domingo, 2 de setembro de 2012

Tarde de ópera

Há muito que não ouvia ópera desta...clássica, imponente, cheia de requinte, drama, duetos, paixão e vinganças.

Rigoletto de Verdi povoou a minha juventude.


Era a ópera preferida da minha Mãe, que me contou o libretto com todos (?) os pormenores, explicando os porquês de tantas peripécias e salientando o lirismo de certas árias como Bella Figlia delAmoreCaro Nome ou La Donne e mobile. As partes que ela mais gostava eram os duetos pai-filha, que cortam o coração de quem se emociona. São árias e árias, qual delas mais pungente.

Vi esta ópera no Coliseu, salvo erro com o Tito Gobbi e o Alfredo Kraus. Já foi há tanto tempo....





Lembro-me de em dada altura,  nós miúdos prepararmos uma récita de Natal em casa, parodiando todas estas belas árias, adaptando-as ao português e  rindo com cenas pândegas da vida doméstica!

Esta récita é dum nível excepcional. Todos os cantores são magníficos, quer como cantores, quer como actores. Sem cenários, praticamente, interpretam toda a história com expressividade e emoção. Quase que acreditamos nas suas boas intenções!!

Fica aqui um excerto desta bela ópera que nunca me cansarei de ver.