Esta semana estou mesmo virada para a pintura....e para o meu projecto do secundário, que me anda a entusiasmar cada vez mais. É fantástico sentir que não perdi pedalada e que quanto mais envelheço, mais ideias e menos vontade tenho de seguir os canons habituais. A net com toda a multiplicidade de recursos é um mundo novo, sinto-me como se estivesse numa enorme biblioteca com tudo à mão, sem necessidade de copiar nada , com um clique tipo varinha mágica os textos aparecem, as fotografias acontecem, tudo é feito através do laptop, sem dicionários, sem gramáticas ou livros a consultar. Apagar o que se fez é rápido, transformar os exercícios dum momento para o outro também, juntar secções, acrescentar paraágrafos, usar efeitos, diagramas, tabelas, etc. é tudo tão simples e acessível, quase um jogo. Também constato que o meu inglês está cada vez mais rebuscado e melhor, dado o contacto constante com a língua em Facebooks, blogues, jornais, sites, etc. A vida é bela....não há crise por aqui. As minhas colaboradoras andam muito ocupadas e não acompanham esta veia assim tão bem, mas há que ter calma e não querer que tudo se faça num abrir e fechar de olhos.
Entretanto fiz este quadro em MDF, mas não sei se o vou manter assim. Gosto dele por vezes, mas há outras em que não....
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terça-feira, 3 de abril de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Será que é hoje
que ganho o Euromilhões??
Hesitei bastante em deslocar-me à Baixa hoje porque está calor e ando cansada, sem saber bem porquê. O calor assusta-me na cidade, adoro o sol junto ao mar, mas a poluição, os escapes, a sujidade e a poeira são-me hostis, sinto-me mal e só quero voltar para casa.
Mas fui, por duas horas, só passeei na Sá da Bandeira e vi umas montras em lojas já com saldos há meses e que nada têm para oferecer. No meio delas uma daquelas lojas de perfumaria, cheias de produtos chiques, que nunca comprei, nem conheço, nem uso. Impressiona-me como é que sobrevivem com frascos e frasquinhos, bisnagas e bisnaguinhas, aparentemente sem clientes, limpas, lindas e vazias...ao passar na Casa da Sorte, joguei no Euromilhões, será que é hoje que vou ganhar???
Depois o "abismo" das cores...ou seja a minha loja preferida da Baixa do Porto: M.Sousa Ribeiro, o mundo das artes em dois pisos ,
qual deles mais aliciante...adorava trabalhar numa loja destas, mesmo sem ganhar nada, estar lá umas horas a ver o movimento, os materiais, saber mais sobre o seu uso, mas nunca gasto mais do que uma meia hora lá dentro. Têm uma mesa onde nos podemos sentar e experimentar materiais...mas nunca me sentei. A colecção de telas é enorme, há-as de todos os feitios ( até redondas) e de materiais. Tintas acrílicas de marcas desconhecidas, pasteis de óleo , caixas e caixinhas, penso que qualquer pessoa que fosse criada no meio destes materiais, ficava artista.
Comprei 3 telas de MDF - 50x45 - são quase quadradas e cabem muito bem nas molduras do IKEA, como já experimentei nos quadros da exposição do Vivacidade, que "abrilhantam" agora a sala do meu filho por cima do piano.Vim de autocarro com o saco bem pesado, mas havia lugar sentado e gosto de me misturar com o povo, sentir-me mais uma na multidão, ajudar quem tropeça ou se segura mal, sair aqui no Campo Alegre e respirar...a Primavera chegou, as árvores estão cheia de brotos e , embora não chova, parece que o ar de mar purifica tudo.
Agora em casa, oiço o Mezzo, excertos magníficos, como esta peça de Massenet aqui tocada pelo célebre flautista Zamfir:
Hesitei bastante em deslocar-me à Baixa hoje porque está calor e ando cansada, sem saber bem porquê. O calor assusta-me na cidade, adoro o sol junto ao mar, mas a poluição, os escapes, a sujidade e a poeira são-me hostis, sinto-me mal e só quero voltar para casa.
Mas fui, por duas horas, só passeei na Sá da Bandeira e vi umas montras em lojas já com saldos há meses e que nada têm para oferecer. No meio delas uma daquelas lojas de perfumaria, cheias de produtos chiques, que nunca comprei, nem conheço, nem uso. Impressiona-me como é que sobrevivem com frascos e frasquinhos, bisnagas e bisnaguinhas, aparentemente sem clientes, limpas, lindas e vazias...ao passar na Casa da Sorte, joguei no Euromilhões, será que é hoje que vou ganhar???
