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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pintei o outono

Ontem, inspirada talvez pelo aniversário do meu filho, pintei grande parte da manhã, ºara além de fazer os meus exercícios de ginástica caseiros.

À tarde, os meus netos vieram para cá e aqui estiveram até as 7, montando Legos, jogando jogos de computador, fazendo panquecas para o lanche e vendo o Disney Channel. Foi um Domingo em beleza. Estão crescidos, já sabem fazer coisas e não precisam de grande ajuda, apenas pontualmente...o carinho que demonstram por mim - mesmo o mais rebelde e teimosinho - enche-me de alegria...
À noite, fui jantar a solo com o meu filho. Fomos comer uma fondue à Foz. Só estivémos juntos umas duas horas....mas valeu a pena. Estivémos ambos a comemorar o dia, o momento em que ele nasceu... em condições difíceis.

Eis o quadro. A foto alterou um pouco as cores que são mais harmoniosas. A minha camara está com pouca bateria. Chamei-lhe 13 de Novembro.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Um dia dferente

Não há como ir às compras para alegrar os ânimos. E com companhia simpática, ainda melhor.

O meu filho mais velho tem desta coisas. Está longe porque viaja muito, tem trabalho até dizer basta, mas quando arranja uma tarde ou uma manhã que me pode dedicar, faz tudo para me apoiar ou compensar, quer seja indo ao cinema, a concertos, quer às compras,  à Foz ou almoçar comigo num intervalo. Fico feliz, é claro. É o meu filho mais responsável.E o mais ocupado.

Hoje fomos ao IKea à hora de ponta. Já há muito que não via tanto povo , como dizia a minha sogra, só lá tinha ido duas vezes e uma delas sozinha de manha. Gostei da experiência , embora tenha ficado cansada. Comprei um tapete para a minha sala, que há muito ambicionava. Tenho um tapete de Arraiolos na parte da sala de jantar, comprado no Alentejo, há uns dez anos, com desenhos geométricos bastante modernos e só podia pôr um liso junto ao sofá, numa cor que jogasse bem com os tons do outro.
Consegui encontrar um que me pareceu bonito e no tom que eu queria. O meu filho ajudou-me a po-lo na caixa e no carro. Ainda comprei molduras para alguns quadrinhos meus e um caixa para meter os livros do meu filho. Foi uma tarde bem passada num local colorido!!
Depois fomos jantar ao BB Gourmet com a minha filha e esteve-se bem...o restaurante é fino e com ambiente muito agradável...

Já coloquei o tapete no  sítio - o pior são as dores nas costas - e fica lindo...dá um ar muito cosy a sala e joga bem com o quadro da minha amiga Teresa por cima do sofá. Quem vai gostar dele a sério é o meu neto André que adora rebolar-se no tapete em casa dele, embrulhado no seu edredon de estimaçao....

Tirei umas fotos, mas a cor está um pouco mais viva do que é na realidade, o tom é bem mais suave e muito quente. Viva o consumismo!:)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cheiro a maresia

Hoje fui jantar à Foz com os meus filhos. Estava uma daquelas tardes belissimas, em que o pôr do sol é sem mácula, com o céu a passar de rosado a vermelho até desaparecer na escuridão. As rochas estavam negras em contraluz, lindas e majestosas e os candeeiros erguiam-se altaneiros contra o rosado do céu. Até a Pizza Hut me pareceu linda em contra-luz. Uma beleza, que poucas vezes se vê, em geral há neblina, ou nuvens ou demasiado vento. Tirei algumas fotos , mas não ficaram tão bem quanto quereria, é difícil tira-las a noite. É uma benção ter praias destas a 10 minutos de casa...e um clima destes no Verão, não se morre assado, há frescura e beleza em toda a cidade, o que é preciso é saber ver.






domingo, 3 de julho de 2011

No reino cor de rosa



Hoje vivi um dia feliz.....daqueles que só de vez em quando nos são dados, como se fosse proibido sermos demasiado mimados.
Passei-o com os dois filhos "pródigos", que fizeram a sua vida normal mas estavam cá at home.
No final da tarde, uma vozinha pelo tm perguntava com ansiedade se os dois (netos) podiam vir cá até ao jantar. Claro que sim, os meus dois rapazinhos são sempre benvindos, cada vez gosto mais de estar com eles assim, sem ter de fazer grande esforço, sair de casa, apanhar calor, etc.
Por fim, fui jantar à Máscara, restaurante que serve fondue e que fica na Foz. É um ambiente quente, frente ao mar, vê-se o pôr do sol nos meses de verão. E come-se bem....

