domingo, 13 de março de 2011

Exposição de Camélias- Biblioteca Almeida Garrett- Palácio de Cristal - Porto

Hoje fui ver a Exposição. Fui com o meu ex- depois dum almoço a três numa churrascaria da Rua da Saudade. Estava a chover e não tinha chapéu de chuva, de modo que a boleia soube-me bem:)

Não há muito a dizer da expo, era mesmo só para ver...as fotografias tiradas no local expressam bem a beleza duma amostra destas.
Junto um poema descoberto no blogue Poesia e Paixão e um vídeo ao vivo dum concerto no Royal Albert Hall, em Londres, com a mais célebre ária da ópera "A Dama das Camélias" - Traviata - de Verdi
Brindo como os cantores à Beleza, às Flores e ao Amor!



Quem é essa mulher que passa,

Qual ramalhete de flores vermelhas e aveludadas

Em laçarotes negros de cetim

E a fragrância de sua inebriante existência

Me prende por instantes os sentidos...


Que guerreira é essa,

Que o tempo não lhe rouba o arco,

Não empresta vigor, não vende coragem,

Não barganha contra si própria

A determinação de amar e ser amada,

Como "Carmem", sem temor, nem pudor...

...


Que canção é essa composta

À luz da liberdade de estrelas,

Que faz da força do sol sua melodia

E da beleza da lua, sua harmonia...


Ouço um coro de fadas que,

Neste caminho de celebração à vida,

Espargem pétalas de flores vermelhas e aveludadas

E num rompante festivo e majestoso

As vozes celebram:


"Esta é a Camélia Vermelha,

De todas as fadas,

De todas as flores,

De todas as damas!"

Eloise Barreira

Saí da exposição com os olhos cheios de cor e de luz, mas o cenário mais belo estava cá fora, à chuva, à minha espera....