Resolvi ir ao cinema, já há quase um mês que não o fazia e apetecia-me sair de casa com a minha filha. Mais valia ter ido à Foz embora estivesse calor de rachar e eu me dê mal com o sol assim tão forte.
Escolhemos um filme que, desculpem, é uma pepineira daquelas que nem na TV se aguentam. Sabem o que é estar em cada minuto a prever o que se vai passar a seguir? Não há direito de gozarem connosco dessa maneira. Só dei 3 euros pelas duas horas que ali passei, mas gostei mais dos anúncios prévios aos quais tirei fotos ( só para experimentar a minha máquina) do que do filme propriamente dito.
Dinheiro deitado à rua. Clichés + clichés+ clichés. O nome do filme em inglês é The lucky one, mas deviam-nos ter avisado que nós éramos os unlucky ones, levados pelo romantismo da história de Nicholas Sparks. Byyeekkk!
Retornado do Iraque que vem à procura de uma mulher cuja foto encontrou por acaso no cenário de guerra e da qual escapou por milagre....o resto já se prevê, com um conflitozinho à mistura para apimentar a delico-doçura de um romance de cordel. A criancinha que toca violino - fez-me lembrar o meu neto pois tinha oito anos como ele- o pai brutamontes que o quer levar - enfim, não vos conto mais para não tirar o suspense que já não é nenhum.
Passei pela Loja do Gato Preto, donde trouxe flores secas e fiz uma jarra para alegrar a sala. Foi o que me deu mais prazer para além da companhia da minha filha que está por tudo, gosta de cinema e não se rala nada de ver americanices:))
Olho para as flores ....valeu a pena sair!