Hoje fui ver a Exposição. Fui com o meu ex- depois dum almoço a três numa churrascaria da Rua da Saudade. Estava a chover e não tinha chapéu de chuva, de modo que a boleia soube-me bem:)
Não há muito a dizer da expo, era mesmo só para ver...as fotografias tiradas no local expressam bem a beleza duma amostra destas.
Junto um poema descoberto no blogue Poesia e Paixão e um vídeo ao vivo dum concerto no Royal Albert Hall, em Londres, com a mais célebre ária da ópera "A Dama das Camélias" - Traviata - de Verdi
Brindo como os cantores à Beleza, às Flores e ao Amor!
Quem é essa mulher que passa,
Qual ramalhete de flores vermelhas e aveludadas
Em laçarotes negros de cetim
E a fragrância de sua inebriante existência
Me prende por instantes os sentidos...
Que guerreira é essa,
Que o tempo não lhe rouba o arco,
Não empresta vigor, não vende coragem,
Não barganha contra si própria
A determinação de amar e ser amada,
Como "Carmem", sem temor, nem pudor...
...
Que canção é essa composta
À luz da liberdade de estrelas,
Que faz da força do sol sua melodia
E da beleza da lua, sua harmonia...
Ouço um coro de fadas que,
Neste caminho de celebração à vida,
Espargem pétalas de flores vermelhas e aveludadas
E num rompante festivo e majestoso
As vozes celebram:
"Esta é a Camélia Vermelha,
De todas as fadas,
De todas as flores,
De todas as damas!"
Eloise Barreira
Saí da exposição com os olhos cheios de cor e de luz, mas o cenário mais belo estava cá fora, à chuva, à minha espera....