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domingo, 26 de junho de 2011

7 da manhã


Acordei muito cedo e não me apeteceu ficar na cama, doem-me s costas, o que é uma constante, hoje em dia. Só espero não ter nenhuma doença grave que provoque este tipo de dor, atribuo-a sempre a artrose, má posição, almofada pouco recomendável ou velhice. Infelizmente lembro-me sempre duma amiga que faleceu aos 50 anos com um cancro dos pulmões e que apenas se queixava de dores nas costas meses antes de tudo acontecer. Segundo a minha médica o cancro é uma doença terrível porque não dá sinais assustadores, a não ser quando já está muito adiantado.
Bom,mas falemos de coisas mais alegres.

Silêncio total aqui na rua, não se ouvem sequer os autocarros, que constumam descer o Campo Alegre a uma velocidade grande. Rua vazia. Domingo de manhã. Há menos gaivotas agora, já não piam....será que encontram comida na Foz, finalmente? noutros lados? As árvores estão mudas e quedas como cadáveres, nem uma folhinha se move. Verde claro, muito verde escuro, tons um pouco iguais no Verão...céu azul claro, alguma neblina vinda do rio.

Gosto muito das manhãs, do cheiro das plantas que aqui abundam, desde o alecrim à alfazema, rosas,lantana e madressilva há-as todas por aqui.Graças a Deus.

Fica aqui uma canção das mais poéticas que conheço em louvor da natureza. Um bom domingo para todos:

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Há pouco

acabei este quadro. Já o tinha em mãos há dias, mas ainda não estava "esmeoçado" :)))...agora já tomou forma e cor. Gosto muito de misturar azuis, verdes e amarelos - e dão tons tão diversos entre si! Este quadro poderia ser o fundo do mar, o interior duma floresta ou imagem dum livro de contos fantasmagóricos ( que eu gostaria de saber escrever).

Vai aqui acompanhado de música, que já há muito não coloco aqui.
É o tema do filme " The Hours", que a par de " O Piano" foi um dos filmes que mais me impressionou em toda a minha vida. É um filme sobre três mulheres em épocas diferentes, que só têm em comum uma delas, Virginia Woolf, a romancista inglesa, brilhante escritora, que sofria de esquizofrenia, no tempo em que não havia cura nem medicamentos para essa doença. Um filme dramático que nos deixa pregados na cadeira com música sublime de Philip Glass, que podem ouvir aqui em versão s+o para piano.