
Resolvi ir vendo-o à tarde, bastante depois de ter voltado do cinema, pois estava deprimida e não conseguia trabalhar a sério, nem sequer me apeteceu estar com o meu netinho mais novo, apesar dele ser um menino delicioso e com uma maneira de ser amorável. Sentia-me desprovida de qualquer afecto, vazia e ansiosa.
O filme chama-se O Sexo e a Cidade e foi muito badalado. Vi críticas e comentários entusiasmados e não percebi porquê!. É duma estupidez colossal, duma vacuidade total, pimba até dizer basta. Ainda bem que não o fui ver ao cinema, já basta de barretes que nos pregam todos os dias na nossa TV.

Parte do filme é passado nos Emiratos Árabes Unidos e sabemos como a riqueza ostentória dos palácios, onde elas passam uma semana escandalosamente luxuosa ( para turista ver) contrasta com a vida dos emigrantes que aí trabalham ou o povo humilde que se sujeita a tudo. Só mostram uma parte, o resto não interessa para nada. Os probleminhas das madamas, os seus ais e uis são especulados até à medula, numa falsa moralidade e desprezo total pelos sentimentos dos outros.
Uma imagem da América - que poderia ser a do jetset nojento das nossas revistas cor de rosa - pretende ser uma comédia , mas só suscita desagrado e repúdio nos tempos que correm.
Nem vi o filme até a fim. Aborreceu-me, não quero saber como é que aquelas mulheres continuam as suas vidas. Não sei, nem me interessa.
E sabem, que mais, já saiu a sequela desta mediocridade. Não a vão ver, por favor!