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sábado, 7 de maio de 2011

Mahler -

Oiço a Sinfonia nº 5 de Mahler, tocada pela Orquestra de Israel, dirigida pelo célebre Daniel Baremboim.

MEZZO, sábado à tarde. Desviei-me do blablabla de Sócrates, auto-elogiando-se pelo SNS, que tão brilhante é. A minha saúde precisará de cuidados intensivos se este homem continuar no poder e os media o mantiverem no estrelato. Pobre povo, nação que não se sente.

O primeiro andamento desta sinfonia , apelidada de Trauermarsch, marcha de funeral, é única, empolgante, com passagens duma grandiosidade extraordinária, intervaladas com outras dum lirismo quase sufocante. É um dos andamentos de Mahler que mais me entusiasma, para lá do seu Adagietto - que todos associamos ao filme Morte em Veneza.
O valor dos sopros nesta sinfonia fica bem realçada pelo realizador deste programa, a cãmara segue a par e passo o instrumento que mais sobressai no meio dos outros, seja ele o oboé, a flauta, o clarinete ou a trompa. De vez em quando espraia-se pelos violinos num ritmo de valsa, mas os sopros são os grandes protagonistas deste cenário musical. Daí a mudança de tonalidades, da impetuosidade à suavidade. Não me canso de louvar quem nos traz a casa estes momentos de tréguas, já que vivemos num clima de guerra social e política, que os nossos media tanto apreciam.

Mas quem será que ouve estes programas, pergunto-me? Na minha grelha, o Mezzo é o nº 150. Nunca ninguém lá chega a não ser que saiba procurá-lo.

Fica aqui o primeiro andamento desta bela sinfonia.


E eu fico por aqui a ouvir o maravilhoso Adagietto.... e recordando o meu Pai, que fechava os olhos ao escutar esta melodia...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

MUSE - música do outro mundo

Já aqui falei várias vezes desta banda inglesa que tem feito um trabalho excepcional dentro da música considerada alternativa. Os Muse têm canções mais ou menos audíveis, embora duma maneira geral todas elas sejam pautadas por um instrumental fabuloso, composições originais e uma voz derrapante que atinge a perfeição nalgumas canções, levando o ouvinte aos píncaros da emoção. Tenho ouvido esta banda no meu Ipod sempre que faço exercícios no ginásio e verifico que esta música exerce um poder quase hipnotizante, ajudando-me psiquicamente a aguentar o esforço físico durante uma hora.

Hoje descobri vários vídeos no Youtube que gostava de partilhar convosco porque as imagens são todas elas do Espaço, corpos celestes, estrelas, cometas, auroras boreais, cores lindíssimas, que nem a nossa imaginação e pincel consegue traduzir. Estas são três partes duma Sinfonia que Mathew Bellamy, a alma dos MUSE compôs e em que junta à sua voz e melodias pedacinhos de música clássica conhecida. É o próprio Bellamy que toca o piano.