Hoje está um dia sufocante, muito raro aqui no Porto, onde, como já disse, corre sempre uma brisa marítima e se sente a humidade do mar. Lá fora na varanda devem estar uns 30º e não apetece sequer sentar a ler um romance. Refugiei-me na sala, donde se vêem as árvores na mesma, mas que, com vidros duplos, me protegem do barulho dos carros e sobretudo, do bafo intenso do asfalto.
Continuo em distress ( como o tradutor deste blogue me descreve na tradução online:)). Pintei mais um pouco, sem grandes resultados, tenho a companhia dos meus filhos, mas não sinto paz, apenas inquietação, um desejo enorme de sair. É o que vou fazer. Ate logo!
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Após duas horas de espairecimento, sinto-me melhor, ainda que este céu plúmbeo pese sobre a nossa cabeça. Não chove nada, antes chovesse, pois o Jardim Botanico , onde fui por uma hora está à mºingua de água, seco, descuidado, com pouca gente e sobretudo sem ninguém para cuidar das plantas. É criminoso doar um jardim deste ao Estado e depois permitir que esse dito cujo não lhe dê a m´nima atenção. As plantas não são aqrqueologia, não são ruinas romanas, nem montes ou rios, são seres vivos que estiolam no verão, numa cidade onde há água para piscinas particulares, fontes e fontinhas, repuxos, etc. Revolta-me ver as flores que estavam lindas na Primavera, completamente secas e murchas...até as gaivotas pousam nelas como se foram lixo.
Tirei algumas fotos do que resta da gloriosa época da expo Darwin... a cultura cá em Portugal é assim, existe a espaços e depois morre, como se não tivesse existido.
O que me v