Depois o "abismo" das cores...ou seja a minha loja preferida da Baixa do Porto: M.Sousa Ribeiro, o mundo das artes em dois pisos ,
qual deles mais aliciante...adorava trabalhar numa loja destas, mesmo sem ganhar nada, estar lá umas horas a ver o movimento, os materiais, saber mais sobre o seu uso, mas nunca gasto mais do que uma meia hora lá dentro. Têm uma mesa onde nos podemos sentar e experimentar materiais...mas nunca me sentei. A colecção de telas é enorme, há-as de todos os feitios ( até redondas) e de materiais. Tintas acrílicas de marcas desconhecidas, pasteis de óleo , caixas e caixinhas, penso que qualquer pessoa que fosse criada no meio destes materiais, ficava artista.
Comprei 3 telas de MDF - 50x45 - são quase quadradas e cabem muito bem nas molduras do IKEA, como já experimentei nos quadros da exposição do Vivacidade, que "abrilhantam" agora a sala do meu filho por cima do piano.Vim de autocarro com o saco bem pesado, mas havia lugar sentado e gosto de me misturar com o povo, sentir-me mais uma na multidão, ajudar quem tropeça ou se segura mal, sair aqui no Campo Alegre e respirar...a Primavera chegou, as árvores estão cheia de brotos e , embora não chova, parece que o ar de mar purifica tudo.
Agora em casa, oiço o Mezzo, excertos magníficos, como esta peça de Massenet aqui tocada pelo célebre flautista Zamfir:
quinta-feira, 8 de março de 2012
Parabéns, Pai
Embora hoje seja o Dia Internacional da Mulher, não posso deixar de falar de um Homem que nasceu há precisamente 100 anos em Goa, Índia. É o meu Pai. Será sempre um exemplo, um pilar, um orgulho e uma memória viva em todos nós seus filhos, netos e bisnetos. Faleceu há 32 anos, cedo demais, mas deixou uma obra excepcional na área da Pediatria e um legado importante para a sua família tão numerosa.
Já aqui escrevi sobre o seu percurso em 5/12/2010, no aniversário da sua morte, de modo que não vou fazê-lo de novo, remeto-vos para um artigo escrito pelo meu Irmão Mário na revista Pais & Filhos
http://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=10150571002276008&set=pu.173249606007&type=1&theater
>
Fica aqui um quadro que fiz há tempos em MDF e que lhe dedico, ele que amava a Natureza e que nos ensinou a amá-la também dum modo especial. Adiciono um excerto da Sinfonia nº 5 da Mahler, o célebre Adagietto, que serve de background ao filme que ele tanto apreciava : Morte em Veneza de Luschino Visconti.
Já aqui escrevi sobre o seu percurso em 5/12/2010, no aniversário da sua morte, de modo que não vou fazê-lo de novo, remeto-vos para um artigo escrito pelo meu Irmão Mário na revista Pais & Filhos
http://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=10150571002276008&set=pu.173249606007&type=1&theater
>
Fica aqui um quadro que fiz há tempos em MDF e que lhe dedico, ele que amava a Natureza e que nos ensinou a amá-la também dum modo especial. Adiciono um excerto da Sinfonia nº 5 da Mahler, o célebre Adagietto, que serve de background ao filme que ele tanto apreciava : Morte em Veneza de Luschino Visconti.
sábado, 3 de março de 2012
Mar português
Já pintei muitos quadros e quadrinhos sobre o mar. Consigo fazer sempre tons diferentes, usando texturas apelativas ou ausência delas, mais areia, menos espuma, mais azul ou verde, céus cinzentos, nuvens baixas, tons pastel, mais dramatismo, mais suavidade.
Nunca pintei em aguarela de modo que hoje resolvi dedicar-me a esse material. Usei muita água, mas por fim não ficou tão transparente quanto desejava. Mesmo assim gosto dele. É diferente de todos os outros que já fiz.
Hoje descobri um site com obras completas de Pessoa tal qual foram publicadas em 1ª edição. Tem números da revista Orfeu, poemas em inglês, A Mensagem ... tudo editado em papel (?) pardacento, como se tivesse muitos anos. Aliciante. Li A Mensagem toda, que já há muito não relia. É magnífico.
O site chama-se E-BOOK PORTUGAL e pode-se fazer o download de 10 obras.
Vai aqui um poema muito belo como tantos outros que falam do mar e de descobertas.
AS ILHAS AFORTUNADAS
Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
E a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter havido escutar.
E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.
São ilhas afortunadas
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando
Cala a voz. e há só o mar.
