Saímos com a lua cheia, que se via bem da gare do aeroporto. O sol nasceu entretanto e acompanhámo-lo até Inglaterra onde chegámos pelas 9. A minha amiga Igone esperava-nos no café e foi fantástico encontra-la à nossa espera com o seu Alfa-Romeo vermelho. Levou-nos até ao hotel numa viagem atribulada com engarrafamentos e que durou quase duas horas. Almoçámos juntas num restaurante indiano, depois ela seguiu para o emprego e nós fomos dormir uma sesta.
À tarde entrámos pelo parque . Os Kensington Gardens são lindíssimos e no lago, há centenas de aves diferentes. As crianças entretem-se a dar de comer aos pombos, tordos, gralhas, cisnes, patos e gansos que por ali passeiam. Os esquilinhos observam-nos de longe enquano comem avelãs espalhadas pela erva em todo o lado. O Memorial a Diana consta dum parque de diversões para crianças, com muitas alusões a Peter Pan e um navio monumental, onde o Capitão Hook deve estar escondido.
Acabámos o dia passeando pelo centro, no Trafalgar Square e Piccaddily. Quase fomos ver o Fantasma da Ópera, mas não era a Sofia Escobar ( nossa portuguesa) a cantar, de modo que desistimos. Já vimos o musical e os bilhetes são caros.
Em Trafalgar, junto à National Gallery, fizeram um mural todo com plantas para publicitar a arte ecológica e seduzir-nos por essa modalidade.
Em Piccadilly, havia muitos jovens todos alegres, à volta da estátua de Eros ( Cupido). A Regent Street continua a ser uma das mais lindas avenidas que conheço, com os prédios desenhados por John Nash, em redondo e colunas majestosas por cima das portas negras e das lojas faustosas de marcas conhecidas no mundo inteiro. Os preços dizem tudo, mas o arranjo das montras é uma autêntica delícia para os olhos.
O autocarro percorreu a Oxford Street , cheia de lojas iluminadas e a Bayswater Road que ladeia os parques e trouxe-nos até Queensway, um bairro animadíssimo à noite, onde ficava o hotel.