domingo, 30 de janeiro de 2011

O sol quando nasce é para todos

Hoje resolvi ir à Foz mais cedo do que o costume, estava uma manhã linda, sem vento , embora fria. Muni-me de casaco quente, cachecol, luvas, IPOD, máquina fotográfica, romance e telemóvel e lá fui para a paragem do autocarro. 5m depois aí estava o 204, vazio, que em 10m me pôs na Rua do Farol ( gosto deste nome...). Estive umas duas horas na esplanada a ver a maré a encher, a ouvir música e a olhar para o mar.


Pouco li. Almocei um croissant com fiambre e um sumo de laranja. Havia pouca gente cá fora porque a humidade já se fazia sentir, embora o sol fosse quente. A vista é abrangente naquele local, vêem-se os veleiros, os petroleiros como sombras ao longe, as rochas muito nítidas de cores variegadas a serem chicoteadas pelas ondas que se desfazem em espuma dum branco imaculado. Lindo!
Apeteceu-me andar a pé - já estou habituada a exercício físico todos os dias e faz-me falta! - de modo que resolvi ir até ao Farol, que em contraluz, parecia uma miragem.
Pelo caminho, muitos joggers, casais, joven a conversar, namorados a tirar fotos, pescadores, gente rica e gente pobre, tudo em sintonia. É o que mais aprecio na Foz é a mistura de gente, não há distinção entre uns e outros e o sol é realmente para todos. à vinda passei por casas antigas na Rua da Senhora da Luz ( outro nome que soa bem) e observei como são pitorescas e coloridas, embora estejam no meio de prédios horrendos , tortos e mal construídos. O autocarro já estava à minha espera na paragem, foi só subir e partir.

Ao passar pelo Jardim Botânico ainda tirei uma foto ao portão, com o jardim iluminado pelo sol e as camélias a atapetar o chão, à espera da noiva...