Tenho escrito menos no blogue e lido bastante.
O livro sobre a arte de viajar de Paul Theroux, que está assinalado do lado direito , é excelente para ler , interromper a leitura e voltar, não tem uma sequência lógica e está escrito dum modo leve. faz referências a muitos autores que já conhecia, exploradores, aventureiros e outros que me são desconhecidos e não está mal traduzido, o que é uma coisa rara nos tempos que correm.
Surpreende-me , no entanto, que em tantos nomes citados, não haja um português, sabendo eu que os portugueses viajaram por tudo quanto é sítio, exploraram onde nunca ninguém houvera explorado e escreveram livros de viagens que são conhecidos internacionalmente. Não compreendo como é que Paul Theroux, americano culto e viajado, não se lembrou de citar Fernão Mendes Pinto, Venceslau de Morais ou outro, não menciona absolutamente nada sobre as nossas descobertas ou mesmo expedições em África ( onde o meu Avô andou e sobre o qual escreveu vários livros).
A nossa pequenez em termos de divulgação às vezes assusta-me. É espantoso o que os portugueses fizeram e ainda fazem nos nossos dias, só que a divulgação perde-se. Passamos o tempo a lamentar as nossas desgraças, em vez de nos orgulharmos dos nossos feitos.
Ficam aqui algumas citações interessantes:
Sobre as viagens de comboio:
Nisto, acho eu, é que está o principal atrativo da viagem ferroviária. A velocidade é tão fácil, o comboio perturba tão pouco os cenários através dos quais nos leva, que o nosso coração fica cheio de placidez e da quietude do campo; e enquanto o corpo está a ser levado em frente na cadeia voadora de carruagens, as ideias descem, à medida que o humor as move, em estações não frequentadas.
R.L Stevenson
Sobre as viagens em geral:
Toda a viagem é circular (...) afinal o grande circuito é apenas o modo de o homem inspirado se dirigir a casa.
G.B.F.
A emoção tem duas caras: estamos divididos entre uma nostalgia do familiar e uma ânsia do alheio e do estranho. Normalmente, temos saudades sobretudo dos lugares que nunca conhecemos.
Carson McCullers
O livro sobre a arte de viajar de Paul Theroux, que está assinalado do lado direito , é excelente para ler , interromper a leitura e voltar, não tem uma sequência lógica e está escrito dum modo leve. faz referências a muitos autores que já conhecia, exploradores, aventureiros e outros que me são desconhecidos e não está mal traduzido, o que é uma coisa rara nos tempos que correm.
Surpreende-me , no entanto, que em tantos nomes citados, não haja um português, sabendo eu que os portugueses viajaram por tudo quanto é sítio, exploraram onde nunca ninguém houvera explorado e escreveram livros de viagens que são conhecidos internacionalmente. Não compreendo como é que Paul Theroux, americano culto e viajado, não se lembrou de citar Fernão Mendes Pinto, Venceslau de Morais ou outro, não menciona absolutamente nada sobre as nossas descobertas ou mesmo expedições em África ( onde o meu Avô andou e sobre o qual escreveu vários livros).
A nossa pequenez em termos de divulgação às vezes assusta-me. É espantoso o que os portugueses fizeram e ainda fazem nos nossos dias, só que a divulgação perde-se. Passamos o tempo a lamentar as nossas desgraças, em vez de nos orgulharmos dos nossos feitos.
Ficam aqui algumas citações interessantes:
Sobre as viagens de comboio:
Nisto, acho eu, é que está o principal atrativo da viagem ferroviária. A velocidade é tão fácil, o comboio perturba tão pouco os cenários através dos quais nos leva, que o nosso coração fica cheio de placidez e da quietude do campo; e enquanto o corpo está a ser levado em frente na cadeia voadora de carruagens, as ideias descem, à medida que o humor as move, em estações não frequentadas.
R.L Stevenson
Sobre as viagens em geral:
Toda a viagem é circular (...) afinal o grande circuito é apenas o modo de o homem inspirado se dirigir a casa.
G.B.F.
A emoção tem duas caras: estamos divididos entre uma nostalgia do familiar e uma ânsia do alheio e do estranho. Normalmente, temos saudades sobretudo dos lugares que nunca conhecemos.
Carson McCullers