quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Catarina Miranda aka Emmy Curl
Há dias li no blogue do meu amigo Pedro Freire de Almeida, Novo Mundo uma notícia sobre um concerto da jovem cantora portuguesa, EMMY CURL que se ia realizar aqui no Porto. A notícia vinha acompanhada dum vídeo da mesma.
Ao ouvir a canção, não pude deixar de me surpreender, não só pelo timbre de voz como pelo encanto da melodia e harmonia de todos elementos. Resolvi ir à página indicada pelo bloguista e lá tinham várias canções da compositora e vocalista de apenas 19 anos, que já é um sucesso fora dos círculos do mainstream. Porque, como diz o Pedro, esta rapariga ainda vai dar que falar, achei interessante apresentá-la aqui.
Eis um extracto dum artigo do Notícias de Vila Real:
Emmy Curl é o alter-ego de Catarina Miranda, uma jovem cantora e compositora de 19 anos nascida em Vila Real. Recentemente foi anunciada como um dos nomes que integram a edição deste ano de dois festivais de Verão, Sudoeste TMN e Delta Tejo. A juntar a isto, Emmy é uma das propostas da colectânea Novos Talentos Fnac 2010.
Começou pelo nome Emmy e agregou Curl (caracol em português) pois desde sempre desenha espirais. Aos 11 anos compôs a sua primeira canção mas cedo a sua aptidão para a música foi sobressaindo. Ainda na barriga da mãe, “já estava a ser cultivada com música”, tendo os pais como grande influência na sua inclinação artística. “Os meus pais faziam canções antes da minha existência, durante e ainda hoje”, refere Emmy que aos oito anos recebeu uma máquina de gravar voz e “era viciada em gravar tudo, inclusive as aulas da primária”. Aos 15, completou três anos de formação de guitarra clássica e iniciação ao canto lírico no Conservatório Regional de Vila Real. “Foi suficiente para mim, a partir dessa formação fui moldando esse conhecimento àquilo que já sabia e que ainda procuro”. Para Emmy Curl, “Trás-os-Montes é um antro de inspiração de todo o poeta, músico ou pintor”, sendo que a sua maior inspiração provém da Natureza e inevitavelmente das “paisagens do Douro e das Serras do Alvão e Marão”.
Apesar de transmontana orgulhosa, Emmy sabe que o que surge na capital e bem longe dos montes tem maior impacte nacional. “Tem meios mais fáceis de divulgação, as pessoas que importam estão lá, o que faz com que a troca de informação com as pessoas certas seja mais rápida”. “Viver longe do mundo citadino apenas traz-nos inspiração. O resultado final é sempre melhor quando lá (capital) chegamos e expiramos o que de mais belo trazemos do campo”, disse.
No que toca a edições, Emmy está ainda no início da sua carreira discográfica. Ainda este ano, foi escolhida por Henrique Amaro – radialista da Antena 3 – para integrar a colectânea Novos Talentos Fnac 2010, onde se apresenta com o tema “Seafire And Its Waltz”, gravado com o produtor Mário Barreiros. Esta compilação, nas lojas desde segunda-feira, já lançou nomes revelação da música nacional como Deolinda ou Rita Red Shoes e para Emmy não é mais que uma porta aberta para a expansão da sua curta carreira musical. “Já me foram abertas algumas portas e o CD só agora foi lançado, mas acredito que me levará mais longe”, revelou.
Para Outubro, está previsto o seu disco de estreia mas entretanto Emmy tem um longo Verão pela frente. Entre showcases em Fnacs um pouco por todo o país, a cantora pop vai marcar presença em dois grandes festivais de Verão. A 3 de Julho estará no Festival Delta Tejo em Lisboa e cerca de um mês mais tarde, a 6 de Agosto, no Festival Sudoeste TMN na Zambujeira do Mar, este com maior projecção do que o primeiro. “Vou ter uma banda a tocar comigo, um contrabaixo, um baterista e uma rapariga que faz percussão e back vocals”, adianta a menina da voz melodiosa. Apesar de novas nestas andanças e ainda muito pouco mediatizada, Emmy espera “uma boa recepção” por parte do público e deseja que este esteja “receptivo e com vontade de ouvir coisas novas”.