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domingo, 19 de junho de 2011

Saramago

Oiço às duas da manhã uma entrevista com Saramago, levada a cabo pela RTPN. O entrevistador, José Rodrigues dos Santos, interroga-o com inteligência, perguntas pertinentes e interessantes. Sigo com atenção todo o programa do princípio ao fim e pergunto-me como é possível transmitirem uma conversa destas - a todos os níveis superior - a esta hora. Quem estará a ver uma estação da cabo neste momento?


Na SICN transmitem outro programa que é tecnicamente uma perfeição: 60 minutos, pequenos casos verídicos relatados e apresentados primorosamente por Mário Crespo, histórias que captam a nossa atenção do princípio ao fim, tal o interesse humano e social que contém.

Não consigo perceber porque é que o teleespectador é considerado tão estúpido das 8 em diante até à meia noite. Os programas dos 4 canais são mediocres ou maus. Só quando os telespectadores decidem ir para a cama, pois têm de trabalhar no dia seguinte, é que os canais se tornam inteligentes...como se fosse necessário ser noctívago para se ser culturalmente interessado ou curioso.

Não consigo deitar-me cedo e já o tentei muitas vezes, acreditem. Estas horas passadas a ver programas inteligentes permitem-me acreditar que a Tv pode ser uma óptima companhia para quem está sozinho...mas é uma péssima companhia à hora apelidada de nobre; de nobreza nada tem mas pobreza com certeza.

sábado, 1 de maio de 2010

Tempo de pausa

Os últimos dias foram bastante activos e ainda estou a sofrer a ressaca - boa - dos acontecimentos. O dia está lindo, mas não me deu para sair, talvez porque o meu filho mais novo teve um exame importante e estou nervosa, sem saber como lhe correu. Sofro mais com os exames - ou problemas - dos filhos do que com os meus, a ansiedade vai-se avolumando em crescendo até atingir um ponto de desespero, quase. Não sou nada calma quando se trata deste tipo de esperas....



Pus-me a pintar. Tinha uma telazinha daquelas em mdf ( penso que é isso) quadrada, com 30X30 e resolvi cobri-la de impasto há tempos; a ideia era fazer outra coisa. Mas hoje deu-me mais para isto. Usei tintas várias, verde, azul prussiano, azul mais claro, amarelo e branco, são as cores que mais uso em quadros ultimamente. Primeiro pintei simplesmente por zonas, depois usei tinta líquida para fazer pingos, mais escuros e mais claros. O resultado foi este e gosto dele.

Vai aqui com um música ao meu gosto: o soundtrack dum dos filmes que mais gostei na vida e que se adapta bem ao meu estado de espera: As Horas.

É um filme maravilhoso centrado na escritora Virginia Woolf, considerada uma pioneira na introdução da corrente de pensamento no romance.