Tenho estado a pensar na minha Leica perdida, ali na mesa com o zoom aberto, mas sem dar sinais de sobrevivência. Quase que me dói a sua perda. Pode ser frívolo estar com estas preocupações quando tenho tanta outra coisa com que me preocupar, mas a verdade é que não há muitos objectos que considere essenciais na minha vida. Uso-os porque me facilitam a vida, não porque me permitam ser mais criativa ou sonhadora. Não dou importância a jóias, tenho um anel de noivado guardado e que nunca uso e pouco mais. Não tenho roupas caras ou que me façam falta se se estragarem. Gosto de roupas práticas, o que os ingleses chamam casual e raras vezes me dou ao trabalho de vestir chique. Basta estar apresentável...
Os meus livros e CDs, o meu Mac , o Ipod touch e a Leica são toda a minha riqueza, a par do televisor e box da Zon, que são vitais. O resto é de utilidade pessoal.
Hoje pensei em ir à Foz, depois fiquei em casa.
Aproveitei para acabar um quadro que tinha começado há dias . É uma placa de MDF, bem pesada, sem tela nenhuma, só apliquei impasto transparente e pintei por cima. Levou verniz, o que lhe dá um brilho muito especial. É mais decorativo do que um verdadeiro abstracto, mas parece-me bonito e é suficientemente grande. A foto foi tirada com o meu Ipod:(
Os meus livros e CDs, o meu Mac , o Ipod touch e a Leica são toda a minha riqueza, a par do televisor e box da Zon, que são vitais. O resto é de utilidade pessoal.
Hoje pensei em ir à Foz, depois fiquei em casa.
Aproveitei para acabar um quadro que tinha começado há dias . É uma placa de MDF, bem pesada, sem tela nenhuma, só apliquei impasto transparente e pintei por cima. Levou verniz, o que lhe dá um brilho muito especial. É mais decorativo do que um verdadeiro abstracto, mas parece-me bonito e é suficientemente grande. A foto foi tirada com o meu Ipod:(
Oiço mais uma vez o Adagietto da 5ª sinfonia de Mahler, que transmitem no Brava.... nostalgia em notas musicais: Veneza, as gôndolas , a vida no ocaso, a praia do Lido onde estive com o meu filho em 2000, o meu Pai que adorava este excerto musical, a minha filha linda distante... tudo me vem à cabeça...numa toada melancólica, como este quadro azul.