Fernando Pessoa ( O Encoberto)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Ursula Abrecht
Trata-se de uma fotógrafa suiça que descobri num site maravilhoso que se chama 1x.com e que contém as fotografias mais espantosas que jamais vi. Não é um site como Woophy ou Olhares ou Flickr, as fotografias são escolhidas a dedo e só as melhores são expostas aos olhos de todos os que amam esta modalidade.
Pouco sabemos da sua biografia,excepto que tem a sua homepage em:
http://www.ursulasphotos.com
e que organiza workshops em várias partes do mundo como na Patagónia, Chile ou Argentina. Todos os ano escolhe lugares diferentes para fotografar e essas fotos estão expostas noutro site:
http://anotherworldphotography.com/workshops/itinerary/patagonia
As fotos de Ursula parecem pinturas, muitas são abstractas, coloridas, com formas harmoniosas e sugestivas.
Pouco sabemos da sua biografia,excepto que tem a sua homepage em:
http://www.ursulasphotos.com
e que organiza workshops em várias partes do mundo como na Patagónia, Chile ou Argentina. Todos os ano escolhe lugares diferentes para fotografar e essas fotos estão expostas noutro site:
http://anotherworldphotography.com/workshops/itinerary/patagonia
As fotos de Ursula parecem pinturas, muitas são abstractas, coloridas, com formas harmoniosas e sugestivas.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Art Nouveau ao som de Elgar
Há tempos fiz um quadro em tons de lilás e azul, que ficou muito especial. Tinha um misto de futurista e de gótico e o efeito com a moldura era lindo. Ofereci-o no Natal a uma pessoa que me é muito querida e ela, segundo me disse, pintou uma parte da parede da sala a combinar com o quadro, tal foi a alegria de o receber.
Hoje encontrei, por acaso, a fotografia do mesmo aqui nos arquivos e tive vontade de usar as mesmas cores num quadro diferente.
Usei impasto para dar a textura que desejava e ainda os tais vidrinhos minúsculos que dão à tela um efeito magnético.
Antes de ir para a fisioterapia, dediquei-me a lançar a tinta muito líquida sobre a tela, em cores muito enigmáticas e frias: branco, azul, violeta, que misturados criaram outros tantos tons maravilhosos.
Quando vim da fisioterapia, olhei para o quadro e gostei, mas precisava de mais branco, estava um pouco escuro demais, apliquei branco diluído e mais violeta. Deixei secar e só agora duas horas mais tarde o fotografei ainda sem verniz que dará o toque final.
Parece Art Nouveau, faz-me lembrar livros que havia em casa da minha Avó cujos inícios de capítulo eram decorados com ilustração muito rebuscada a negro.
Entretanto, pus-me a ouvir um concerto que adoro desde há muito: Concerto para violoncelo de Elgar, que já aqui mencionei a propósito de Jacqueline Du Pré, a violoncelista inglesa que morreu muito nova , mas deixou um legado imortal.
Ficam aqui os dois quadros e o concerto em questão:
Hoje encontrei, por acaso, a fotografia do mesmo aqui nos arquivos e tive vontade de usar as mesmas cores num quadro diferente.
Usei impasto para dar a textura que desejava e ainda os tais vidrinhos minúsculos que dão à tela um efeito magnético.
Antes de ir para a fisioterapia, dediquei-me a lançar a tinta muito líquida sobre a tela, em cores muito enigmáticas e frias: branco, azul, violeta, que misturados criaram outros tantos tons maravilhosos.
Quando vim da fisioterapia, olhei para o quadro e gostei, mas precisava de mais branco, estava um pouco escuro demais, apliquei branco diluído e mais violeta. Deixei secar e só agora duas horas mais tarde o fotografei ainda sem verniz que dará o toque final.
Parece Art Nouveau, faz-me lembrar livros que havia em casa da minha Avó cujos inícios de capítulo eram decorados com ilustração muito rebuscada a negro.
Entretanto, pus-me a ouvir um concerto que adoro desde há muito: Concerto para violoncelo de Elgar, que já aqui mencionei a propósito de Jacqueline Du Pré, a violoncelista inglesa que morreu muito nova , mas deixou um legado imortal.
Ficam aqui os dois quadros e o concerto em questão:
domingo, 15 de janeiro de 2012
O desenho
É curioso que nunca na vida achei que tivesse algum jeito para desenho, mas ultimamente, de vez em quando pego num bloquinho que tenho e desenho o que vejo, tentando ser original e não fazer fotocópia. Já uma vez pintei a cara do meu neto mais velho e o meu prof disse que não estava nada mal, a não ser a posição do pescoço. Depois disso poucas vezes desenhei aquilo que pinto.
