
Quando dava aulas - já há uns sete anos ou ainda antes - comecei a ver a série juvenil para acompanhar os interesses dos meus alunos, que eram fãs incondicionais deste programa. Os primeiros eram engraçados e havia na novela alguns jovens prometedores, quer como actores, quer como pessoas.
As histórias continham uma certa ética ou moral nos comportamentos expressos, os professores eram credíveis, embora a escola fosse muito virtual e diferente da maioria das escolas que eu conhecia. Os jovens eram muito activos e indisciplinados, um pouco como na série Fame que

Os meus filhos adoravam ver aquelas personagens do Fame, a música era entusiasmante, as pessoas eram palpáveis e existiam a sério. Lembro-me da morte dum dos actores mais brilhante, de seu nome Leroy, alegadamente com Sida. Fiquei triste na altura.

O mesmo aconteceu com Morangos com Açucar, muitos dos actores de telenovelas hoje começaram os seus passos nessas histórias fantasistas, retrato pouco fiel da sociedade de hoje, mundo retocado de modo a agradar cada vez mais aos adolescentes cada vez mais novos.

Há já uns cinco anos que não vejo essa série, deixou de me interessar e parece-me muito fútil, inverosímil e até pouco educativa.
A morte de Angélico Vieira,

O que não lembra ao diabo.