Nos dias em que estive na Madeira, deleitei-me a admirar e a fotografar as plantas que por todo o lado medram na ilha.
Já na Luz fico extasiada a olhar para a profusão de flores que crescem no Algarve sem pedir licença, desde que tenham água, sem a qual nada vinga. A diversidade de vegetação e de flores
é tal, que se torna mesmo impossível saber as espécies, distingui-las, identificar as que são naturais ou colocadas lá pela mão humana. Tudo se confunde e harmoniza.
Hoje vi um programa na TVI 24 sobre percursos em Portugal e falavam da floresta laurissilva madeirense, património da humanidade, com séculos de florescência e única no mundo.
Infelizmente, parte dela ardeu este mês, por mão criminosa ou incúria. Faz dó e revolta.Não se pode substituir o que levou séculos a desenvolver-se. O betão acaba por substituir o ser vivo, numa zona que devia ser sagrada.