Andei às voltas com um texto sobre multitasking - a capacidade do homem ( e ainda mais da mulher) de fazerem múltiplas coisas ao mesmo tempo.
O texto é muito interessante, escrito por cientistas, sugerindo que a mania de que muitos se gabam de conseguir fazer multiplas tarefas simultaneamente é completamente falsa.
O que na realidade se passa é que mudamos rapidamente de tarefa em tarefa, não nos quedando em nenhuma com suficiente concentração e, exigindo do cérebro uma actividade anormal, que se vai traduzir em cansaço, exaustão e mesmo stress.
Neste momento, diria que estou multitaskando (!!).
Preparei marmelos, cortando-os aos quartos e tenho-os ao lume para uma nova geleia, estou a rever um bloco do workbook do nosso projecto, corrigi há minutos um teste que me veio do revisor de inglês, tirei a loiça da máquina que estava cheia, fiz um nespresso e torrei um pão, comi-o com fiambre, li as mensagens do blogue às quais respondi e apaguei uns quantos emails que só me enchiam a box.. Em meia hora ou menos!
Escrevo-vos neste momento a olhar para a chuva que vai cair.... e a ouvir o alarme enervante duma viatura aqui em frente.
Para isto tudo o meu cérebro teve de mudar de chip várias vezes, pois cada uma destas tarefas, segundo os cientistas, pode exigir zonas diferentes do cérebro. Não me sinto exausta, a minha adrenalina mantém-me à tona, mas se continuar a trabalhar a este ritmo, daqui a nada vêm os meus netos e fico zonza só de os ouvir!!
Há que séculos que não oiço música a sério - excepto num concerto na FEUP em que os violinistas da Pauta- entre os quais o meu neto mais velho - tocaram maravilhosamente e houve mais uns tantos números de dança.
Custa-me estar tanto tempo sem ir à CdM, mas os programas não me têm sido gratos. Estou blasée....ou formatada para o trabalho, o que é terrível na minha idade.
O texto é muito interessante, escrito por cientistas, sugerindo que a mania de que muitos se gabam de conseguir fazer multiplas tarefas simultaneamente é completamente falsa.
O que na realidade se passa é que mudamos rapidamente de tarefa em tarefa, não nos quedando em nenhuma com suficiente concentração e, exigindo do cérebro uma actividade anormal, que se vai traduzir em cansaço, exaustão e mesmo stress.
Neste momento, diria que estou multitaskando (!!).
Preparei marmelos, cortando-os aos quartos e tenho-os ao lume para uma nova geleia, estou a rever um bloco do workbook do nosso projecto, corrigi há minutos um teste que me veio do revisor de inglês, tirei a loiça da máquina que estava cheia, fiz um nespresso e torrei um pão, comi-o com fiambre, li as mensagens do blogue às quais respondi e apaguei uns quantos emails que só me enchiam a box.. Em meia hora ou menos!
Escrevo-vos neste momento a olhar para a chuva que vai cair.... e a ouvir o alarme enervante duma viatura aqui em frente.
Para isto tudo o meu cérebro teve de mudar de chip várias vezes, pois cada uma destas tarefas, segundo os cientistas, pode exigir zonas diferentes do cérebro. Não me sinto exausta, a minha adrenalina mantém-me à tona, mas se continuar a trabalhar a este ritmo, daqui a nada vêm os meus netos e fico zonza só de os ouvir!!
Há que séculos que não oiço música a sério - excepto num concerto na FEUP em que os violinistas da Pauta- entre os quais o meu neto mais velho - tocaram maravilhosamente e houve mais uns tantos números de dança.
Custa-me estar tanto tempo sem ir à CdM, mas os programas não me têm sido gratos. Estou blasée....ou formatada para o trabalho, o que é terrível na minha idade.