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sábado, 4 de fevereiro de 2012

O espectáculo do inverno

Há dias um amigo meu do Woophy, Stewart Scott, que escreve por vezes aqui, fez um comentário a uma foto minha de árvores em contra-luz, dizendo que é miraculoso como basta erguer os olhos para podemos ver tais maravilhas. Acrescentou uma frase de Oscar Wilde : Podemos viver na sarjeta, mas conseguimos ver as estrelas lá em cima ( tradução minha)

Palavras dele:

Miraculous, we can see such wonders just by looking up ("We may be living in the gutter, but we can look up at the stars", Os. Wilde?).

Hoje resolvi ir ao botânico, depois de ter estado aqui em bate-papo com o meu neto durante duas horas.
Experimentei olhar para cima durante o percurso que fiz lentamente por entre os jardins e muros deste belo local, a que chamo cada vez mais meu. O que se vê em cima é diferente do que está mesmo à nossa beira. Tem magia, sobretudo no inverno, que é quando gosto mais de contra-luzes.




Tirei várias fotografias e não posso pô-las todas aqui, mas coloquei as que gosto mais.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O inverno

Hoje chegou para mim o inverno.

Os meus meninos chegaram e quiseram logo ir para o Botânico com a Avó. Tinha estado a pintar e a ouvir música barroca com um novo aparelhometro que o meu filho me ofereceu e que possibilita ouvir-se o IPOD alto e bom som. É excelente para quando estou a pintar e soube-me bem ter música no atelier.


resolvi usar o acrílico como se fosse aguarela e resultou ( na minha opinião, claro). A tela estava um pouco húmida , de modo que o efeito é muito semelhante. Pintei as árvores que vejo da janela do atelier e que estão parcialmente despidas agora.

Não ficou muito mal. Vai aqui com a música que ouvi.


sábado, 14 de janeiro de 2012

1ª vida

Costuma-se dizer que o gato tem sete foles ou sete vidas.Sobrevive a tudo, quedas, atropelos, pancadaria, maus tratos, etc.

Não é o meu caso...não sofri nada que se pareça, embora tenha tido a minha quota parte de desilusão e dor em vários momentos cruciais da minha vida. Não os posso , nem devo enunciar aqui, pois isto não é um confessionário. Dessas provações renasci sempre e considero que já vivi umas cinco das vidas que o destino tem reservadas para mim.
Dantes as pessoas viviam só uma vida no mesmo local ou, se variavam, voltavam mais tarde às raízes, casavam uma vez e para toda a vida, mesmo que houvesse traições durante o percurso, a mobilidade era menor, a família mais unida na aparência. Isto é o que nós imaginamos, pois sei que muitas famílias não eram standard ou exactamente assim e que havia muitas quezílias, sobretudo quando se tratava de partilhas ou da morte dos membros mais velhos.


Vivi o que considero a minha 1ª vida dos 5 aos 20, a minha infância e adolescência e é delas que hoje falo. Não considero que tenha sido uma infãncia dourada, mas andou por perto e, se não olho para aqueles anos como os mais felizes da minha vida, é porque o meu feitio e personalidade me não deixaram estagnar na doçura da estabilidade e afectos, cedo demais achei que tinha de me rebelar, mesmo que só aparentemente, para não ficar formatada para todo o sempre, como tantas outras meninas bem da minha idade para as quais olhava com terror, desdenhando a sua vacuidade e pouco interesse.Quis sempre mais.

Os meus pais viviam bem, nunca tivémos problemas económicos; na minha casa tínhamos conforto, espaço ( algo inimaginável nos dias de hoje), uma relativa liberdade e muitas obrigações ou valores como queiramos chamar-lhes. Vivíamos com sobriedade numas coisas, como roupas, comida, materiais escolares ou lúdicos ( nunca tive uma bicicleta, por exemplo), mas com excesso noutros campos, que agora não interessa aqui enumerar. A pouco e pouco, no entanto, as mordomias foram escasseando por força das mudanças sociais e fui-me dando conta de que a vida não era o mar de rosas da minha infância, os meus Pais tinham sofrido bastante para chegar até ali e a cada um de nós cabia realizar algo mais.