Hoje , antes de pintar o quadro do inverno, resolvi desenhar o que via da janela a lápis de carvão e o resultado satisfez-me bastante. Lembrei-me de Van Gogh ( sou modesta!!!) que tem cartas imensas para o seu irmão Theo com os esboços a lápis de pinturas que depois ele enche de cor e vivacidade.
Gosto muito de desenhos a negro e vou tentar aperfeiçoar-me, usando um livro que a minha cunhada me deu há dois anos e que é mesmo para esse fim.
Aqui fica o esboço que hoje fiz:
Hoje , antes de pintar o quadro do inverno, resolvi desenhar o que via da janela a lápis de carvão e o resultado satisfez-me bastante. Lembrei-me de Van Gogh ( sou modesta!!!) que tem cartas imensas para o seu irmão Theo com os esboços a lápis de pinturas que depois ele enche de cor e vivacidade.
Gosto muito de desenhos a negro e vou tentar aperfeiçoar-me, usando um livro que a minha cunhada me deu há dois anos e que é mesmo para esse fim.
Aqui fica o esboço que hoje fiz:
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
David Hockney
Já há tempos escrevi sobre este pintor inglês que deve ser considerado o maior vulto do secs XX e XXI, dada a versatilidade da sua obra, a sua popularidade em todo o mundo e a grandeza das suas pinturas, colagens, cenários de filmes, entrevistas , livros , etc.Há muito anos que conheço o pintor de nome. Em tempos recebia uma revista para o ensino do Inglês, que se chamava Arts e que incluía excertos de livros publicados recentemente assim como pequenos posters de quadros feitos por artistas anglo-saxónicos.
Em tempos fotocopiei uma pintura de David Hockney de 1998 a preto e branco e dei aos meus alunos para eles especularem sobre a paisagem e as cores que ali não constavam. Foi a introdução a uma aula interessante sobre arte e os alunos, que queriam seguir essa via, ficaram entusiasmados e até pintaram as fotocópias à sua maneira, seguindo-se uma pesquisa sobre o pintor e a sua obra. Nunca mais me esqueci do nome do quadro - Garrowby Hill - e tive o prazer de o ver no Museu de Boston, onde a minha filha me tirou uma foto junto ao mesmo. É claro que a foto ficou com reflexos e não se vê muito bem a pintura.
No Natal a minha filha ofereceu-me um livro que fez os meus encantos. Chama-se : A bigger message: Conversations with David Hockney e já li as suas 240 páginas em 15 dias, tal é o fascínio que me suscitou.
Vão aqui algumas das frases com que me identifico totalmente. Questionado sobre o seu gosto pelas árvores, diz Hockney:
Trees are the largest manifestation of the life force we see. No two trees are the same, like us.We're all a little bit different inside, and look a little bit different outside...the trees become friends. I've always liked trees, but being here you look really hard at them. You notice things..."
Tradução minha:
"As árvores são a maior manifestação de força vital que podemos ver. Não há duas árvores iguais, como acontece connosco. Somos todos um pouco diferentes por dentro e a nossa aparência exterior também é um pouco diferente...árvores tornam-se nossas amigas. Sempre gostei de árvores, mas vivendo aqui, olho para elas mais intensamente. Noto coisas nelas."
Interrogado sobre a sua mudança de Los Angeles para o Yorkshire, donde é natural , explica:
Here the light might change every two minutes. Every day is totally different in this part of East Yorkshire. There is absolutely constant change.The light will be different , the ground changes colour.
" Aqui a luz pode mudar de dois em dois minutos. Cada dia é totalmente diferente nesta parte do East Yorkshire. Aqui a mudança é absolutamente constante. A luz é diferente, o solo muda de cor."
Sobre televisão: When I watch Tv these days I think there's just not enough to look at. It asks you to look at it, but then doesn't really give too much to look at.
" Quando olho para a TV hoje em dia, acho que não há suficiente que ver. Pedem-nos que olhemos para ela, mas não nos dão muito que valha a pena ver."
Poderia aqui transcrever mais frases do livro que me tocam, mas o inglês não é acessível a todos , de modo que fico por aqui, aconselhando este livro, que pode ser adquirido pela Amazon, a todos os que se interessam por Arte e pela pintura, em especial.
Em tempos fotocopiei uma pintura de David Hockney de 1998 a preto e branco e dei aos meus alunos para eles especularem sobre a paisagem e as cores que ali não constavam. Foi a introdução a uma aula interessante sobre arte e os alunos, que queriam seguir essa via, ficaram entusiasmados e até pintaram as fotocópias à sua maneira, seguindo-se uma pesquisa sobre o pintor e a sua obra. Nunca mais me esqueci do nome do quadro - Garrowby Hill - e tive o prazer de o ver no Museu de Boston, onde a minha filha me tirou uma foto junto ao mesmo. É claro que a foto ficou com reflexos e não se vê muito bem a pintura.
