Como vos contei andei uma manhã a visitar uma parte da
Baixa de Leeds que conhecia pior. Há casas lindas do tipo vitoriano e georgiano, que fazem lembrar Londres, South Kensington e Knightsbridge,
em tijolo com janelas lindissimas. Leeds tem construído muito, torres e arranha céus muito arquitectonicos e arrojados, a universidade tem alguns departamentos mesmo interessantes. No entanto as ruas sem carros, como a
Briggate, onde ficava a saudosa Borders, agora substituída por uma loja de roupas tipo outlet sem graça nenhuma, a
Headrow, onde fica o
Museu, o
Instituto Henry Moore e o
Town Hall continuam a ser os locais mais populosos sobretudo ao fim de semana em que meio mundo sai à rua.
Ir a Baixa aqui no Porto é ver ou ouvir os velhos a falar das suas doenças e sacrifícios, pedintes e ceguinhos, uma tristeza.
Lá sinto alegria, vida, mesmo solidariedade no meio dos imigrantes, mulheres com saris ou véus na cara, chauffeurs de taxi paquistaneses, indianos, kashmerianos, jamaicanos, mães com carrinhos de bébés nos autocarros, e jovens, muitos jovens, com roupas estapafurdias, minis a deixar ver tudo, decotes ousados a tiritar com os 10º de temperatura. Lá é a alegria de estar vivo, aqui é o medo de morrer....
Ficam aqui algumas fotos do Corn Exchange,
local onde se faziam trocas comerciais, um edificio lindo com uma abobada alucinante.
Por favor, cliquem nas imagens porque vale a pena:)