Já tinha escrito um post grande sobre Londres e infelizmente não gravou; pior, desapareceu.
Escrevo às 6 da manha, depois de ter dormido umas duas horas. Não consigo pregar olho, sinto dores no corpo todo, fruto de ontem ter carregado com a minha mala e carteira durante horas no aeroporto.
Cheguei a Londres, como se lá tivesse estado na véspera, é espantoso como me sinto em casa naquela cidade onde estive umas dez vezes, uma delas durante quase dois meses. A cidade não mudou, está muito mais limpa, tem novos ícones como a roda gigante - London Eye - mas de resto são os mesmos locais, os mesmos autocarros, o metro, os restaurantes, os teatros, os parques maravilhosos, as pessoas, a grande amálgama, a mistura de línguas, cores, raças, o ritmo e movimento das ruas, a alegria, música, etc.
A minha filha adorou os parques, onde estivémos umas horas no primeiro e último dia, observando os animais que por ali andam, desde os esquilos pequeninos até aos belos cisnes que se pavoneiam e até posam para a fotografia.
Gostei de tudo, nada comprei, a não ser tres livros, um sobre David Hockney, um dos meus pintores favoritos, outro sobre fotografia digital e um pequeno da Susan Sontag sobre a sua experiência de fotografia e do seu significado nos anos 70. Muito interessante. Quase tudo é mais caro que em Portugal e a libra está um pouco acima do Euro, de modo que não compensa.
Amanhã escrevo um pouco mais sobre a estadia....tenho tanto que dizer....e recordar...
A minha filha chegou a Leeds pelas 6 e viu um grande arco-iris, que segundo ela, é presságio de boa sorte. Oxalá....