domingo, 21 de agosto de 2011

De novo no ninho

Os meus netos voltaram hoje ao ninho e , como sempre, estranhei o barulho, algazarra, turbulência que eles obviamente causam, ou não fossem crianças. Causa-me espanto como é que dantes, suportava tão bem o barulho em casa, eu que também tinha três e eram vivaços, como estes; em geral, aguentava-os bem, mesmo depois de dar cinco aulas consecutivas à tarde. Ou então, já me esqueci dos berros que dava e das dores de cabeça ao fim do dia. O que vale é que nossa memória é selectiva e muitas vezes esquecemos o que foi horrivel para só lembrar o melhor.

'E como a trovoada, que hoje finalmente caiu sobre a cidade, mansamente, mas benéfica, pois o ar ficou mais leve, o horizonte abriu-se, o sol pálido resurgiu e as plantas do botânico ergueram os braços em louvor ao Criador. Hoje tudo estava brilhante, luzidio, fresco ...como as minhas pinturas antes de secarem.

Foi um Domingo sem história...mas com companhia. Poderia eu viver sem netos.....? Poder, podia, mas não era mesma coisa!