No Natal a minha filha ofereceu-me um livro que fez os meus encantos. Chama-se : A bigger message: Conversations with David Hockney e já li as suas 240 páginas em 15 dias, tal é o fascínio que me suscitou.
Vão aqui algumas das frases com que me identifico totalmente. Questionado sobre o seu gosto pelas árvores, diz Hockney:
Trees are the largest manifestation of the life force we see. No two trees are the same, like us.We're all a little bit different inside, and look a little bit different outside...the trees become friends. I've always liked trees, but being here you look really hard at them. You notice things..."
Tradução minha:
"As árvores são a maior manifestação de força vital que podemos ver. Não há duas árvores iguais, como acontece connosco. Somos todos um pouco diferentes por dentro e a nossa aparência exterior também é um pouco diferente...árvores tornam-se nossas amigas. Sempre gostei de árvores, mas vivendo aqui, olho para elas mais intensamente. Noto coisas nelas."
Interrogado sobre a sua mudança de Los Angeles para o Yorkshire, donde é natural , explica:
Here the light might change every two minutes. Every day is totally different in this part of East Yorkshire. There is absolutely constant change.The light will be different , the ground changes colour.
" Aqui a luz pode mudar de dois em dois minutos. Cada dia é totalmente diferente nesta parte do East Yorkshire. Aqui a mudança é absolutamente constante. A luz é diferente, o solo muda de cor."
Sobre televisão: When I watch Tv these days I think there's just not enough to look at. It asks you to look at it, but then doesn't really give too much to look at.
" Quando olho para a TV hoje em dia, acho que não há suficiente que ver. Pedem-nos que olhemos para ela, mas não nos dão muito que valha a pena ver."
Poderia aqui transcrever mais frases do livro que me tocam, mas o inglês não é acessível a todos , de modo que fico por aqui, aconselhando este livro, que pode ser adquirido pela Amazon, a todos os que se interessam por Arte e pela pintura, em especial.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Do Brasil já com fotos
Estou noutro mundo, meio- familiar, mais colorido, mais pausado,delicioso e brincalhao, maravilha tropical que nos, Portugueses, achamos por acaso.
Ontem passei o dia mais feliz da estadia, com sol radioso, temperaturas altas e um cruzeiro de sonho durante cinco horas a volta de Paraty, uma cidade turistica, pictorica, fotogenica ate mais nao, sossegada e segura. Posso andar aqui sozinha a qualquer hora e so as pedras da calcada trazidas de Portugal em troca de ouro (!) me assustam, pois sao enormes e escorregadias...nao ha passeios dos lados, os carros com cavalos percorrem as ruas, deixando rasto mal-cheiroso.
Parece que estamos parados no tempo e nao fossem os membros da sociedade de informacao, todos super inteligentes, que aqui se reuniram en congresso, a animacao seria nula.Assim ha sempre com quem conversar na Pousada onde nos encontramos , que e de sonho tambem.Ontem vi a verdadeira natureza tropical, completamente virgem...um Lake District cem vezes maior e com especies diversas, mas igualmente verdes. A agua e transparente...as fotos -mais de 200 - que levo vao ficar aqui muito bem.
Ontem de manha tive uma experiencia fantastica. Encontrei um pintor no seu atelier e estivemos a conversar longamente sobre as culturas brasileira e portuguesa, literatura e pintura. Ele tem pagina no Facebook e o seu nome e Luiz Murce, facilmente se encontra. Pinta quadros muito coloridos e sugestivos. Nao comprei ainda nenhum porque nao tenho cash e ele nao tem maquina visa...e muito dificil trocar dinheiro ou levanta-lo!!
Hoje fico por aqui, tenho dormido so cinco horas por noite, uma insonia enorme e constante, acordo as 5 am e levanto-me as 6, ficando com a manha toda so para mim, o que e fantastico. Mas a minha tensao tem andado alta por causa da comida muito salgada e as vezes nao me sinto a 100%.
Mas estou FELIZ.
No Domingo estarei de volta com a beleza das fotos ao vivo. Ate ja!
domingo, 14 de agosto de 2011
Domingo de Verão
Fiz este quadro há meses....mas nunca o puz aqui.
Gosto dele, inspira-me mesmo! É feito em madeira grossa e aguenta-se em pé , em necessidade de moldura. As cores são as minhas.....