Durante a tarde, vi sozinha um filme italiano muito belo em DVD: O Quarto do Filho. Apreciei ainda mais o estar em família, gozar os meus filhos e netos enquanto posso, não perder pitada das benesses que me são dadas.

Acabei um quadro que tinha feito ontem, mas não estava a meu gosto. Acho que tem tudo a ver com esta felicidade momentânea. La vita é bella!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Quality time




Hoje foi um dia diferente.

Fui buscar o meu neto mais velho ao colégio, depois do treino de futebol, para o levar a um concerto na Escola de Música Silva Monteiro, reputadíssima academia de grandes músicos desta cidade,onde o meu neto aprende a tocar piano com um professor da Universidade de Aveiro, que mostrou interesse em dar-lhe aulas.
Quando lá chegámos, estavam muitas pessoas reunidas no átrio.
O concerto constava de seis peças, uma sonata de Beethoven - 1º andamento, tres peças de Chopin, das quais saliento o Estudo opus 10, nº4, que o rapaz, Raul Peixoto da Costa, de 16 anos, tocou magistralmente. As outras duas peças eram espectaculares, a de Lopes Graça, Música Festiva nº 14 muito original e vistosa, outra, Sugestão Diabólica Prokofiev, igualmente rebuscada e difícil. O meu neto ficou com os olhos em bico quando o viu trocar as mãos e tocar na madeira em alternância com as teclas na peça do compositor português. Todo ele vibrava.
Findo o concerto, propus-lhe irmos jantar os dois à Alicantina, um restaurante muito popular que fica na zona, o que lhe agradou imenso por poder comer um prego no prato e beber um sumo. Fica feliz com pouco, este meu neto.
À vinda para casa, perguntei-lhe: Lembras-te quando eras pequenino e a Avó te contava histórias no caminho do colégio para casa?
E comecei a contar-lhe: Era uma vez um Mocho e uma Raposa. O Mocho estava no cimo duma árvore....ele interrompeu-me logo com jeitinho: Vóvó, não era um corvo? ". Desatei a rir com a minha lacuna...e ele acrescentou filosoficamente: É que as raposas não andam à noite pelos campos....". Uma lição do neto à Avó (já gágá). Continuei a contar a história agora com o corvo no seu lugar. As objecções continuaram: "Como é que o Corvo falava com a Raposa e o queijo não caía?". Respondi: É que ele falava com a boca cheia, como tu, a comer o gelado! Marquei um ponto, finalmente!:))

Assim se acabou a tarde. O pequenito já estava com sono e ainda tinha de tomar banho antes de dormir. Suspirou: Mas porque é que eu fui jogar futebol? Devia era ter ido à piscina como o mano para não ter de tomar banho! . Eram 8 horas.

Fica aqui um Estudo de Chopin em memória destas horas preciosas.

domingo, 1 de agosto de 2010

Por do sol na Foz



Sempre gostei de jantar ao pé do mar no Verão.

As esplanadas estão um pouco vazias, dado que as tardes nem sempre são muito quentes e o ventinho sopra...
Em contrapartida, dentro dos restaurantes com as grandes vidraças abertas sobre a areia, está-se bem. Não é barato, mas a vista compensa. Assiste-se ao findar do dia, o sol a morrer lá longe, a névoa rosea e cobrir a linha do horizonte. Acendem-se as luzes e aquele lusco-fusco torna-se ainda mais belo quando se olha para a espuma branca das ondas a rebentar na areia.

