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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ciência, poesia, música e pintura


Fui hoje a um workshop no Espaço Vivacidade, dinamizado pela minha amiga Regina Gouveia, pessoa polivalente ( como as gaivotas), que consegue estar bem em todas a vertentes. No local onde se realizou o workshop, estava patente ao público uma exposição da própria que foi inaugurada no início do mês: Estados de Alma.

Gostei de estar ali uma hora e meia a ouvir e a ver sobre o tema : A Ciência ao alcance de todos. Nada sei sobre Ciência , a não ser aquilo que vou lendo nos jornais ou que oiço o meu filho falar. Tendo cientistas na família, sobretudo na área da medicina, enveredei pelas letras, embora sinta um certo fascínio pelas descobertas do Homem, principalmente, no campo da astronomia e da medicina. Gostaria de ter estudado melhor a Física, que é de todas as ciências a mais difícil de compreender, na minha opinião. A Regina torna as coisas simples e a música acompanha muito bem a explicação.
Assim sendo, umas sessões sobre Ciência acessíveis a qualquer um e adornadas com poemas e música relacionadas com os temas, tornam-se muito convidativas. Após a sessão ainda estive bastante tempo à conversa com o Pedro Freire, o meu Amigo do blogue Imago Mundi. Trocámos impressões sobre fotografia a ali ficaríamos se não se fizesse tarde.

Tirei algumas fotografias com o meu I Touch, pois não levei a máquina fotográfica, aos quadros expostos. A colecção é bem maior, mas não pude fotografar as aguarelas devido às luzes que se reflectem nos vidros. Aqui constam apenas os de acrílico sobre tela. Entretanto comprei um quadro cujo montante a Regina ofereceu a uma associação que ajuda pessoas com deficiências.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

António Gedeão - aniversário- 24/11/1906




Faria hoje 103 anos, se tivesse a longevidade do nosso Manoel de Oliveira. Mas faz/fará anos sempre...e não faz/fará anos nunca, já que a sua poesia é presente, sempre.

Foi meu colega no Liceu Pedro Nunes, era eu uma catraia de 24 anos e ele teria já os seus 60. Olhava para nós com um sorriso altivo e nós corávamos, sabendo QUEM ele era, aquele professor, metodólogo, Rómulo de Carvalho. Foi professor do meu irmão mais novo durante cinco anos.
Os seus poemas são uma mistura de realidade, beleza e ciência em quantidades perfeitas.

Deixo aqui um poema e uma pintura minha que lhe dedico:



Tempo de Poesia

Todo o tempo é de poesia



Desde a névoa da manhã

à névoa do outro dia.



Desde a quentura do ventre

à frigidez da agonia



Todo o tempo é de poesia



Entre bombas que deflagram.

Corolas que se desdobram.

Corpos que em sangue soçobram.

Vidas que a amar se consagram.



Sob a cúpula sombria

das mãos que pedem vingança.

Sob o arco da aliança

da celeste alegoria.



Todo o tempo é de poesia.



Desde a arrumação ao caos

à confusão da harmonia.



FOREVER, GEDEÃO!


E já agora para os "poéticos e literatos" do Porto fica aqui o anuncio de mais uma actividade a não perder:



( clicar para ler)