Fui uma católica fervorosa nos tempos do liceu e empenhei-me em tudo o que me metia, até fiz jornal de escola quando não havia senão stencis e os desenhos tinham de ser marcados na cera para depois se policopiarem. Foi uma época importante na minha vida, em que viver pressupunha militar em qualquer ideal, lutar por alguma coisa, criticar e ser mais interveniente. Nunca fui de esquerdas, embora na
universidade visse bem os podres do salazarismo. Havia profs banidos, havia os instalados. Havia alunos revoltados e algumas manifs. Não entrava nisso, preferia estudar afincadamente, passava horas na biblioteca a ler Shakespeare ou a estudar Linguística, dava explicações de Alemão e ainda trabalhei nos escritórios das motos Honda e num Lar de 3ª idade para estrangeiros. Fiz tese de licenciatura, que mais nenhuma colega quis fazer pois contava que ia ser abolida em breve e, em 1971, comecei a dar aulas e a estagiar no Liceu Pedro Nunes.

Esta foi a primeira das minhas vidas, sempre em Lisboa, com idas esporádicas a Inglaterra, França e Alemanha e Áustria à minha custa para aperfeiçoar as Línguas e tomar conta de crianças. Numa viagem à Suécia com estudantes do Técnico e de Coimbra conheci o meu futuro marido e a minha 2ª vida começou.

Hoje sonhei com a minha casa de infância, com os meus Pais e irmãos. Parecia um filme...a casa era linda, o jardim imenso.
Foi lá que aprendi a amar a Natureza, as árvores, as estações do ano, o cheiro da relva cortada, as flores. Por isso tudo agradeço hoje e com nostalgia aos meus Pais.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tons outonais

Hoje passeei um pouco no jardim antes de ir ver a exposição citada.
Tinha de esperar meia hora, de modo que dei uma volta grande e conversei com os jardineiros que estavam numa grande azáfama , a apnhar as folhas (?) das áleas por onde se passa...adoro passar por cima delas e ouvir o
restolhar, mas , como choveu, tornam-se perigosas...o cheiro das plantas é incr´vel depois de dois dias de chuva intensa, é mesmo inebriante e puro. Até custa a acreditar que dum lado e doutro do jardim passam carros, autocarros e camionetas a toda a hora. Não fora o barulho dos mesmos, estaríamos num pequena floresta tropical, um microcosmos,
onde há de tudo, desde os abetos dos países nórdicos, donde provinha a família Andresen até aos cactos do deserto, enormes a lembrar o faroeste. Fotografei alguns troncos de árvores especialmente para o meu amigo Paulo,
que gosta tanto delas...as folhas já estavam todas a mudar de cor e o ambiente era de paz. A minha filha faz todos os dias meditação no Hyde Park de Leeds ou
no common em frente da sua casa. Hoje imbuí-me desse espírito e procurei evadir-me totalmente dos problemas que me rodeiam. Fez-me bem.

domingo, 2 de outubro de 2011

Domingo cultural



Estando sozinha, hoje, Domingo,  resolvi ir ver a exposição de Armanda Passos, "Reservas", que abriu no passado dia 23.


O sítio já me é familiar, mas aproveitei para ver melhor a casa Andresen depois de renovada e sem aquele aparato da exposição Darwin. O edifício é lindo, Art Nouveau puro, com as cores muito pálidas e a luz a entrar a jorros pelas grandes janelas de portadas. O pé alto da sala principal é indescritível, no cimo tem a claraboia, que não consegui fotografar, tal era  a luz do sol que por ela entrava.

