terça-feira, 15 de setembro de 2009

Abstractos

Não sou muito dada a pintar quadros abstractos, embora adore vê-los nos museus e nas salas grandes, onde o quadro vale muito mais do que o resto. O que avalio no abstracto, mais do que a sugestão de figuras ou objectos, é o impacto da cor em mim, a coerência dos traços, a impressão que me deixa na mente. Acho que nem todos os abstractos são bons, muitos poderiam ser feitos por crianças e outros pretendem ser Arte, sem terem grande valor.
Num livro que mandei vir pela Amazon e que podem ver ao lado, li esta frase que ponho aqui à reflexão a acompanhar um quadro a pastel sobre papel, que fiz nestas férias.

"DARE TO PAINT ABSTRACTS, AND A WHOLE WORLD OPENS UP IN FRONT OF YOU."

Trad: Ousa pintar abstractos e o mundo inteiro abre-se diante dos teus olhos.

Será que ao pintar abstractos, se consegue exprimir mais do que se apenas pintarmos o figurativo e palpável? Então os pintores antigos e os modernos como a Paula Rego ( de que não gosto especialmente) não exprimem tanto como os cubistas ou expressionistas?

Gostava que me deixassem a vossa opinião em comentário. Please!