Nunca fui a nenhum, ainda que a programação seja sempre aliciante e alguns executantes de alto gabarito.
Os meus filhos ainda se deslocaram a Lisboa uma ou duas vezes e, embora achassem graça, queixaram-se um pouco da confusão e do facto de, tendo de tomar conta dos filhos, ser difícil revezarem-se para um deles poder ouvir, enquanto o outro tomava conta dos miúdos.
Tenho para mim que ouvir música é sagrado. Não consigo andar a saltitar de sala em sala, com medo de não encontrar lugar , ouvir parte do concerto aqui, outra acolá...conversar com muita gente pelo meio, estar atenta e sentir a música na confusão. Pode parecer " Ah, mas estão verdes". Não é. Prefiro ouvir a música aqui.
E lamento- isso , sim - que se acumulem tantos concertos em Lisboa, durante dois dias, quando poderiam percorrer o país durante todo o ano para alegria de tantas e tantas pessoas que não têm possibilidade de ouvir tais executantes, nem sequer de ir a Lisboa.
Esta semana vou a um concerto na Casa da Música para o qual comprei o meu bilhete há tempos. É uma banda mítica dos anos 60-70 chamada Magnetic Fields. Tenho dois albuns deles, um dos quais é triplo e contém 69 canções. Chama-se 69, precisamente por isso. Por acaso soube que o meu filho também vai ao concerto com um amigo, mas nem lhe passou pela cabeça perguntar-me se eu queria ir. O meu filho mais novo é assim.... gosta da sua independência, faz bem.
Nunca fui aos Dias da Música também porque coincidiam com o Congresso de Professores de Inglês, a que fui durante 21 anos non-stop. A esses nunca faltava e fazia sempre uma ou duas sessões ou apresentava projectos escolares. Deixei de ir há uns dez anos quando comecei a ver que nada havia de novo e já estava cansada de preparar sessões.
Não gosto muito de eventos "por atacado", sejam festivais, sejam congressos, sejam exposições. Selecciono o que vejo ou oiço e vejo-os nos dias calmos, em que há menos gente. Sou anti-gregária, talvez. Mas acho que o social não é o meu cup of tea, como diriam os ingleses.
Dias da Música são todos aqui em casa.
Os meus filhos ainda se deslocaram a Lisboa uma ou duas vezes e, embora achassem graça, queixaram-se um pouco da confusão e do facto de, tendo de tomar conta dos filhos, ser difícil revezarem-se para um deles poder ouvir, enquanto o outro tomava conta dos miúdos.
Tenho para mim que ouvir música é sagrado. Não consigo andar a saltitar de sala em sala, com medo de não encontrar lugar , ouvir parte do concerto aqui, outra acolá...conversar com muita gente pelo meio, estar atenta e sentir a música na confusão. Pode parecer " Ah, mas estão verdes". Não é. Prefiro ouvir a música aqui.
E lamento- isso , sim - que se acumulem tantos concertos em Lisboa, durante dois dias, quando poderiam percorrer o país durante todo o ano para alegria de tantas e tantas pessoas que não têm possibilidade de ouvir tais executantes, nem sequer de ir a Lisboa.
Esta semana vou a um concerto na Casa da Música para o qual comprei o meu bilhete há tempos. É uma banda mítica dos anos 60-70 chamada Magnetic Fields. Tenho dois albuns deles, um dos quais é triplo e contém 69 canções. Chama-se 69, precisamente por isso. Por acaso soube que o meu filho também vai ao concerto com um amigo, mas nem lhe passou pela cabeça perguntar-me se eu queria ir. O meu filho mais novo é assim.... gosta da sua independência, faz bem.
Nunca fui aos Dias da Música também porque coincidiam com o Congresso de Professores de Inglês, a que fui durante 21 anos non-stop. A esses nunca faltava e fazia sempre uma ou duas sessões ou apresentava projectos escolares. Deixei de ir há uns dez anos quando comecei a ver que nada havia de novo e já estava cansada de preparar sessões.
Não gosto muito de eventos "por atacado", sejam festivais, sejam congressos, sejam exposições. Selecciono o que vejo ou oiço e vejo-os nos dias calmos, em que há menos gente. Sou anti-gregária, talvez. Mas acho que o social não é o meu cup of tea, como diriam os ingleses.
Dias da Música são todos aqui em casa.