A Rocha Negra tem uma história, uma lenda, como todos ex-libris dum local, mas não sei exacatamente qual é. Prometo procurar na net...a ver se a encontro.
Dantes ia lá todos os verões e adorava aquele ambiente selvagem, limoso e perigoso, depois de se passar a zona de pedras que nos davam cabo dos pés, mesmo com sapatilhas. O mar ali é mais negro e tem um je ne sais quoi de tenebroso, mas o passeio vale a pena na maré vazia, quanto mais não seja só para ver as tonalidades de cores nas pedras, que têm caído da falésia nos invernos mais rigorosos. Neste, só veio areia, a praia está cheia de areia, que cobre muitas das rochas habitualmente à vista.
Hoje fui à Peixaria Baptista que abriu há uns tres anos onde havia uma papelaria. Fiquei de boca aberta, o ar condicionado mantinha o local fresco e apetecível. um aquário enorme dava um toque japonês à loja. Música clássica - Vivaldi - enchia o ambiente, onde uma nova secção de doçaria francesa acompanhava os chernes, os robalos, o salmão e até as sardinhas. Elogiei tudo ao empregado francês, que me disse que já algumas pessoas tinham gostado da selecção musical. Apoio-os incondicionalmente e fico fã de peixe e de doces franceses. Para todo o sempre.