quarta-feira, 27 de abril de 2011

Salif Keita




O meu filho mais novo tem andado a ouvir música africana no Youtube e colocou este vídeo na sua página do Facebook. Ao ouvi-lo lembrei-me das aulas da Utopia em que ouvíamos Cesária Évora, a cantora caboverdiana que todos conhecemos. Cantam juntos muitas vezes.

Fica aqui a bio deste cantor, extraída da Wikipedia, assim como duas magníficas canções ao ritmo das mornas e coladeras caboverdianas.


Salif Keïta nascido a 25 de Agosto de 1949 é um músico e cantor de Mali. Ele é único, não só devido a sua reputação de A voz dourada de África como também pelo facto de ser albino e um descendente directo do fundador do Império Mali, Sundiata Keita.
Esta herança significa que Salif Keita nunca deveria ser um cantor, que é uma função desempenhada por Griots.
A sua música é uma mistura de estilos de música tradicional da África Ocidental, Europa e América e no entanto mantendo estilo de música Islâmica. Entre os instrumentos musicais mais utilizados por Salif Keita incluem-se balafons, Djembês, guitarras, koras, órgãos, saxofones, e sintetizadores.
Keita nasceu em Djoliba. Fora ostracizado devido ao seu albinismo que é uma sinal de azar na cultura Mandinka. Abandonou Djoliba e foi viver em Bamako em 1967 para se juntar a banda Super Rail Band de Bamako. Em 1973, Salif Keita juntou-se a banda Les Ambassadeurs. Keita e os Les Ambassadeurs fugiram da instabilidade política em meados de 1970 para Abidjan, Costa do Marfim mudando o nome da banda para Les Ambassadeurs Internationales. Esta banda ganhou reputaçao internacional na década de 70 e em 1977 Keita recebeu o prêmio National Order do presidente da Guiné, Sékou Touré. Keita mudou-se para Paris em 1984 com o objectivo de obter mais fama.




Esta música é nostálgica....mas não fiquem tristes, estes cantores são conhecidos em todo o mundo e têm muito sucesso.