quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sinfonia Fantástica




É mesmo fantástica....e inegualável.
Oiço-a neste momento no MEZZO, tocada pela Filarmónica de Berlim na Igreja de Santa Irene, em Istambul, local espantoso, com séculos de História.
Esta sinfonia que narra o pesadelo, sonho ou alucinações dum jovem artista enamorado sempre me encantou. Ouvi-tocada magistralmente na sala mais moderna de Munique com os meus filhos, foi uma experiência única.

A Sinfonia Fantástica Opus 14, nome oficial Episódio da Vida de um Artista, a Sinfonia Fantástica em Cinco Partes (em francês Épisode de la vie d’un artiste, symphonie fantastique en cinq parties), foi a primeira sinfonia do grande compositor e músico Hector Berlioz , composta no ano de 1830. é o verdadeiro nome da obra, apresentada no dia 5 dezembro de 1830 no Conservatório de Paris, sob a batuta do maestro François-Antoine Habeneck.
É o trabalho mais conhecido de Berlioz e foi criado por inspiração de sua paixão pela atriz irlandesa Harriet Smithson, após vê-la representar o papel de Ofélia na peça Hamlet, de Shakespeare, no Teatro de Paris, em 1827, e também pela leitura de Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe. A obra é um marco na música francesa, pois inaugura o sinfonismo na França. Berlioz quebra a estrutura formal da sinfonia, formada de quatro movimentos, quando a apresenta com um movimento a mais. Berlioz redigiu um roteiro impresso em 1831 em que indicava o que o protagonista imaginava em cada movimento da obra. Para o autor, o artista, sob efeito do ópio, tem alucinações e estas são traduzidas em cinco situações indicadas através dos cinco movimentos.


(in Wikipedia)

O leitmotiv desta sinfonia surge em todos os movimentos e transmite um tom trágico à música, toda ela descritiva e melódica, com momentos empolgantes como a valsa rodopiante do Baile ou a macabra melodia da Marcha para o Cadafalso. Nunca me cansarei de ouvir estes concertos no MEZZO, um canal que nos leva a amar a Música clássica e não só.