terça-feira, 10 de julho de 2012

Tarde de verão

Não faz muito calor, embora o sol seja estival. A nortadazinha sopra moderada, trazendo alguma sensação de frio no pescoço e nos ombros.

Na Foz está-se bem, mesmo cá fora. A empregada sul americana traz-me uma mantinha para me abrigar do vento e poder sentar-me na cadeira de deck.








Dali o mar é meu...e da minha câmara de voyeuse, Vejo tudo, registo cenas engraçadas a kms de distãncia: o petroleiro na bruma, o catamaran, as crianças a subir pelas rochas , os adolescentes agrupados aparte,  os adultos sedentos de sol, o velho pescador sentado de costas para o mar, as mil rochas de cores variegadas , as gaivotas em voo rasante, a areia cheia de espuma, o farol e o molhe novo. Tudo se avista daquela varanda, como se estivéssemos no camarote dum belo navio.




Três horas a ouvir música e a ler o meu livro sobre viagens, a minha filha ao lado ouvindo o seu discman, paz e  aparente felicidade de todos os que me rodeiam.








A praia é um lugar mágico, nunca estranho. Sozinho ou acompanhado, todos se sentem bem...mesmo com a água gelada....e o ventinho a levantar os paraventos.

Não sei fazer poemas, mas hoje a minha tarde merecia um poema...