Estava quase vazia e os quadros são poucos, ainda que interessantes. Não é bem o meu estilo de pintura, uma mistura entre fauvismo e naif, figuras um pouco grotescas e com significado simbólico que me escapou. Poderia ter esperado um pouco por uma visita guiada, mas não me apeteceu.

Preferi ir comer um croissant no café esplanada e apanhar sol, passeando pelos recantos bem conhecidos do Jardim , que agora no Outono, parece triste e abandonado....sinto este local como meu, já lá fui tantas vezes e sempre me surpreende.

A estatueta, que serviu de inspiração ao conto O Rapaz de Bronze de Sophia foi limpo e perdeu aquele tom verde que rimava na perfeição com as plantas e lodo do lago que o circunda. Passei umas horas agradáveis e espiritualmente fortificantes. Logo, terei a companhia do meu filho - e netos? - para verem o futebol na TV:))


sábado, 20 de agosto de 2011

E Agosto cada vez mais quente....

Hoje está um dia sufocante, muito raro aqui no Porto, onde, como já disse, corre sempre uma brisa marítima e se sente a humidade do mar. Lá fora na varanda devem estar uns 30º e não apetece sequer sentar a ler um romance. Refugiei-me na sala, donde se vêem as árvores na mesma, mas que, com vidros duplos, me protegem do barulho dos carros e sobretudo, do bafo intenso do asfalto.

Continuo em distress ( como o tradutor deste blogue me descreve na tradução online:)).  Pintei mais um pouco, sem grandes resultados, tenho a companhia dos meus filhos, mas não sinto paz, apenas inquietação, um desejo enorme de sair. É o que vou fazer. Ate logo!
....

Após duas horas de espairecimento, sinto-me melhor, ainda que este céu plúmbeo pese sobre a nossa cabeça. Não chove nada, antes chovesse, pois o Jardim Botanico , onde fui por uma hora está à mºingua de água, seco, descuidado, com pouca gente e sobretudo sem ninguém para cuidar das plantas. É criminoso doar um jardim deste ao Estado e depois permitir que esse dito cujo não lhe dê a m´nima atenção. As plantas não são aqrqueologia, não são ruinas romanas, nem montes ou rios, são seres vivos que estiolam no verão, numa cidade onde há água para piscinas particulares, fontes e fontinhas, repuxos, etc. Revolta-me ver as flores que estavam lindas na Primavera, completamente secas e murchas...até as gaivotas pousam nelas como se foram lixo.

Tirei algumas fotos do que resta da gloriosa época da expo Darwin... a cultura cá em Portugal é assim, existe a espaços e depois morre, como se não tivesse existido.

O que me v



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tarde de lazer


Felizmente, chegaram as férias e os telejornais em vez de falarem apenas de números catastróficos, também fazem reportagens sobre modos alternativos de se passarem férias. Ainda há quem faça glamping - camping de luxo - em locais lindíssimos, rurais, com espaço para descanso e meditação.

Enquanto não vou até lá abaixo, aproveito os bocadinhos de sol por aqui. Cada vez aprecio mais os espaços verdes que me rodeiam.
Os meus netos sempre gostaram de ir brincar para o jardim à volta da Faculdade de Ciências, a que eles chamam o "departamento", pois era lá que o Pai trabalhava antes de ir para a Feup.
Um dos meus netos até tem um local privativo, a que chama escritório, por baixo de árvores, onde colecciona pedrinhas, folhinhas e outros troféus.


O jardim é lindo e se estivesse mais cuidado, poderia ser um dos locais alternativos ao Botânico que fecha as 6 todos os dias. Ouvi música enquanto passeava por ali, desta feita, um cantor irlandês de baladas que me fazem sonhar com paisagens verdes e bucólicas.
Aqui ficam algumas fotos do passeio, que hoje me deu um prazer inusitado e cheio de paz.

