Ando entusiasmada com o nosso projecto para o 10º ano, mas não falo muito dele aqui pois as paredes têm ouvidos e este é um blogue aberto, mas não convém "entregar o ouro ao bandido" ( salvo seja!!)
Sempre gostei de fazer manuais escolares, muito antes de saber que se podia ganhar bastante dinheiro com a criatividade e competência...e é claro com muita experiência na sala de aula.
Comecei a trabalhar neles com 36 anos, tinha o meu filho mais novo 2 anos. Nem sei como aceitei tal desvario, acho que foi a necessidade de iniciar algo diferente, menos centrado na escola e ao mesmo tempo de criar materiais mais interessantes para os alunos. Tb não foi despiciendo o facto de, na altura, termos de ser nós a criar o layout gráfico da maior parte das páginas, a preto e branco. O primeiro manual, chamado Work it Out era em tamanho A4, o que foi uma sensação no meio editorial, dado que a maioria era mais pequena. Encontrei-o hoje em leilão a partir de 4 euros!!! Os ingleses já nessa altura estavam evoluídos e os manuais usados no Britânico eram todos grandes, cheios de fotos, com papel lisinho, apetecíveis. O nosso a preto e branco não lhes chegava aos calcanhares, mas teve muito sucesso durante anos.
Seguiram-se manuais para o básico. Houve anos em que trabalhei nos dois níveis. Os materiais tinham de ser todos tirados de revistas ou livros, copiados à mão - não havia scanners, nem computadores - e passados à máquina, depois corrigidos por meio de typex ou fita ou inteiramente reescritos. Fazer um só manual e um livro de exrecícios dava uma trabalheira e meses a elaborar.
Hoje em dia - desde 1995 - que o uso da Internet veio revolucionar a elaboração de materiais para o estudo do Inglês.
Sorte a nossa, todos os textos, mensagens, anúncios, música, etc. eram em Inglês e a net pertencia-nos ( a nós que falávamos e ensinávamos essa língua).
Lembro-me do primeiro manual que fiz com uso da net, era para o 12º ano e chamava-se Prime Time. Foi estranho e aliciante procurar textos, entrevistas e informação no computador, escrever em word perfect e imprimir nuns rolos indescritíveis de papel, que se baralhavam todos:))).
Mas era belo, mesmo sem Youtube, sem radio online, sem jornais, sem grandes fotos - os computadores não comportavam mais que 2Gb ou Mb e iam abaixo à mínima veleidade de os carregar mais. O windows só apareceu mais tarde e o meu filho João é que me ajudou a usá-lo no seu quarto de estudante, onde ele tinha Internet mais barata por se ter candidatado na FEUP a usar a linha RDIS. Mal eu sabia as horas que iria passar naquele quarto, que passou a ser o meu living space depois do meu filho ter ido estudar para a Alemanha em 1996.
Estou agora a trabalhar no capitulo dedicado às tecnologias....poderia escrever um texto em inglês sobre estas memórias e pô-lo lá, mas os alunos eram capazes de não acreditar que a capa do meu primeiro livro foi feita por mim, em cima da minha cama, com pedaços de papel de lustro e fotos de revistas....era um puzzle em fundo preto. Podem ve-lo na foto muito desbotada - mas que embelezei com Picasa - que encontrei na net. a leilão. Podem comprá-lo e verificar que o digo é verdade:))
Sempre gostei de fazer manuais escolares, muito antes de saber que se podia ganhar bastante dinheiro com a criatividade e competência...e é claro com muita experiência na sala de aula.
Comecei a trabalhar neles com 36 anos, tinha o meu filho mais novo 2 anos. Nem sei como aceitei tal desvario, acho que foi a necessidade de iniciar algo diferente, menos centrado na escola e ao mesmo tempo de criar materiais mais interessantes para os alunos. Tb não foi despiciendo o facto de, na altura, termos de ser nós a criar o layout gráfico da maior parte das páginas, a preto e branco. O primeiro manual, chamado Work it Out era em tamanho A4, o que foi uma sensação no meio editorial, dado que a maioria era mais pequena. Encontrei-o hoje em leilão a partir de 4 euros!!! Os ingleses já nessa altura estavam evoluídos e os manuais usados no Britânico eram todos grandes, cheios de fotos, com papel lisinho, apetecíveis. O nosso a preto e branco não lhes chegava aos calcanhares, mas teve muito sucesso durante anos.
Seguiram-se manuais para o básico. Houve anos em que trabalhei nos dois níveis. Os materiais tinham de ser todos tirados de revistas ou livros, copiados à mão - não havia scanners, nem computadores - e passados à máquina, depois corrigidos por meio de typex ou fita ou inteiramente reescritos. Fazer um só manual e um livro de exrecícios dava uma trabalheira e meses a elaborar.
Hoje em dia - desde 1995 - que o uso da Internet veio revolucionar a elaboração de materiais para o estudo do Inglês.
Sorte a nossa, todos os textos, mensagens, anúncios, música, etc. eram em Inglês e a net pertencia-nos ( a nós que falávamos e ensinávamos essa língua).
Mas era belo, mesmo sem Youtube, sem radio online, sem jornais, sem grandes fotos - os computadores não comportavam mais que 2Gb ou Mb e iam abaixo à mínima veleidade de os carregar mais. O windows só apareceu mais tarde e o meu filho João é que me ajudou a usá-lo no seu quarto de estudante, onde ele tinha Internet mais barata por se ter candidatado na FEUP a usar a linha RDIS. Mal eu sabia as horas que iria passar naquele quarto, que passou a ser o meu living space depois do meu filho ter ido estudar para a Alemanha em 1996.
Estou agora a trabalhar no capitulo dedicado às tecnologias....poderia escrever um texto em inglês sobre estas memórias e pô-lo lá, mas os alunos eram capazes de não acreditar que a capa do meu primeiro livro foi feita por mim, em cima da minha cama, com pedaços de papel de lustro e fotos de revistas....era um puzzle em fundo preto. Podem ve-lo na foto muito desbotada - mas que embelezei com Picasa - que encontrei na net. a leilão. Podem comprá-lo e verificar que o digo é verdade:))