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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dia de S. Bartolomeu


Dizem que anda o diabo à solta....mas aqui não bule uma folha, está um dia esplendoroso, com sol pleno e calor relativo. Não me apeteceu sair, tinha marcado ir ao Solinca para uma limpeza de pele oferecida por eles e não me apeteceu cuidar da cosmética, não é actividade que me atraia. Para aqui estou calmamente, a passar a tarde em casa, já tratei de roupas, já lavei tampos de cadeiras, já aspirei a sala, agora descanso junto a meu filho que lê o jornal.

Ontem fui com a minha filha e  os meus netos à Feira do Artesanato na Foz. A Feira dura uma semana e todos os dias há vários eventos, desde o desfile de fatos de papel, até bombos, bandas, procissão etc. Não sou grande apreciadora dessas cerimónias, mas gosto da feira, onde se pode ver toda a espécie de trabalhos de mãos, feitos pelos artesãos, alguns já velhotes, mas sempre a trabalhar nas vergas, nas cerâmicas e até na gastronomia, nas farturas , no leitão ou nos queijos de ovelha.
Os meus netos deliraram com um insuflado gigante, onde saltavam crianças de todos os tamanhos, descalços e felizes...apeteceu-me loucamente ir para ali saltar também e sentei-me num banco a acompanhar os baloiçar dos corpos, os risos e a felicidade dos miúdos. Quase nem vi o resto da feira tal era a alegria deles! Trouxe para casa farturas , ovos moles, pão de lenha, queijo da serra, leitão com batatas fritas...fizémos um jantar de truz! O meu neto mais novo que não gosta de doces - felizardo! - comeu um rissol de leitão e disse que estava divinal:))
O sítio é lindo e as margens do Douro estavam convidativas. Só me apetecia pegar num daqueles barquinhos a remos e sair rumo à Afurada, ao Areinho, ver o pôr do sol no rio e no mar... e, por uma vez , deixar de ser uma Avó convencional.

sábado, 19 de junho de 2010

A saga continua



A calheta na minha imaginação. Acrílico s/ tela

Hoje fiz um dia calmo.
Não me apeteceu ir à praia, levantei-me tarde e estive a ver o futebol na TV. Estava demasiado preguiçosa e só me apetecia não ter que fazer. Acontece.

Estive depois a pintar...longamente...lá fora, apesar do vento que quase levantava a tela e fazia voar os pinceis. Sentei-me no jardim a olhar para o mar que estava dum azul safira. Pintei uma calheta, que não é esta, mas parece. Ontem o céu estava carregado, o que não é costume, por isso resolvi pintar um céu mais dramático do que o que hoje vi. As rochas também são diferentes, não consigo pintar estas, têm demasiadas recordações e estão demasiado vivas:).
Havia algumas pessoas a tomar banho e a água transparente seduziu-me...mas acabei por ficar a contemplar o oceano em vez de me aventurar a descer as rochas cheias de limo verde, daquele que escorrega e é perigoso.

Às seis apanhei um taxi que passou por acaso quando me preparava para apanhar a camioneta que vai para Lagos com a minha filha. Apetecia-me ir comer a qualquer outro sítio e o condutor recomendou-me uma casa de pasto que fica mesmo na marginal em frente à marina, foi lá comigo e perguntou à patroa se tinha ameijoas à Bulhão Pato.Démos um passeio a pé pela cidade que continua airosa e branquinha como sempre a conheci, cheia de turismo e restaurantes, casa sim, casa não.

Eram seis e meia já estávamos abancadas para jantar ( não tinha almoçado e a fome era negra), e o "fino" mais o pão com pasta de sardinha soube-me pela vida.
A minha filha comeu uma sopa de peixe divinal, depois devorámos uma dose pequena de ameijoas - lembrei-me do meu Pai que adorava esta receita - e por fim ainda conseguimos comer uma dose de carne de porco à alentejana ( mais ameijoas!!!). Soube-me tão bem esta refeição algarvia que acabei por ir à Taquelim, a célebre casa dos Dons Rodrigos comprar uns docinhos para comer agora à noite. Há coisas boas na vida! E sou uma privilegiada por poder dar-me a estes luxos...assim com pouca gente, como gosto. Lagos está muito animada, só com estrangeiros, nem se vêem locais...