Hoje fui jantar com a minha filha ao Bar da Praia da Luz na Foz. Tirei algumas fotos. É um local muito bem cuidado, tem sofás e pufs por todo o lado, uma sala de jantar confortável no inverno com lareira, no verão com uma decoração bonita e fresca. É um pouco caro e demorado...mas enfim.
É bom fazer férias numa cidade como o Porto...nem nos faz falta sair do país. As temperaturas são amenas, as praias são bonitas, há menos carros, está-se bem.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Anoitecer na praia



Costuma dizer-se : em Roma sê romano! Aqui na praia da Luz, deve dizer-se: na Luz, sê bife ( ou seja britânico).
Isto porque se é bem mais feliz, se se adoptar os horários deles. Não se corre o risco de chegar a um restaurante e não ter lugar, perder a ocasião de sentar junto à janela a ver o anitecer na praia, dar uma volta pela praia deserta já depois de jantado e bem comido enquanto se faz a digestão; em suma, há uma série de vantagens em ir a um restaurante pelas 7 horas, que foi o que nós fizémos hoje.
Queríamos ver o jogo Alemanha-Gana, se possível, e admirar o pôr do sol sobre a praia simultaneamente. Jantámos num dos melhores restaurantes aqui da Luz, o Poço, que já conheço há 40 anos, desde que abriu. Tem uma bela varanda fechada com uma vista incrível ...e um ecran gigante no cantinho onde se pode seguir o jogo melhor que em casa...:))

Depois deste jantar lauto, descemos até ao mar. A minha filha molhou os pés e tudo! As nossas sombras estavam enormes, gigantescas mesmo. Eu limitei-me a gozar o ar da tardinha, a tirar fotos e a ser feliz.

sábado, 19 de junho de 2010

A saga continua



A calheta na minha imaginação. Acrílico s/ tela

Hoje fiz um dia calmo.
Não me apeteceu ir à praia, levantei-me tarde e estive a ver o futebol na TV. Estava demasiado preguiçosa e só me apetecia não ter que fazer. Acontece.

Estive depois a pintar...longamente...lá fora, apesar do vento que quase levantava a tela e fazia voar os pinceis. Sentei-me no jardim a olhar para o mar que estava dum azul safira. Pintei uma calheta, que não é esta, mas parece. Ontem o céu estava carregado, o que não é costume, por isso resolvi pintar um céu mais dramático do que o que hoje vi. As rochas também são diferentes, não consigo pintar estas, têm demasiadas recordações e estão demasiado vivas:).
Havia algumas pessoas a tomar banho e a água transparente seduziu-me...mas acabei por ficar a contemplar o oceano em vez de me aventurar a descer as rochas cheias de limo verde, daquele que escorrega e é perigoso.

Às seis apanhei um taxi que passou por acaso quando me preparava para apanhar a camioneta que vai para Lagos com a minha filha. Apetecia-me ir comer a qualquer outro sítio e o condutor recomendou-me uma casa de pasto que fica mesmo na marginal em frente à marina, foi lá comigo e perguntou à patroa se tinha ameijoas à Bulhão Pato.Démos um passeio a pé pela cidade que continua airosa e branquinha como sempre a conheci, cheia de turismo e restaurantes, casa sim, casa não.

Eram seis e meia já estávamos abancadas para jantar ( não tinha almoçado e a fome era negra), e o "fino" mais o pão com pasta de sardinha soube-me pela vida.
A minha filha comeu uma sopa de peixe divinal, depois devorámos uma dose pequena de ameijoas - lembrei-me do meu Pai que adorava esta receita - e por fim ainda conseguimos comer uma dose de carne de porco à alentejana ( mais ameijoas!!!). Soube-me tão bem esta refeição algarvia que acabei por ir à Taquelim, a célebre casa dos Dons Rodrigos comprar uns docinhos para comer agora à noite. Há coisas boas na vida! E sou uma privilegiada por poder dar-me a estes luxos...assim com pouca gente, como gosto. Lagos está muito animada, só com estrangeiros, nem se vêem locais...