segunda-feira, 14 de junho de 2010
Passagem para a LUZ
Depois de amanhã vou de férias....o que não quer dizer que o blogue faça férias, pelo contrário. Já estou munida de um canguru ( passe a publicidade) e do meu Apple e , se Deus quiser, continuarei a escrever e até a colocar aqui as pinturas que o local me inspirar.
Se o tempo estiver bom, é possível que passe bastante tempo na água ou ao sol...a ler ou a ouvir música. Sou doida pela água límpida da Calheta ( nome da baíazinha em frente da nossa casa de família, que se vê nesta foto tirada da Fortaleza)
Nunca tive net em casa na Luz; no ano passado, ia a um café muito castiço , onde os ingleses se reuniam e onde se comiam uns belos D. Rodrigos a par dos passeios pelo ciberespaço. Mas este ano achei que não dispensava a net, faz-me falta fisicamente (!), de modo que vou com a certeza de que não deixarei de comunicar com os amigos.
Em 2004, tirei algumas das mais belas fotos da Praia da Luz que possuo. Aqui vão algumas...não para fazer inveja, há locais tão ou mais belos que este por esse Portugal afora, mas para verem como Luz é bonita, apesar de toda a desgraça que por lá aconteceu em 2007.
Entretanto, vou ouvindo as vuvuzelas , vendo uns jogos mal amanhados e sem grande emoção pela TV do nosso descontentamento. Hoje consegui que os meus netos não vissem TV durante uma hora e meia que aqui estiveram. É obra. Em contrapartida, tive o prazer de ver o meu filho no Jornal 2 , falando com o seu entusiasmo habitual sobre os projectos de investigação e de parceria com a Carnegie Mellon. É bom ver alguém optimista, sobretudo quando esse alguém é meu filho.
Esta palmeira que fica no jardim da nossa casa foi comprada pela minha Avó para o casamento da minha Mãe em 1940. Transplantada para a Luz em 1966, cresceu e tornou-se um símbolo de estabilidade da nossa família. É lá que eu quero que as minhas cinzas sejam espalhadas, um dia, daqui a muitos, muitos anos...