convincentes, ódios e conflito.
Fica aqui a crítica de Jorge Mourinha do Publico, com quem concordo plenamente desta vez.
Um filme a ver, mas não a rever, na minha opinião.