quarta-feira, 2 de maio de 2012

Philip Glass

Oiço uma ópera de Philip Glass no Mezzo. Os tons do cenário são azuis, as imagens parecem quadros e a música é inquietante, mas bela.

Ouvi pela primeira vez este compositor americano no colégio alemão, onde os meus filhos cantaram peças de óperas dele. Uma delas de Einstein on the Beach ( 1976), levou-me a comprar um CD que continha não só essa ópera como outra passada na Índia Satyagraha. A música é diferente e inspiradora.
Descobri, depois disso, que a obra de Philip Glass é avassaladora. Compôs concertos, sinfonias, óperas, soundtracks,  música de orquestra, de piano solo, acompanhado e até uma obra de homenagem a Leonard Cohen.
Infelizmente , é raro obra dele fazer parte do repertório do concertos na Casa da Música ou noutros.

Através de filmes. como The Hours ( As Horas), que me impressionou muitíssimo, pelo enredo e pela música arrebatadora, Truman Show ou The Illusionist, fiquei fã deste compositor , considerado minimalista por alguns, mas que vai certamente ser considerado genial daqui a alguns anos, quando morrer.

 Fica aqui um excerto do magnífico soundtrack de"As Horas", um dos mais belos e tristes filmes que vi, com interpretações excepcionais de Meryl Streep, Nicole Kidman e Julianne Moore, a partir do livro que tb li de Michael Cunningham, escrito em homenagem a Virginia Woolf, escritora inglesa de renome.