Uma palavra com múltiplos significados ( ou sentidos!), que serve de título a uma Colectiva de Pintura.
Dez artistas , alguns deles também poetas, contribuiram com duas das suas obras para expor no Espaço Vivacidade durante este mês.
A vernissage decorreu hoje à tarde, com grande afluência de público, quase todos maiores de 50 anos, com alegria e vontade de viver momentos agradáveis, em convívio. Apesar do calor, a música de Coimbra e os poemas escolhidos pelos artistas representados e recitados por dois actores fizeram vibrar aqueles que, há quarenta anos, ouviam baladas de Luis Goes, canções de Zeca Afonso e de Adriano Correia de Oliveira quando ainda nem se falava de revolução.
Comovi-me muito com as baladas, ainda sei de cor as letras que cantarolávamos em casa quando ouvíamos os discos de vinil na saleta com a minha Mãe. Eram tardes verdadeiramente idílicas, que só quem teve uma família assim, pode compreender. Hoje chorei e senti a falta da minha Mãe, pensando quanto ela gostaria de estar ali, de ouvir tocar a música, recitar um poema do meu irmão Mário e certamente de olhar para os meus quadros, que nunca viu, nem verá. Tive uma sensação de perda grande.
Tirei várias fotos dos quadros, mas só ponho aqui alguns...para amostra.
Resolvemos ir jantar à Foz, a minha filha e eu, na Praia da Luz ( tenho um fascínio por este nome) estava-se maravilhosamente, o cheiro a maresia inebriava, a tarde morria, as pessoas tomavam drinks
na esplanada...ainda havia gente na praia em bikini.
Lembrei-me da canção "Quand vient la fin de l'été sur la plage.....", melancolia no sol poente, gaivotas em contra-luz, neblina rosa, rochas negras que se acotovelam sobre o mar.
Que sorte é poder ainda gozar destes prazeres da vida....
Dez artistas , alguns deles também poetas, contribuiram com duas das suas obras para expor no Espaço Vivacidade durante este mês.
A vernissage decorreu hoje à tarde, com grande afluência de público, quase todos maiores de 50 anos, com alegria e vontade de viver momentos agradáveis, em convívio. Apesar do calor, a música de Coimbra e os poemas escolhidos pelos artistas representados e recitados por dois actores fizeram vibrar aqueles que, há quarenta anos, ouviam baladas de Luis Goes, canções de Zeca Afonso e de Adriano Correia de Oliveira quando ainda nem se falava de revolução.
Comovi-me muito com as baladas, ainda sei de cor as letras que cantarolávamos em casa quando ouvíamos os discos de vinil na saleta com a minha Mãe. Eram tardes verdadeiramente idílicas, que só quem teve uma família assim, pode compreender. Hoje chorei e senti a falta da minha Mãe, pensando quanto ela gostaria de estar ali, de ouvir tocar a música, recitar um poema do meu irmão Mário e certamente de olhar para os meus quadros, que nunca viu, nem verá. Tive uma sensação de perda grande.
Tirei várias fotos dos quadros, mas só ponho aqui alguns...para amostra.
Resolvemos ir jantar à Foz, a minha filha e eu, na Praia da Luz ( tenho um fascínio por este nome) estava-se maravilhosamente, o cheiro a maresia inebriava, a tarde morria, as pessoas tomavam drinks
na esplanada...ainda havia gente na praia em bikini.
Lembrei-me da canção "Quand vient la fin de l'été sur la plage.....", melancolia no sol poente, gaivotas em contra-luz, neblina rosa, rochas negras que se acotovelam sobre o mar.
Que sorte é poder ainda gozar destes prazeres da vida....