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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um evento interessante no VIVACIDADE


Como já disse várias vezes, não sinto especial apelo por eventos sociais, prefiro estar a tomar um café sozinha ou acompanhada na Foz, do que sentada numa sala apertada e cheia de gente a ouvir pessoas, louvando o trabalho deste e daquele, trabalho esse que pode ser apreciado por nós individualmente, sem aparato.

Hoje, porém, o evento a que assisti no Vivacidade impressionou-me. Pelas pessoas envolvidas. Pessoas que sentem e transmitem sem qualquer vedetismo ou petulância o interesse e empenho com que fazem coisas.Pessoas que admiro. De quem gosto muito.

Fernando Gouveia escreveu o seu primeiro livro, Na Kontra , Ka Kontra (Encontros e Desencontros), instado por amigos, que com ele partilharam dois anos de África. O livro é pequeno, apetece ler...provavelmente vou faze-lo logo que acabe de escrever esta entrada. Apresentou-o com enorme emoção, sem qualquer espécie de orgulho, mas como se tivesse cumprido uma obrigação para com a sua Guiné, que o marcou e que ficará para sempre na sua memória. Dizendo que não sabia escrever e, ainda menos, falar, falou bem e ainda escreveu melhor...

Foi um evento duplo, visto que se inaugurou também uma exposição de fotografia do mesmo autor muito especial: Flores que não existem. Não existem, mas estavam bem palpáveis, ali nas paredes do Vivacidade, enchendo de odores silvestres e cores singulares o ambiente. As fotos falam por si, ainda que as minhas tenham reflexos por causa do vidro. Para quem gosta de flores e de fotografia, a expo éum regalo para os olhos.

Toda a família estava reunida, a minha amiga Regina igual a si mesma; é alguém que me transmite Paz sem ter de falar muito. U dos filhos, Nuno, tocou e cantou 4 canções dos anos 60-70 com uma sonoridade e modéstia notáveis. É bom partilhar estes momentos.

O montante coseguido pela venda dos livros e quadros destina-se a melhorar a vida das crianças guineenses, que estudam em condições muito difíceis, num país ainda marcado por anos de guerras.

O Vivacidade contribui muito para que a Vida seja menos cinzenta. É bom ir lá de vez em quando. A Adelaide e a Helda estão mais uma vez de Parabéns. Obrigada às duas.

domingo, 13 de março de 2011

Exposição de Camélias- Biblioteca Almeida Garrett- Palácio de Cristal - Porto

Hoje fui ver a Exposição. Fui com o meu ex- depois dum almoço a três numa churrascaria da Rua da Saudade. Estava a chover e não tinha chapéu de chuva, de modo que a boleia soube-me bem:)

Não há muito a dizer da expo, era mesmo só para ver...as fotografias tiradas no local expressam bem a beleza duma amostra destas.
Junto um poema descoberto no blogue Poesia e Paixão e um vídeo ao vivo dum concerto no Royal Albert Hall, em Londres, com a mais célebre ária da ópera "A Dama das Camélias" - Traviata - de Verdi
Brindo como os cantores à Beleza, às Flores e ao Amor!



Quem é essa mulher que passa,

Qual ramalhete de flores vermelhas e aveludadas

Em laçarotes negros de cetim

E a fragrância de sua inebriante existência

Me prende por instantes os sentidos...


Que guerreira é essa,

Que o tempo não lhe rouba o arco,

Não empresta vigor, não vende coragem,

Não barganha contra si própria

A determinação de amar e ser amada,

Como "Carmem", sem temor, nem pudor...

...


Que canção é essa composta

À luz da liberdade de estrelas,

Que faz da força do sol sua melodia

E da beleza da lua, sua harmonia...


Ouço um coro de fadas que,

Neste caminho de celebração à vida,

Espargem pétalas de flores vermelhas e aveludadas

E num rompante festivo e majestoso

As vozes celebram:


"Esta é a Camélia Vermelha,

De todas as fadas,

De todas as flores,

De todas as damas!"

Eloise Barreira

Saí da exposição com os olhos cheios de cor e de luz, mas o cenário mais belo estava cá fora, à chuva, à minha espera....

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dia Internacional da Música



O Dia Internacional da Música foi proposto e celebrado pela primeira vez em 1975 pelo grande músico e violinista Yehudi Menuhin na altura Presidente du Conselho International da Música (International Music Council)


Os seus objectivos são:

«-a promoção da arte musical em todas as secções da sociedade
- a aplicação dos ideais da UNESCO de paz e amizade entre os povos
-a evolução das culturas, a partilha de experiências e a apreciação mútua dos diversos valores estéticos (...) »


É um dia em que se homenageia a maior das Artes, aquela que é acessível a todos, a primeira de todas, desde que o Homem extraiu um som da sua voz ou ouviu as vozes dos animais, o eco das montanhas e o cantar dos pássaros.
Sem música, o mundo seria um deserto e como diz o anúncio: sem ela poder-se-ia viver, mas não era a mesma coisa.
No filme O Prisioneiro de Alcatraz há uma cena em que os prisioneiros ouvem música clássica pelos altifalantes e de repente tudo se cala e as brigas terminam...
Quando os meus meninos eram pequenos, usei música muitas vezes para eles adormecerem. Tinha um pequeno leitor de cassetes e punha a tocar o Richard Clayderman ou a Orquestra de James Last, com peças musicais conhecidas. Ouviam-nas até adormecerem. A minha filha ainda hoje se comove ao ouvir essas melodias.
O meu compositor preferido é BACH ( sem o qual diriam os melómanos não haveria prova de existência de Deus...).
Ofereço-vos aqui, porém, uma das peças mais bonitas que conheço: o TRIO nº100 de Franz Schubert.

BOM DIA/NOITE DA MÚSICA!