UM BOM DOMINGO!
Uma das mais lindas canções brasileiras que conheço.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
E o mar....lá tão longe....
Foi a saudade, a nostalgia ou a ausência que me levaram hoje quase inconscientemente a pegar no pincel e nestas cores, azuis, verdes, amarelos, brancos, claros escuros, e a pintar
uma mancha que tanto pode ser o mar, como outra coisa qualquer....
uma mancha que tanto pode ser o mar, como outra coisa qualquer....
terça-feira, 2 de agosto de 2011
PARABÉNS , COR EM MOVIMENTO
Há 2 anos escrevia isto:
O meu lema foi sempre " HAPPINESS IS LOOKING FORWARD TO" - ou seja, a felicidade reside no anseio por alguma coisa. Este blogue é, ainda, apenas o anseio, a expectativa. E o gosto pela Arte.
Hoje posso dizer que este blogue é muito mais que um anseio, já é um "must" na minha vida. Todos os dias aqui escrevo ou coloco uma foto, uma pintura, uma notícia, uma opinião, uma sugestão, um entusiasmo...
Hoje resolvi pintar o meu blogue: Cor em movimento
Está aqui. Para todos vós que me lêem!
E em homenagem ao meu irmão que incentivou esta iniciativa, fica aqui um poema dele:
Que fazer
com a réstia de luar
que se acolhe no mar
no regaço da noite?
Transportá-la
nas mãos em concha?
Conservá-la
numa redoma?
Ou deixá-la
simplesmente
a cintilar
com o desejo ardente
de ser eu
o mar?
Mário Cordeiro
segunda-feira, 11 de julho de 2011
No reino dos azuis
Enquanto a minha filha cozinhava uma bela pasta de atum no WOK, sentei-me a fazer-lhe companhia e descobri uma telazinha, que em tempos tinha enchido de pastel de óleo só para experimentar o efeito. Ficou muito mal, o pastel não adere à tela e não faz efeito nenhum. Resolvi cobri-lo todo com acrilico duma cor azul esverdeada que comprei ontem e que é deslumbrante. Com branco comecei a desenhar formas sem muito nexo, nem intenção. Fiquei com um fundo que me lembrava o luar, um lago, algo de etéreo, mas faltava um foco central. Usei então a minha cor preferida - aquela que mais uso nas minhas pinturas, creio - o azul prussiano, para delinear uma árvore que atravessou o espaço, em poucas pinceladas. Fi-la com uma espátula, que acumula mais tinta e a espalha dum modo mais agressivo. Gostei do efeito. Aperfeiçoei o fundo, dando-lhe mais profundidade, e sobretudo , mais mistério.

Quando acabei, a pasta estava pronta e deliciosa. Foi a cereja no topo do bolo.
Lembrei-me agora duma canção que a minha filha colocou hoje no Facebook e que é cantada por uma das cantoras mais puras que conheço. Chama-se Loreena McKennitt. É canadiana e as as músicas são semore acompanhadas de instrumental exótico e harpa tocada pela própria, o que realça ainda mais a pureza da sua voz. A canção chama-se Greensleeves, é uma melodia tradicional de amor.
Quando acabei, a pasta estava pronta e deliciosa. Foi a cereja no topo do bolo.
Lembrei-me agora duma canção que a minha filha colocou hoje no Facebook e que é cantada por uma das cantoras mais puras que conheço. Chama-se Loreena McKennitt. É canadiana e as as músicas são semore acompanhadas de instrumental exótico e harpa tocada pela própria, o que realça ainda mais a pureza da sua voz. A canção chama-se Greensleeves, é uma melodia tradicional de amor.
sábado, 9 de julho de 2011
Mar imenso
Hoje viajei até à costa, na minha imaginação, passei umas boas horas à beira mar.
E que bom poder mexer na areia, tocar na água, retocar a espuma, alisar os seixos....pintar pode mesmo ser um prazer físico para lá do estético.
O quadro é grande, tem 80x 40, dá uma ideia de imensidão, necessária para o que eu queria fazer. Ter o mar na minha parede é quase como o pão na minha cozinha...preciso dele.
Vou pô-lo no meu quarto.
E ouvirei esta música...para me embalar....
quinta-feira, 7 de julho de 2011
No reino da fantasia
Hoje ao vir do Cidade do Porto, passei pela loja de artigos de arte e trouxe novas bisnagas, pinceis e uma tela quadrada. sentia-me com vontade de pintar...não sei porquê, queria experimentar outro estilo, tentar outras cores, métodos...