Também podem ouvir uma balada de Alasdair Roberts:

sábado, 25 de junho de 2011

Tarde plena


Passei toda a tarde com os meus netos mas velhos...foi um teste a que me submeti porque é raro fazê-lo, estou com eles partes do dia, horas depois das aulas, mas quase nunca um dia inteiro.
Ri-me imenso, afligi-me, ralhei-lhes, corri, enterneci-me, ajudei a subir a árvores, joguei as escondidas, recordei cenas com eles, colei cromos na caderneta, ouvi-os falar do que não sei - sobre os Invisimals, por exº - passeámos, almoçámos e lanchámos juntos.
Esta zona onde vivo é excelente para sair com miudos, é aberta, com passeios grandes e muitas flores. Ensinei-lhes os nomes de algumas, mas é mais difícil para eles aprenderem palavras como agapanto ou buganvília do que Transformer ou Gormitti!:). É tudo uma questão de motivação!
Fomos ao Pingo Doce, onde eles nada me pediram, estão bem educados.Ajudaram-me com os sacos, o que não é pouco.
Depois de colarmos muitos cromos, saímos de novo para o botânico, onde eles já conhecem todos os cantos à casa, parece que sempre viveram ali! Como sempre, tirei fotos ao lago de nenúfares e à casa, conseguindo sempre encontrar novos motivos de interesse. Poucos lugares exercem tanto fascínio em mim como este jardim...nunca pensei que pudesse vir a ter um local destes à minha porta. Sou mesmo privilegiada.

domingo, 19 de junho de 2011

Um Domingo para recordar


O dia estava lindo, cheirava a maresia aqui na minha varanda, tinha de ir à Foz. Os meus netos estavam ocupados, os filhos também, de modo que podia decidir como queria passar umas boas horas sozinha. Apanhei o autocarro mal cheguei à paragem . O 204 leva-me quase sem parar até à Rua do Farol, a 5m do mar. Espectacular.Havia um ventinho de norte que afastava as pessoas da varanda e as recolhia ao calor do café. Resolvi sentar-me cá fora, apesar da temperatura menos quente, e não me arrependi. Estava calor q.b. e o ventinho tornava tudo mais agradável. A praia estava cheia e diverti-me a ver cenas várias como se estivesse sentada na plateia do Lusomundo. Tirei mais de 50 fotos naquelas horas junto ao mar, são fotos anónimas, mas por isso mesmo, mais interessantes.
Pelas 5, ao chegar de autocarro -cheio de velhotes rabujentos - fui ao Botânico tomar um chá e comer um brownie na nova esplanada da Casa Andresen. Um ambiente fabuloso, o café tem uma janela que me chamou logo a atenção e que é uma autêntica obra de arte . Através dela pode-se ver o jardim "aos quadradinhos", pois é cheia de losangos que recortam e emolduram as manchas verdes lá de fora. O empregado surpreendeu-se com o meu pedido para fotografar a janela.
Descubro sempre cantinhos novos neste jardim e este ano com a Expo Darwin, a animação é enorme. Vêem-se muitas famílias espalhadas pelos diversos recantos, crianças felizes, mães a explicar o que se vê na expo. As flores vão murchando e florescendo num ciclo ininterrupto de Abril até Outubro. Há plantas que surgem de repente e que nunca tinha visto, como uma parreira que sobe pelos pilares do alpendre junto ao jardim de nenufares. Os agapantos estão no seu auge, mares lilazes e brancos, aqui e ali. Uma beleza.
Para terminar a tarde, os meus netos vieram para minha casa ver um filme comovente sobre a amizade de um urso polar e de uma foca. Dei-lhes de jantar e eles estavam felizes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

As flores do Verão

Hoje passei por um jardinzito que fica junto aos prédios da Rua António Cardoso e que, num pedacinho de terra minúsculo, ostenta as mais belas flores que se podem ver nesta época de quase verão. Levava um saco do Pingo Doce, ia cansada, mas tive de pousar tudo e pegar no meu Ipod Touch para eternizar a beleza que ali naquele cantinho da rua chamava por mim.
Não sei quem cuida daquelas plantas, quem as semeou, mas elas ali estão frescas, lindas, combinando os seus vermelhos e o seu perfume. É raro ver flores tão bem tratadas, tão apelativas assim no meio da rua. Dou graças a Deus por ainda existirem e por ninguém as cortar, vandalizar ou pura e simplesmente esquecer.

