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sábado, 4 de setembro de 2010

Fin d'été

Hoje fiz esta pintura, sem grandes objectivos, só porque tinha saudades de pegar no pincel ao fim deste tempo todo. Comecei por tentar uma tela figurativa , uma ponte lindíssima cheia de musgo sobre um riacho que vi no Yorkshire Sculpture Park. Adoro a fotografia , tudo parece dourado e verde, a ponte reflecte-se no riacho e o efeito é surpreendentemente belo.

Não consegui...é demasiado pormenorizado e o efeito com a tinta perde-se. Nem sempre uma boa foto dá um bom quadro. Ou por outras palavras: é preciso muita arte para transformar uma foto numa linda pintura. E eu não sou muito artista em quadros figurativos a acrílico. Talvez em pastel me safasse melhor!

Acabei por usar as tintas que tinha na paleta e juntei-lhes massa de gel,aplicando tudo com a espátula fina.Foi este o resultado.

Faz-me lembrar o fim do verão, não sei porquê.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Abstractos

Não sou muito dada a pintar quadros abstractos, embora adore vê-los nos museus e nas salas grandes, onde o quadro vale muito mais do que o resto. O que avalio no abstracto, mais do que a sugestão de figuras ou objectos, é o impacto da cor em mim, a coerência dos traços, a impressão que me deixa na mente. Acho que nem todos os abstractos são bons, muitos poderiam ser feitos por crianças e outros pretendem ser Arte, sem terem grande valor.
Num livro que mandei vir pela Amazon e que podem ver ao lado, li esta frase que ponho aqui à reflexão a acompanhar um quadro a pastel sobre papel, que fiz nestas férias.

"DARE TO PAINT ABSTRACTS, AND A WHOLE WORLD OPENS UP IN FRONT OF YOU."

Trad: Ousa pintar abstractos e o mundo inteiro abre-se diante dos teus olhos.

Será que ao pintar abstractos, se consegue exprimir mais do que se apenas pintarmos o figurativo e palpável? Então os pintores antigos e os modernos como a Paula Rego ( de que não gosto especialmente) não exprimem tanto como os cubistas ou expressionistas?

Gostava que me deixassem a vossa opinião em comentário. Please!