Não sou pessoa para fazer o mesmo quadro muitas vezes, embora já tenha repetido o tema do mar e das árvores muitas vezes. Quanto a abstractos, são todos diferentes, mesmo quando as técnicas usadas são iguais.

Hoje usei os meus dedos em vez dos pinceis, como as criança fazem na escola. Fi-lo eapontaneamente , molhando as pontas e tirando a tinta directamente das bisnagas. Gostei do efeito e fui completando até ter um quadro que me diz alguma coisa.
Enviei uma foto a um amigo meu inglês e ele não acreditou que só tivesse usado os meus dedos. Mas é verdade!
Ainda não lhe pus verniz nenhum, talvez o deixe assim mate.
E porque gosto muito deste poema de Sophia Mello Breyner, transcrevo-o aqui a acompanhar o quadro, que, provavelmente, nada tem a haver com ele.
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Chamei-lhe No Reino da Fantasia.
Não sou pessoa para fazer o mesmo quadro muitas vezes, embora já tenha repetido o tema do mar e das árvores muitas vezes. Quanto a abstractos, são todos diferentes, mesmo quando as técnicas usadas são iguais.
Hoje usei os meus dedos em vez dos pinceis, como as criança fazem na escola. Fi-lo eapontaneamente , molhando as pontas e tirando a tinta directamente das bisnagas. Gostei do efeito e fui completando até ter um quadro que me diz alguma coisa.
Enviei uma foto a um amigo meu inglês e ele não acreditou que só tivesse usado os meus dedos. Mas é verdade!
Ainda não lhe pus verniz nenhum, talvez o deixe assim mate.
E porque gosto muito deste poema de Sophia Mello Breyner, transcrevo-o aqui a acompanhar o quadro, que, provavelmente, nada tem a haver com ele.
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Chamei-lhe No Reino da Fantasia.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Back to painting
Ontem, Domingo, tive cá os meus dois homenzinhos, de 5 e 7 anos. Era expressamente proibido ver TV durante uma hora e meia. As actividades que se perspectivavam não eram muitas: ler, recortar e colar ( já houve tempo em que adoravam fazer isto), jogar jogos, pintar....optaram pela última e, entusiasmados, escolheram as telas que queriam das que havia aqui em casa. Estiveram entretidos durante uma hora, cada um com um avental e T-shirt velha, pinceis e bisnagas de cores diferentes.
Os quadros ficaram bonitos, um abstracto , o outro mais concreto, mas foram ainda húmidos para casa...para mostrar a obra feita aos pais e provar que não tinha havido TV, a não ser no resto do tempo que sobrou.
Para uma criança não tem TV em casa, esta exerce uma atracção fatal em casa dos Avós e é muito mais difícil para nós contermos esse ímpeto . Desta vez e já na véspera, consegui demovê-los do Panda Biggs, que é agora a coqueluche dos miudos, com os seus personagens esquisitos.
Todos passámos pelo mesmo. O fruto proibido é o mais apetecido....
Hoje fui eu que resolvi não ver noticiários, embora esteja interessada em saber a composição do governo. No Mezzo estavam a dar jazz e não me apetecia ouvir. Fui para a cozinha com a uma ideia e acabei por me sentar a pintar sobre uma tela que já tinha sido pintada anteriormene. Saiu isto.

Tenho o quadro aqui na estante em frente. Parece quase uma aguarela, mas é acrílico com bastante água.
Cada vez que olho para ele, à medida que seca, fica diferente.
Evado-me pelos campos e campinas dum país lá longe que nem sei qual é.Gosto do céu, dos montes, do espaço infinito...respiro nele e ganho alma.
Os quadros ficaram bonitos, um abstracto , o outro mais concreto, mas foram ainda húmidos para casa...para mostrar a obra feita aos pais e provar que não tinha havido TV, a não ser no resto do tempo que sobrou.
Para uma criança não tem TV em casa, esta exerce uma atracção fatal em casa dos Avós e é muito mais difícil para nós contermos esse ímpeto . Desta vez e já na véspera, consegui demovê-los do Panda Biggs, que é agora a coqueluche dos miudos, com os seus personagens esquisitos.
Todos passámos pelo mesmo. O fruto proibido é o mais apetecido....
Hoje fui eu que resolvi não ver noticiários, embora esteja interessada em saber a composição do governo. No Mezzo estavam a dar jazz e não me apetecia ouvir. Fui para a cozinha com a uma ideia e acabei por me sentar a pintar sobre uma tela que já tinha sido pintada anteriormene. Saiu isto.
Tenho o quadro aqui na estante em frente. Parece quase uma aguarela, mas é acrílico com bastante água.
Cada vez que olho para ele, à medida que seca, fica diferente.