Ocorreu-me este soneto de Shakespeare, um dos mais bonitos dele, que trasncrevo traduzido e na versão original.

Shall I Compare Thee To A Summer's Day?

by William Shakespeare (1564-1616)


Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate.
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer's lease hath all too short a date.
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm'd;
And every fair from fair sometime declines,
By chance or nature's changing course untrimm'd;
But thy eternal summer shall not fade
Nor lose possession of that fair thou ow'st;
Nor shall Death brag thou wander'st in his shade,
When in eternal lines to time thou grow'st:
So long as men can breathe or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.




Comparar-te a um dia de verão?
Há mais ternura em ti, ainda assim:
um maio em flor às mãos do furacão,
o foral do verão que chega ao fim.
Por vezes brilha ardendo o olhar do céu;
outras, desfaz-se a compleição doirada,
perde beleza a beleza; e o que perdeu
vai no acaso, na natureza, em nada.
Mas juro-te que o teu humano verão
será eterno; sempre crescerás
indiferente ao tempo na canção;
e, na canção sem morte, viverás:
Porque o mundo, que vê e que respira,
te verá respirar na minha lira.

William Shakespeare, in "Sonetos"
Tradução de Carlos de Oliveira

sábado, 14 de maio de 2011

Sábado com sol



Hoje passei o sábado sozinha, para variar. Em geral, vejo alguém da família, mas hoje não calhou e também não estou deprimida por isso.
Está sol, mas não me apeteceu ir à Foz. Gosto mais dela no inverno, com pouca gente. Ando um pouco cansada do esforço que faço no ginásio - ontem estive lá cinco horas (!), espero que valha a pena, pois é muito tempo. O meu PT ( Personal Trainer) é encantador e embora exigente, não me obriga a fazer o que me é humanamente impossível. Penso que psicologicamente este foi um grande passo e exige persistência e coragem. Hoje apetecia-me descansar, de modo que me deixei dormir. Fui almoçar já pelas 3 horas e depois ao Botânico, onde havia muita gente, visitantes da Expo Darwin, famílias inteiras, amigos e até estudantes de botanica que estavam a fazer umas medições e a tirar fotos às plantas.

Descubro neste local um manancial de temas para fotografia artística, muito apreciada agora no facebook e no site Woophy Club or Color Photo. Entretem-me procurar ângulos, ver a luz, procurar flores originais e até dar nomes as fotografias. Nunca ma aborreço e hoje nem sequer ouvi música, como é meu costume....abstraí-me dos carros e da VCI ( criminoso cortarem este jardim ao meio para fazerem uma estrada destas, poluente em todos os aspectos. Há tempos prometeram pôr uns paineis para cortar o barulho, mas ficou na promessa...felizmente, os passarinhos continuam a chilrear como se nada fosse.
As estufas estavam completamente degradadas e são uma imagem quase gótica no meio dum paraíso. Fico-me a pensar como seriam elas no tempo em que os estudantes de botânica ali estudavam ou no tempo dos Andersen. Será que já existiam?
Tantas e tantas plantas que ali estão moribundas, sem água, com um calor abrasador que continua a passar por entre os vidros. Cena mesmo triste...

Já me conformei com a cor da casa....é fotogénica, to say the least. Enquanto estiver assim linda e restaurada, dá-nos uma sensação de conforto e cuidado. Já não é mau.

Ficam aqui fotos todas com sol.....e sombras. São as mais bonitas...