sábado, 7 de novembro de 2009

The Wizard of OZ- O Feiticeiro de Oz


Foi sempre um dos meus livros favoritos. Contam as minhas irmãs que, em criança, li o calhamaço enorme de capa dura com ilustrações a tinta da china pelo menos seis vezes. Acrescentam que acabava a última página e regressava à primeira com o mesmo interesse e espanto.

Não sei se foi mesmo assim, mas " O Feiticeiro de Oz" fez sempre parte do meu imaginário, ainda que sentisse algum receio da Bruxa Má do Oeste e mesmo do próprio Feiticeiro. Voltei a sentir o mesmo ao ver o filme em écran gigante na Casa da Música, com a Orquestra do Porto a tocar o soundtrack ao vivo. Uma experiência inolvidável.

Já ofereci este livro a várias crianças, duas delas americanas, bem novinhas.O Pai, grande amigo do meu filho e professor na Universidade de Cornell, leu-lhes o livro todo, por fases, à noite, antes de irem dormir; disse-me, mais tarde, que eles tinham adorado. Infelizmente esse nosso Amigo faleceu num desastre de avião que ele próprio pilotava já fez dois anos. Cada vez que vejo o livro, lembro-me dele com saudade.

Hoje fiz esta pintura e ao manipular a foto de várias maneiras, veio-me à cabeça a bela estrada amarela e o campo cheio de papoilas que Dorothy atravessa com os seu amigos em busca do arco íris e das soluções para os problemas que os afligem.



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É um guache sem nada de especial feito na mesa da cozinha, enquanto esperava pelo meu neto.

Mas aqui fica algo melhor: a canção imortal de Judy Garland, Somewhere Over the Rainbow que ainda agora me comove.