quinta-feira, 12 de julho de 2012

Num cinema proximo de si

Não é tão próximo assim...mas nestas tardes de verão que se alongam até ao infinito, às vezes sabe bem estar umas horas no escuro mágico duma sala de cinema quase vazia a ver um filme francês. Por sete euros, a minha filha e eu mergulhámos na fábrica dos sonhos.

Os filmes franceses são tão diferentes dos americanos que a história que vi hoje teria sido completamente diferente se o filme tivesse sido produzido nos states.

Personagens , caras , diálogos , perspectivas , mentalidades , paisagens , sensibilidade diferente., ritmo diferente...tudo diferente!

La Delicatesse não é uma obra prima, mas são duas horas bem passadas num outro mundo , onde a história é outra e onde os sentimentos se espreitam, se sugerem e se escapam sem fazer grande alarde.
Vidas plausíveis, atitudes verosímeis, evolução lógica das pessoas normais do nosso quotidiano. Não há dramas, nem conflitos, nem grandes cenas. Mas convence-nos e atrai-nos na sua simplicidade.



Gostei muito. E nem sequer sou fã da Audrey Tatou!

Que bom é variar do xarope americano e beber um belo tinto francês!