Evado-me pelos campos e campinas dum país lá longe que nem sei qual é.Gosto do céu, dos montes, do espaço infinito...respiro nele e ganho alma.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Voltei a pintar
Hoje voltei a pintar...já não o fazia há mais de um mês, não me tem apetecido...e não andava inspirada. Sentia a falta de trabalho manual e até pensei em passar roupa a ferro, tenho algumas peças que necessitam desesperadamente de carinho, mas o cesto não exerceu nenhum apelo em mim e decidi pegar numa tela pequena, quadrada, com apenas 20cm. Usei 5 cores diferentes e tentei que a paisagem sugerisse a calheta, a estrada onde vivo na praia da Luz e donde se avista o mar profundo, azul, verde, com rochas incrustradas, como se pode ver no curto video que fiz lá.
Este quadro vai ser oferecido ao meu irmão mais novo,ele aprecia o local e a pintura.
Fica aqui uma foto do quadro...e o video.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Esra Sirman

Vou ter o prazer de conhecer esta pintora e fotógrafa turca amanhã em Faro.

Ela é um das pessoas que estará presente no meeting, onde 42 Woophians, se vão conhecer ou reencontrar. O programa promete - Cruzeiro na Ria Formosa - jantar em Faro, safari Faro by night e visita à cidade e museu no dia seguinte. Quem lá ficar ainda pode usufruir de outras actividades para além destas. Só voltamos na 2ª feira, de modo que conto ver um pouco mais da costa do sotavento algarvio, que já há muito não visito.
O meu amigo Stewart escreveu-me há dias e, para alem de outras considerações sobre pintura, aconselhou-me a obra desta nossa colega turca, de quem sabemos pouco, visto que no seu site escreve tudo na sua língua natal:)
Mesmo assim, e dado que é uma pintura totalmente diferente daquela que, em geral, coloco aqui, pensei seria interessante conhecer esta faceta da Esra, com quem contactei pela primeira vez através do site de fotografia ctado.
É pintura naif, para quem gosta desse estilo. Transcrevo aqui umas notas em espanhol sobre a Arte Naif:
El concepto naíf del francés naïf o naïve alude no solo a cierta ingenuidad que, aplicada en el arte, se formaliza en una graciosa falta de conocimientos técnicos y teóricos: en algunos casos suelen faltar un sistema de perspectivas o una línea de fuga así como un ajustado criterio de las proporciones o un elaborado trabajo cromático. En tal sentido lo naïf se ha asociado, en muchas ocasiones exageradamente, con el heterogéneo conjunto mal llamado "arte primitivo" y con el "arte infantil"; como quiera que sea, en francés el concepto de lo naïf y de la naïveté no sólo se circunscribe a lo ingenuo y la ingenuidad sino también a una grata sencillez que, en el arte, se trasunta por un evitar rebuscamientos o sofisticaciones.
Sem dúvida que a obra de Esra se inclui neste domínio, com a sua cor, ingenuidade, frescura e graça.



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sábado, 19 de fevereiro de 2011
I AM SAILING
Foi uma das canções que mais impacto teve em mim e nos meus alunos nos 80s. Resolvi pôr a canção no meu manual Work it Out, no tema Música e os alunos aderiam sempre à tarefa de cantarmos em côro - ou rapazes / raparigas - tornando aquele pedacinho da aula num hino ao mar e à vela.
Ontem remodelei este quadro de que não gostava
e tinha composto há 3 anos logo no primeiro ano da minha experiência artística. Ele até já tinha sido exposto em Lisboa, mas eu embirrava com ele. Assim está muito mais harmonioso e visto de longe é repousante.
Vai aqui com a canção do Rod Stewart, uma voz única e uma canção para a eternidade.
Ontem remodelei este quadro de que não gostava
Vai aqui com a canção do Rod Stewart, uma voz única e uma canção para a eternidade.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
60.000 visitas
Não sei como agradecer a todos os que valorizaram este blogue de tal modo que , se um dia, eu tiver de o deixar, vai ser por um motivo muito forte ou porque perdeu a razão de existencia.
Esta pintura que fiz há um ano é uma imagem de tudo o que aqui aconteceu. Este blogue nasceu na penumbra,timidamente, foi lançando ramos e raízes até alcançar o ar livre, o céu , e o infinito. E não se sabe que mais poderá acontecer...
Esta pintura que fiz há um ano é uma imagem de tudo o que aqui aconteceu. Este blogue nasceu na penumbra,timidamente, foi lançando ramos e raízes até alcançar o ar livre, o céu , e o infinito. E não se sabe que mais poderá acontecer...
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